As origens do cavalo chileno remontam ao ano 1540. De acordo com os registros, o conquistador Pedro de Valdivia introduziu na sua expedição os primeiros 75 exemplares. Eram potros e éguas e ele os cruzou no deserto de Atacama. Anos mais tarde, Alonso de Monroy levou mais 70 exemplares.
Dez anos depois da chegada de Pedro de Valdivia, portanto, a região contava com 500 exemplares do cavalo chileno. E, desse modo, iniciou-se o melhoramento de uma futura espécie. Os primeiros exemplares eram de porte pequeno, por isso cruzaram com indivíduos maiores a fim de se criar uma raça mais alta e elegante.
Foi no Chile então que esta raça finalmente ficou definida. Um chileno, o padre Rodrigo González Marmolejo, chamou para si a incumbência. Selecionou éguas de grande porte e cruzou com estes cavalos, nascendo assim o verdadeiro cavalo chileno.
A popularidade da raça chegou forte quando os guerreiros araucanos começaram a montar os exemplares. Trata-se do povo mapuche, indígenas da região centro-sul do Chile. Rapidamente provaram as suas qualidades enquanto cavalos. Depois disso os cavalos chilenos ganharam adeptos e foram espalhados por todo o Chile.
Os cavalos chilenos são em geral animais bastante ágeis e resistentes, mas não muito altos. Medem em média, 1,45m. A cabeça é bem parecida com a do Andaluz e suas orelhas são pequenas, com olhos bastante expressivos. Pescoço curto, mas muito grosso e firme.
Crina e cauda são vastas, tornando um animal bastante elegante esteticamente. A cor da pelagem é bem variada. O cavalo chileno é inteligente. Esta é sem dúvida a característica de maior destaque da raça. Calmo e dócil, excelente para a doma. Entretanto, é um cavalo rústico, com manias e costumes antigos.
Fonte: cavalos.animals.info, Wikipedia
Crédito das fotos: Wikipedia
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