Eles possuem uma ‘juba’ maravilhosamente grossa que combina com o seu físico volumoso
A raça é conhecida por sua cor castanha combinada com a juba branca. Podem ser mais facilmente encontrados na região da Floresta Negra do Sul da Alemanha. Os cavalos dessa raça lembram aqueles mostrados em conto de fadas infantis. Sua característica mais marcante é de fato sua enorme crina branca que contrasta super bem com sua pelagem quase sempre castanha escura.
Mesmo possuindo articulações mais rígidas que os demais companheiros de espécie, são ótimos para equitação e equoterapia, já que são bastante delicados. Em alemão a raça é chamada de Schwarzwälder Kaltblut. A criação de cavalos na Floresta Negra – Baden-Württemberg – está documentada a partir do início do Século 15 nos registros da Abadia de São Pedro, na Floresta Negra.
É um tipo de cavalo pesado, robusto, volumoso, como os cavalos de tração (draft), e era usado para o trabalho florestal e agrícola. Hoje em extinção, conjectura-se que o Cavalo da Floresta Negra deriva de animais que viviam na principal área de reprodução, que situava-se entre Hotzenwald para o sul e o Kinzigtal para o norte. A reprodução foi concentrada em volta dos mosteiros de São Pedro e de São Margen. Por este motivo, era anteriormente conhecida como St. Märgener Fuchs.
Uma associação da raça, em alemão Schwarzwälder Pferdezuchtgenossenschaft, foi fundada em São Margen em 1896, com o stud book iniciado no mesmo ano. Em 1935, no período da guerra nazista, a região de Baden assumiu os registros. Reiniciado após a guerra, em 1947, sob a administração francesa. O Schwarzwälder Pferdezuchtgenossenschaft foi refundado nos anos 90.
Após o final da Segunda Guerra Mundial , havia mais de 1200 éguas reprodutoras registradas. Com a mecanização da agricultura e do transporte, a demanda por cavalos de trabalho caiu rapidamente. Em 1977, o número de éguas caiu abaixo de 160, até que em 2007 o estado de conservação foi declarado pela FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – como ‘ameaçado’, em extinção. Em 2017, uma população de 88 garanhões e 1077 éguas foi relatada, mas a raça continua sendo apontada como ‘em perigo’.
Fonte e Fotos: Wikipedia