Hoje é comemorado o Dia Internacional do Cavalo e não poderíamos deixar de mostrar alguns números do animal que move nossos trabalhos.
Trazendo para o cenário econômico nacional, a representação do cavalo na economia do país está em constante crescimento.
Não apenas em números de rebanho, mas em negócios, exportações e competições. Uma cadeia de bens e serviços importante para a economia nacional.
Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em setembro último, com dados da Pesquisa Pecuária Municipal referente ao ano de 2020, o rebanho equestre nacional aumentou 1,9% em 2020, em relação ao ano anterior, somando 6 milhões de cabeças.
Ainda de acordo com o PIB do setor, 2016 movimentou 16 bilhões e, de acordo com os levantamentos do próprio setor, deve chegar a R$ 30 bilhões em 2021, gerando 3 milhões de empregos.
Apesar dos impactos da pandemia na economia global, o setor de equinos cresceu neste período.
O motivo foi que as pessoas passaram a viver mais no interior, e os esportes equestres, como o hipismo por exemplo, que são realizados em espaços abertos e individualmente, foram a saída encontrada para fugir com segurança da pandemia.
Eventos
Agora, com a retomada dos eventos presenciais, ainda com muita cautela, a tendência é de crescimento ainda maior do setor.
A expectativa das associações é de crescimento. Na raça Quarto de Milha, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), houve um aumento no número de inscritos na associação em 2021.
Foram 19.643 inscrições, aumento de mais de 34%, levando em consideração o Campeonato Nacional e Potro do Futuro de 2021, em comparação com 2020.
Já de acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM), em 2020 foram realizados 149 eventos, entre os quais as tradicionais Copa da Marcha e as Exposições.
Já em 2021, foram 220 eventos, mostrando aumento de 47%.
Leilões
Mesmo no formato virtual devido à pandemia, os pregões tiveram aumento significativos, fortalecendo a cadeia produtiva do cavalo.
Na Vaquejada, por exemplo, os leilões movimentaram cerca de R$ 800 milhões no ano, contribuindo também na geração de empregos, sendo mais de 20 mil diretos e 600 mil indiretos.
São números expressivos e que mostram que nosso amor pelos cavalos não é apenas um hobbie. É economia! Gera renda, investimentos e empregos, levando alimento à mesa dos brasileiros.
Por: Camila Pedroso
Fonte: IBGE/Vetnil
Foto: Pixabay
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