Prova que também classificou para a FICCC de 2018, teve alto nível dos competidores destacado pelos jurados
Esta prova busca avaliar as condições de adestramento dos equinos da raça Crioula, em movimentos elegidos a partir das necessidades do trabalho no campo, o objetivo da modalidade é também a valorização e o fomento dos exemplares da raça. Os conjuntos devem realizar Andaduras, Esbarradas, Troya (galope em círculos), Oito, Volapié (giro de 180º), Giro de Patas, Desmontar e Montar e Recuo, nessa sequencia para que a nota do conjunto seja validada.
A exemplo da final da Camperada, a chuva voltou a atingir Esteio/RS durante a final do Movimiento a La Rienda neste sábado, 23 de setembro. As provas aconteceram na pista do Cavalo Crioulo no Parque de Exposições Assis Brasil, promovidas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos – ABCCC. Tradicional em países como Argentina e Chile, consagrou como vencedor da Profissional A o conjunto formado pelo ginete Marcelo Renato de Souza e o cavalo CAC Cajuru Dante, que faturaram R$ 1,5 mil.
Marcelo Renato de Souza e CAC Cajuru Dante. Foto: Felipe Ulbrich/ABCCC DivulgaçãoSouza conquistou a vitória após desempate entre os dois animais que comandou na categoria e também levou para o Rancho Queimado, em Santa Catarina, a premiação de ginete destaque. Ele defendia seu título, já que foi o campeão em 2016. “Graças a Deus tive a sorte de ser primeiro e segundo lugar, o que para mim foi o respaldo de um trabalho de cerca de seis anos no Movimiento a La Rienda. Bastante satisfatório.”
Na categoria Profissional B, Pablo de Oliveira no comando de Mapuche Heroína levou o título. Na Amador A, o vencedor foi Osmar Mosimann montando Enrosco da Mal Abrigo, enquanto na Amador B o primeiro lugar foi de Roberto Hawerroth montando Galanteador do vô Aldo. Na categoria Crioulos do Futuro, o lugar mais alto do pódio ficou com Reinaldo Kreusch, que montou NMJ Índia Guapa. As provas das categorias A têm um nível de exigência maior.
O evento foi muito importante por ser o encerramento de um ciclo e também porque classifica para a FICCC do próximo ano. O corpo de jurados ressaltou que o nível muito elevado entre os competidores foi um dos destaques da edição desse ano. Como não é uma prova com a presença do gado, ela gira em torno da precisão dos movimentos e é extremamente técnica, portanto, precisa de muita correção, pouca reação e precisão nos movimentos para obter notas altas.
Fonte: AgroEffective Comunicação