Dos Souzas para a toda a família country brasileira

Servindo aos amantes do estilo Western, a GA Country Store tem no seu DNA amor pelo que faz

Um negócio que começou na garagem de casa e se transformou em uma marca referência entre os amantes do mundo country. A GA Country Store, com sede em Jaguariúna/SP, passou por diversas fases até se transformar no sucesso que é hoje. O trabalho foi árduo, as dificuldades bateram à porta, mas a empresária Marcia Helena Arioli Arruda de Souza persistiu e colhe hoje os frutos do seu esforço. Conheça agora a história dessa guerreira que comanda uma das mais renomadas lojas countries do país.

Marcia, na GA Western Store, com suas filhas e netos

Tudo começou em 1989 quando seu marido, Gilberto Arruda de Souza, após trabalhar 20 anos em uma multinacional decidiu mudar de ramo e abrir um negócio próprio. Márcia conta que ele sempre quis abrir uma selaria, pelo fato de ter nascido no interior de Minas Gerais e conhecer o negócio. “Fizemos a selaria na garagem de casa e fomos para Minas adquirir alguns produtos e equipamentos para cavalos a fim de comercializar. Além disso, ele pegou alguns consertos de selas e ai sim o negócio nasceu”, relembra Márcia.

Na época, Márcia era professora e trabalhava com o marido nas horas vagas, auxiliando-o na confecção de chinelos de couro e colocação de franja em selas. Ela conta que lecionou matemática até 1993, quando adquiriram o prédio onde se localiza a atual GA. Nesta época, a selaria passou a ser também uma loja. Com isso, Márcia optou por abandonar as aulas e se dedicar integralmente aos negócios da família.

Ela conta que neste início sofreu resistência dos clientes por trabalhar em um ambiente extremamente masculino. “Quando eles se deparavam com uma mulher atendendo na selaria eles não sentiam confiança, mas fui aprendendo muita coisa. Certa vez, o Gilberto não estava e eu fiz um concerto e mostrei ao cliente que além de eu ter costurado, ele poderia confiar na qualidade do meu serviço também”, menciona a empresária.

Márcia pontua que toda a experiência que teve ao lado do marido foi crucial para enfrentar a tragédia que assolou sua vida em 2003, quando um trágico acidente a deixou viúva e com duas filhas para criar. “Nosso sustento vinha todo da loja. Foi um tempo de batalha e eu estava preocupada com o futuro, mas repetia para mim mesma: vai passar tão rápido que nem vou perceber. Me entreguei de corpo e alma ao trabalho e os anos se passaram”.

A expansão da GA se deu quando Silvia, uma das filhas do casal, passou a atuar diretamente na empresa. Posteriormente, em setembro de 2017, a GA passou por uma reestruturação. Sobre a transição, Márcia afirma que este foi um momento muito marcante para a selaria. “Hoje, quando vejo tudo o que construímos, percebo que passamos por várias etapas. Começamos na garagem de casa, adquirimos o imóvel onde é a loja, introduzimos moda country e reestruturamos. Fomos montando um tijolinho por vez e hoje temos uma loja linda, bem falada e com uma clientela consolidada. O mais importante é que tudo isso foi construído em família”, reforça a matriarca.

la é enfática ao afirmar que “tudo o que é feito com amor só pode dar certo: Você faz um filho com amor, o filho só pode dar certo. Você constrói seu trabalho com amor, dá certo. Você constrói uma família, dá certo, porque ela foi feita com o amor e depois do amor vem o respeito admiração amizade e isso só tem que dar certo.”

Por Juliana Antonangelo
Foto: arquivo pessoal

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