A 45ª Expointer, a vitrine do melhor do agronegócio nacional, se encerrou no último domingo (4/9) deixando algumas marcas que ficaram na história: maior número de visitantes, superando as 772 mil pessoas, mais de R$ 7 bilhões em negócios e proporcionou experiências únicas para o público do campo e da cidade.
Os equinos foram a segunda categoria com maior representação de animais nessa edição, com 809 inscritos. Associações de raça como a do Cavalo Árabe, Crioulo e Mangalarga realizaram provas durante o evento, mostrando o melhor dos seus animais.
Dentro deste grande grupo, duas raças se destacam pela disparidade entre elas: o gigante Percheron e o pequenino Pônei.
Querido das crianças, o cavalo Pônei representou a segunda maior participação entre os equinos nessa Expointer. Foram 105 animais, perdendo apenas para o cavalo crioulo. “O Rio Grande do Sul tem 60% do plantel nacional de pôneis, com mais de 30 criadores registrados”, conta o presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Cavalo Pônei, Leonardo Cardoso.
De acordo com Leonardo, todos os pôneis participantes são de uma raça específica chamada Pônei Brasileiro, que se originou do cruzamento das raças Shetland e Falabella. Os filhotes nascem com 30 ou 40 centímetros, e os animais adultos têm de 80 a 90 centímetros de altura, a partir da cernelha. Com uma longevidade de até 30 anos, um pônei com boa genética pode custar até R$ 150 mil. “Hoje, a raça pônei é a mais procurada entre todas as de equinos, é a única que não briga com as outras. Ele é considerado um animal de estimação”, conclui Cardoso.
Percheron na Expointer
Por onde ele passava, atraia a atenção do público pela sua aparência imponente. A raça Percheron possui origem francesa e por sua robustez, é utilizada para transportar grandes cargas e tracionar implementos agrícolas, como arado, semeadoras e pulverizadores.
A raça também marcou presença na Expointer, desta vez com recorde de inscritos, com a participação de 27 animais. A raça participa da Expointer desde as primeiras edições, na década de 1970.
“A maior tropa de Percheron do Brasil está no Rio Grande do Sul, aqui existem mais de 20 criadores da raça. Um animal custa, em média R$ 80 mil, podendo chegar até a R$ 300 mil”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Percheron, Genaro Cunha.
Um cavalo Percheron nasce com 80 quilos e 1,20 metro, mas pode chegar a mais de uma tonelada quando adulto.
Mangalarga na Expointer
Promovida pelo Núcleo Riograndense de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga, a Exposição Mangalarga de Esteio contou com 60 animais em pista. A raça participa da Expointer há mais de 40 anos, realizando julgamentos dos animais. A lista completa com os campeões da raça pode ser acessada no site da ABCCRM.
Fonte: Assessoria Expointer/ Correio do Povo
Fotos: Divulgação
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