IBEqui busca atualização do estudo Complexo do Agronegócio do Cavalo

Principal referência para artigos técnicos, científicos e jornalísticos no país desde 2006, material foi atualizado pela última vez em 2016

O Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) tem trabalhado visando a atualização do estudo “Complexo do Agronegócio do Cavalo”. Tanto que na semana passada, o presidente da Junta Administrativa, Manuel Rossitto reuniu-se com o deputado estadual Itamar Borges (MDP-SP). Afinal, ele é também coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista.

Portanto, no encontro Rossitto entregou ao deputado um ofício em nome do IBEqui. Sobretudo, o documento solicita a atuação da frente parlamentar junto à ESALQ/USP e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para nova revisão do trabalho.

Antes de mais nada vale lembrar que o Complexo do Agronegócio do Cavalo foi publicado originalmente em 2006. Depois, atualizado pela última vez em 2016. Todavia, o estudo apresenta dados que mostram a importância da indústria equestre à economia e à sociedade brasileira.

“Mais de uma década depois e o trabalho continua sendo referência econômica para diversos artigos técnicos, científicos e jornalísticos. Uma revisão dos dados e também da metodologia se faz necessária. Isso para se ter um melhor entendimento e dimensão desse setor tão importante para o agronegócio brasileiro. Por essa razão, solicitamos, via Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista, a atualização do referido estudo”, explica Manuel Rossitto.

O cavalo como negócio

A última revisão do estudo “Complexo do Agronegócio do Cavalo”, aponta que a indústria equestre movimenta, todos os anos, R$ 16,5 bilhões no Brasil. Ademais, são 5,4 milhões de animais e mais de mil propriedades rurais focadas na equideocultura. O que gera, aproximadamente, 3 milhões de empregos diretos e indiretos.

Em 2019, por exemplo, estima-se que o setor registrou um faturamento de R$ 600 milhões com a realização de leilões. Bem como a comercialização direta de animais das diversas raças que compõem o plantel nacional. São ainda inúmeras provas todos os anos, de diferentes modalidades.

“Potência econômica e social brasileira, a equideocultura representa um campo fértil de oportunidades. Uma verdadeira cadeia produtiva que movimenta a economia e gera impactos sociais positivos ao país. A revisão desses dados é extremamente importante para seguirmos mostrando a relevância do setor”, afirma Ricardo Amadeu Sassi, membro da Junta Administrativa do IBEqui, conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Paint (ABCPaint).

Sobre o IBEqui

 O Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) foi fundado em 24 de agosto de 2020, com cinco pilares de atuação: Assuntos Regulatórios; Cultura e Ações Sociais; Sanidade Animal; Segurança Jurídica e Bem-Estar Animal e Esportes Equestres.

Sobretudo, a missão do instituto é unir e fortalecer todos os elos da cadeia produtiva brasileira do cavalo. Isso, aliás, a partir de diferentes atividades e iniciativas, com fundamentação em estudos técnicos como o “Complexo do Agronegócio do Cavalo”.

“Para as 27 entidades que compõem o IBEqui – 10 de raças, 13 de modalidades e 4 correlatas – esses números demonstram a força do segmento. Além disso, indicam que ainda há muito a ser explorado. São dados fundamentais ao planejamento estratégico do instituto e de toda a indústria equestre. Por isso, reforçamos a necessidade de uma nova revisão. Isso é fundamental para garantir informações precisas, atualizadas e previsibilidade nas ações de toda cadeia produtiva do cavalo”, finaliza Manuel Rossitto.

Fonte: ABQM
Crédito da foto: Divulgação/ABQM

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