O Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) tem buscado defender a criação de políticas públicas para a equideocultura. Tanto que, recentemente, o presidente da Junta Administrativa da entidade, Manuel Rossitto, apresentou ideias de temas ao Subsecretário de Ambiente de Negócios e Competitividade do Ministério da Economia, Jorge Luiz de Lima.
Acima de tudo, a criação de políticas públicas para a equideocultura tem como objetivo incentivar o desenvolvimento dos negócios relacionados ao cavalo.
“Dentro das políticas públicas é muito importante a nossa redução de custo. Além do engajamento das universidades brasileiras e a busca de experiências em outros países para resolver problemas. Como, por exemplo, a infecção por mormo”, disse Rossitto.
Dessa forma, as ideias foram apresentadas após reunião promovida por vídeoconferência no dia 29 de outubro, pelo Conselho Superior da Indústria da Construção (Consic), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O subsecretário, que estava fisicamente presente, mostrou interesse pelas propostas e se colocou à disposição para participar de uma reunião de diretoria do IBEqui.
Temas das políticas públicas
O tema da reunião do Consic abordou o projeto de redução do custo Brasil. Com isso em mente, Rossitto, que também é vice-presidente do Consic, falou posteriormente com o subsecretário.
Entre os temas abordados, a importância do agronegócio do cavalo estar aliado com o governo. Bem como oferecer conhecimento por meio da iniciativa privada na elaboração de políticas públicas e encaminhamento de solução.
Como exemplo, citou o fato de cavalos brasileiros obrigatoriamente fazerem quarentena no Uruguai. Estes, sobretudo, que vão competir em esportes equestres ou, posteriormente, vendidos na Europa.
Sendo assim, na conversa com Jorge Luiz de Lima, Rossitto apresentou dados do setor. Demonstrando, portando, sua importância econômica. Além disso, levantou a questão do decreto 65.25, de 15 de outubro de 2020, do estado de São Paulo, que aumenta em 20% o custo de ICMS para transporte de animais dentro do estado.
“Na atual circunstância não cabe mais aumento de tributo. É preciso um trabalho em conjunto para que essa situação não aconteça. Temos que reduzir os tributos e baixar o custo da máquina pública”, afirmou.
General de Divisão do Exército, Adalmir Domingos, também participou da apresentação do instituto depois da reunião do Consic. Dessa forma, se colocou à disposição para agendar reunião com o comando do Exército.
Sobretudo, com objetivo de buscar um trabalho conjunto dentro da pauta prioritária do IBEqui. Já que o Exército tem uma cavalaria e seria interessante uma parceria.
Sobre o IBEqui
Fundado em 24 de agosto de 2020, o Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) mantém cinco pilares de atuação: Assuntos Regulatórios; Cultura e Ações Sociais; Sanidade Animal; Segurança Jurídica e Bem-Estar Animal e Esportes Equestres.
Sua missão é unir e fortalecer todos os elos da cadeia produtiva do cavalo, por meio de diferentes atividades e iniciativas, a partir da fundamentação em estudos técnicos. Potência econômica e social do agronegócio brasileiro, a equideocultura representa um campo repleto de oportunidades.
Com um expressivo rebanho de equídeos, o setor gera mais de 3 milhões de empregos e movimenta R$ 16 bilhões ao ano. Para as 27 entidades – 10 de raças, 13 de modalidades e 04 correlatas – que compõem o instituto, esses números demonstram a força do segmento e indicam que ainda há muito a ser explorado.
Fonte: ABQM
Crédito da foto: Divulgação/ABQM
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