As referências ao Irish Draught Horse datam do Século 18. Acredita-se que o desenvolvimento da raça se deu quando no cruzamento do então Irish Hobby, comum na Irlanda, com cavalos de guerra anglo-normandos do Século 12; raças ibéricas dos naufrágios da Armada espanhola do Século 16, Clydesdale e garanhões puro-sangue.
O Irish Draught Horse ou cavalo de tração irlandês é a raça nacional de cavalos da Irlanda que se desenvolveu principalmente para uso em fazendas. Hoje, eles são especialmente populares para o cruzamento com puro-sangue e raças de ‘sangue quente’. Dessa forma, produzem os populares cavalos esportivos irlandeses, que se destacam nos níveis mais altos de equitação e hipismo.
Do cruzamento com Clydesdales, usado em algumas áreas de transporte mais pesado, resultou em um Irish Draught Horse mais alto. Por outro lado, características como resistência e conformação chegaram com a introdução do sangue puro-sangue. Criado, sobretudo, para ser um cavalo de trabalho versátil, adequado para trabalhos de tração, sob arreios e sela.
Um dado curioso sobre a criação do Irish Draught Horse é a ideia de serem de baixo custo de manutenção. Por isso, passavam todo o verão no pasto, complementando sua alimentação com forragem, nabo cozido e restos de ração para o gado.
O stud book da raça se formou apenas no Século 20, em 1917, quando o governo introduziu o registro de garanhões e éguas em 1907 e 1911, respectivamente. De acordo com os livros do Ministério da Agricultura da época, o contingente era de 375 éguas e 44 garanhões.
Os livros de registros se perderam em um incêndio, mas se sabe que muitos exemplares foram exterminados nas guerras. Hoje, encontramos Irish Draught Horse também no Canadá, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.
Fonte: DiscoverTheHorse,Wikipedia
Crédito das fotos: Wikipedia
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