Cerca de R$ 13 milhões são movimentados no Espírito Santo através dos cavalos

São mais de 11 mil criadores de cavalos e cerca de 66 mil animais cadastrados, setor segue em crescimento no estado e no país

O mercado equestre segue em ascensão no Brasil e, parte disso se dá ao movimento que associações de raças e modalidades veem fazendo para o fomento do cavalo. De acordo com os dados da “Revisão do Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo”, do Ministério da Agricultura e Agropecuária (MAPA), de 2022, o faturamento desse mercado no Brasil é de R$ 16 bilhões anualmente.

Mercado de Cavalos no Espírito Santo

No Espírito Santo, R$ 13 milhões são movimentados por ano com o agronegócio de cavalos. São 11.333 criadores de cavalos e cerca de 66.212 equídeos cadastrados junto ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf). Segundo levantamento da entidade, Ecoporanga é o município que se destaca com o maior número de criadores (1.451 produtores), totalizando 7.659 animais.

O criador e integrante da diretoria da Associação Capixaba dos Criadores de Mangalarga Marchador do Espírito Santo, Daniel Costa, conta que nos últimos oito anos o setor tem sido bem aquecido em âmbito estadual e nacional.

Segundo ele, o momento está sendo de eventos de marcha de cavalos, exposições e copas que acabam estimulando o comércio para o tipo de perfil de quem quer comprar cavalos e ter condições para disputas. Mesmo diante do bom mercado atual, Costa comenta que existe um limitador no Estado: a mão de obra especializada, que influencia diretamente na criação dos cavalos.

Ele diz que o Senar disponibiliza os cursos de Equideocultura: Doma Racional e Rédea à comunidade rural, que são elogiados pelo criador. “Todos meus funcionários que cuidam diretamente da criação dos cavalos são capacitados nesses cursos. Para quem está iniciando e tem vontade de desenvolver essa área, é fundamental e imprescindível estar atualizado”, conta.

A paixão por cavalos também move profissionais, como é o caso da médica veterinária Carolina Benincá. Ela cuida de vários animais da raça manga-larga marchador de todo o Estado. Segundo ela, são equinos que exigem uma rotina regrada, por, na maioria das vezes, são competidores.

Filhos de pais veterinários, Luiz Fernando Lafayette, de 18 anos, cria 9 cavalos da raça Mangalarga Marchador no sítio da família em Alfredo Chaves, no Sul do Estado. Não bastasse isso, nas provas de marcha ele mesmo monta nos animais. “É uma raça dócil. Cresci com cavalos em casa e o amo. Quero ser veterinário por causa dessa minha paixão”.

Fonte: Tribuna Online
Fotos: Reprodução/Pexels

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