Em diversas partes do Brasil é comum e cultural a realização de cavalgadas, passeios ou mesmo conjuntos solitários cavalgando pelas estradas. Os cavalos são animais ariscos, e essa situação, se não houver boa conduta por parte dos motoristas, pode causar graves acidentes.
Na natureza, os cavalos são predados, pressas que são atacadas por animais em busca de alimento e para se protegerem, tem o medo como um instinto de sobrevivência, são chamados animais de fuga.
Por mais que eles sejam domesticados, treinados, este instinto de preservação nunca deixará de existir e ao primeiro sinal de perigo, eles tendem a fugir e este é o ponto chave para os cuidados nas estradas.
Os ruídos comuns no trânsito como velocidade alta, ronco do motor, buzinas e até mesmo gritos e acenos com as mãos pode assustar o cavalo e ele pode sair do controle podendo causar a queda do cavaleiro, atropelamentos, ou mesmo sair em disparada para o meio do transito, podendo causar atropelamentos e até mortes.
O que fazer ao cruzar com cavalos?
Por isso, ao passar por um grupo de cavaleiros ou mesmo um conjunto solitário, diminua a velocidade do veículo, 20 km/h no máximo, mantenha uma distância mínima de dois metros e mude de faixa, se possível. Não buzine, grite ou acene repentinamente e se algum animal se assustar, pare o veículo e espere a situação se acalmar e o cavaleiro controlar o cavalo.
Por Camila Pedroso . Redação Cavalus, com informações de Fábio Cox de Britto Pereira.
Fotos: Reprodução / Freepik
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