A pandemia de Covid-19, que afetou o mundo inteiro, causou impactos não só na saúde, mas em toda a cadeia produtiva, como empresas, fornecimento de matéria prima, alimentação e muito outros setores.
Com isso, várias empresas precisaram se reinventar durante este momento e buscar alternativas com menos impacto no mercado. O gerente comercial da Mustad Brasil, Jasle Lemos, comenta que a pandemia causou muitas mudanças, que influenciaram diretamente no mercado.
Um dos pontos abordados pelo gerente comercial, que atua no cargo há oito anos, é o reajuste nos produtos comercializados pela empresa. De acordo com Jasle, em um cenário sem pandemia, esse reajuste era feito de forma anual, com base na inflação. Contudo, em tempos atuais, os aumentos se tornaram frequentes, devido ao aumento no valor da matéria-prima (aço), e aumento do dólar.
Apesar oscilação no valor da moeda americana, o preço do aço é o que mais induz no aumento do produto final. “De dezembro, até o momento, nossa matéria-prima sofreu um aumento de 62%. Esse aumento influência, diretamente no produto”, explica Jasle.
Principais Impactos
Assim como outras empresas, a Mustad Brasil precisou se adaptar ao cenário atual em que vivemos. Dentre as ações organizadas pela companhia, está o cuidado com os funcionários, alguns em home office, protocolos sanitários seguidos à risca, adequação de espaços compartilhados (refeitório) para o distanciamento social, entre outras ações que adentram o “custo covid”, um centro de custo direcionado para estes cuidados.
Com o aumento do aço e da embalagem, a empresa precisou criar estratégias para reduzir o custo de produção sem afetar a qualidade final do produto. O gerente comercial destaca que o reajuste se faz importante para a entrega de algo de qualidade, levando em consideração que os produtos de ferrageamento e casqueamento estão diretamente ligados ao ‘Bem-Estar Animal’.
Além do preço, a empresa precisou lidar com a falta de matéria-prima, situação que afetou diversas indústrias em todo o mundo e que afeta diretamente em seu preço, contribuindo assim, para o reajuste no produto final.
Apesar dos custos e aumento da matéria-prima, houve também impacto positivo na empresa: aumento na procura de produtos. O gerente comercial associa esse aumento com o número de pessoas que estão deixando as cidades para ficar em fazendas, ranchos, locais em contato maior com a natureza e, consequentemente, com os cavalos.
De acordo com a Folha de São Paulo, em setembro do ano passado, a procura por imóveis no campo ou no litoral do estado teve um aumento de 600%. Apesar de não existir um índice comparativo com relação as pessoas que já possuíam um local afastado, esse dado vai de encontro com a fala do gerente comercial, que aponta a necessidade das pessoas em alternativas de lazer ao ar livre e longe de aglomerações.
É a partir dessa necessidade, que os produtos da Mustad Brasil começam a ter uma procura maior. O contato com os cavalos está diretamente ligado ao bem-estar das pessoas, seja físico ou mental, com isso, há uma procura maior em produtos para equinos, como ferraduras e ferramentas para o casqueamento.
Expectativas
Apesar dos impactos, a empresa segue como líder no seu segmento e com expectativas positivas para o decorrer do ano. “A Mustad Brasil mantém a liderança no mercado, estamos acima da média, considerando o período. Então, estamos muito otimistas com os próximos meses”, afirma Jasle.
Por fim, o gerente comercial reforça o compromisso da Mustad Brasil com os seus clientes, que é entregar produtos de qualidade, que auxiliam no bem-estar do cavalo, indo além do ‘preço’, mas sim no ‘valor’ que são entregues.
Instagram: @mustadbrasil | Site: https://brasil.mustadlatam.com
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Por Heloísa Alves
Crédito da foto: Divulgação/Mustad
