Documento, baseado nos pilares Econômico, Jurídico, Saúde Humana e Bem-Estar Animal, foi apresentado à imprensa na semana passada
Essa semana, entidades representativas de raças equinas, modalidades esportivas e atividades correlatas realizaram a entrega oficial do Protocolo Sanitário Unificado de Bovinos e Equinos às secretarias de Agricultura e Abastecimento e Esportes do Estado de São Paulo.
O documento foi entregue aos secretários Gustavo Junqueira (Agricultura) e Aildo Ferreira (Esportes). Também prestigiou o momento o presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista (SP-AGRO), deputado estadual Itamar Borges.
O Protocolo Sanitário Unificado foi, portanto, a primeira medida conjunta tomada pelas entidades para a regulamentação da realização de provas equestres, exposições morfológicas, julgamentos e leilões no estado de São Paulo. O próximo passo agora é aguardar as decisões dos órgãos governamentais estaduais, assim como sugestões oficiais de alterações no documento.
Ademais, vale ressaltar que o protocolo cumpre todas as legislações já existentes e previstas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). E apresenta medidas básicas para mitigar todos os pontos de contaminação. A saber, desde a saída do animal da propriedade, até a chegada ao local da atividade e seu retorno.
Na semana passada, o Protocolo Sanitário Unificado Equinos e Bovinos havia sido apresentado à imprensa especializada em uma reunião virtual. Além da imprensa, os representantes das entidades participantes estavam presentes.
Trata-se ainda de um documento baseado nos pilares: Econômico, Jurídico, Saúde Humana e Bem-Estar Animal (atividades do cavalo atleta). O protocolo também se faz de relevante importância no aspecto econômico do setor e das regiões. Cumpre, sobretudo, todas as legislações já existentes e previstas devido à pandemia.
Pronunciamento
Logo após a entrega, os parlamentares fizeram pronunciamento aos representantes das entidades em reunião virtual.
“Estamos satisfeitos em poder auxiliar na entrega deste protocolo sanitário que vai mitigar todos os pontos de contaminação da doença. Com muita responsabilidade e foco sempre na saúde de todos, vamos retomando às nossas atividades”, comenta o secretário de Esportes do Estado de São Paulo, Aildo Ferreira.
Gustavo Junqueira, grande incentivador dessa união entre as entidades e apoiador da retomada das provas equestres, propôs ainda uma parceria para a testagem, através do Instituto Biológico da SAA. “Uma força tarefa foi montada com pesquisadores capacitados e treinados para a realização dos diagnósticos. A unidade cumpre os requisitos de Segurança Biológica Nível 3. É a tecnologia do agro a serviço da saúde da população”, destaca o secretário.
“O complexo do agronegócio do cavalo no Brasil é extremamente expressivo. Representa R$ 16 bilhões no PIB do país. A atividade responde por mais de 3 milhões de empregos. Essa indústria movimenta toda a cadeia produtiva e ajuda a desenvolver os municípios, além de aquecer a economia, gerando empregos diretos e indiretos, por meio de negócios e eventos. Parabéns às entidades envolvidas”, frisa Itamar Borges.
Quem subscreve o protocolo Protocolo Sanitário Unificado?
Desse modo, representam as associações de criadores de equinos e bovinos: Árabe (ABCCA), Appaloosa (ABCCA), Brasileiro de Hipismo (ABCBH), Mangalarga Marchador (ABCCMM), Mangalarga Paulista (ABCCRM), Paint Horse (ABCPaint), Corrida (ABCPCC), Puro Sangue Lusitano (ABPSL), Quarto de Milha (ABQM) e Zebu (ABCZ).
Enquanto pelas modalidades, assinam as entidades: Hipismo Rural (ABHIR), Vaquejada (ABVAQ), Apartação (ANCA), Cow Horse (ANCH), Rédeas (ANCR), Laço Individual (ANLI), Três Tambores (ANTT), Western Pleasure (ANWP), Rodeio (CNAR/Os Independentes), Hipismo (FPH) e Corrida (JCSP). Dentre as correlatas: Veterinários de Equídeos (Abraveq), Câmara de Equideocultura/MAPA, Sindicato dos Leiloeiros (SNLR) e Sociedade Rural Brasileira (SRB).
IBEqui
O resultado dessa união será, acima de tudo, a criação do Instituto Brasileiro de Equideocultura. O IBEqui terá como missão promover o crescimento do setor, através de atividades de relevância econômica, pública, social, sustentável e cultural, a partir da fundamentação em estudos técnicos.
Ademais, sua atuação ainda terá como premissa a promoção dos valores de preservação do meio ambiente, Bem-Estar Animal, sanidade e responsabilidade social.
Fonte: Jequitibá Comunicação Estratégica e ABQM
Crédito da foto: Pixabay
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