A entrevista de hoje na retrospectiva das raças é com o Segundo Diretor Vice-Presidente da Associação Brasileira dos Criadores do Jumento Pêga (ABCJPêga) Flavio da Silva Assis.
Durante a entrevista, ele fez um balanço da raça em 2021 e ressaltou o Leilão Top da Raça Pêga, que surpreendeu a todos com o volume de vendas e pela qualidade dos animais apresentados.
Acompanhe a entrevista!
Equipe Cavalus Comunicação: Como foi 2021 para o Jumento Pêga?
Flavio da Silva Assis. Mesmo com a pandemia, nós tivemos um crescimento em torno de 200% em números de registros, crescemos bastante em quantidade de sócios ativos chegando a 543 sócios.
Somos uma raça que existe há mais de 70 anos e estamos em crescimento. O grande trunfo do Jumento Pêga é a funcionalidade, docilidade, e com a evolução genética da raça, conseguimos aumentar o número de adeptos.
O muar era muito criticado, era considerado um animal bravo, coiceiro, e hoje, com a evolução genética, conseguimos um animal dócil, bonito e apresentável, e isso vem conquistando outros adeptos que até então não acreditavam que o muar pudesse ser manso, de sela e de passeio.
Equipe Cavalus Comunicação: Como foram os leilões da raça em 2021?
Flavio da Silva Assis. Devido à pandemia, os leilões foram todos virtuais, foram um sucesso, vários criatórios fizeram seus leilões, nós fizemos no mês de novembro (25) o leilão Top da Raça Pêga, o leilão oficial, com recorde de faturamento de quase R$ 900 mil.
Foram ofertados 28 animais entre jumentos e muares, todos os animais rigorosamente selecionados, com alta carga genética e retirados da cabeceira dos criatórios. Foi uma surpresa muito grande para toda a diretoria, os criadores e vendedores.
Equipe Cavalus Comunicação: Como será a Nacional da Raça em 2022?
Flavio da Silva Assis. Existe um trabalho sendo desenvolvido há várias gestões sobre realizar as exposições de maneira itinerante então, nós tínhamos um planejamento de realizar este ano em Franca, interior de São Paulo, mas devido à pandemia, infelizmente, não houve exposição. Estamos abertos para o ano que vem, e se a pandemia permitir, fazer a exposição em Franca em 2022.
Por: Camila Pedroso
Fotos: Divulgação
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