Antonio Junqueira de Queiroz assumiu a pasta da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo em janeiro, na atual gestão do governador Tarcísio de Freitas. Produtor rural e formado em administração pela Esan/FEI, foi secretário adjunto do secretário João Sampaio entre 2007 e 2011; membro do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP; Diretor Tesoureiro da Sociedade Rural Brasileira 2002 a 2007; Conselheiro da Sociedade Rural Brasileira entre os anos de 2002 e 2020 e membro do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag/Fiesp).
Além deste vasto currículo profissional, o que muita gente nem imagina é que Junqueira é um apaixonado por cavalos e que eles fazem parte de muitas das histórias de vida do novo secretário.
Seu sobrenome Junqueira, já entrega uma parte desta história, afinal, seus familiares maternos são os responsáveis pelo desenvolvimento da raça Mangalarga no país. “Meus tios sempre criaram cavalos e eu cresci no meio deles. Comecei a montar aos cinco anos de idade e não parei mais, até tenho um desvio na coluna por culpa deles”, brincou o secretário.
Nascido em Colinas, interior do estado de São Paulo, sempre teve relação com o campo e com os cavalos. Ele era sócio de um clube da cidade, o Clube Hípico de Colina, que tinha um time de Polo. Nascia ali um amor pelo esporte que ele pratica até hoje. “Tenho uma chácara em Indaiatuba (SP) e lá o Polo é muito forte. Continuo praticando e hoje faço parte da ‘Turma da Bengala’, um grupo de pessoas com a idade um pouco mais avançada (risos) que se reúne para praticar o esporte”, afirma.
Fazenda do Estado
Além da sua relação familiar com a raça Mangalarga, um tio avô de Antonio Junqueira de Queiroz, Abílio Junqueira Filho, foi o responsável pela instalação da Fazenda do Estado na cidade de Colina. “Ele era prefeito da cidade e ofereceu o espaço para a criação da fazenda. Nessa época, eles criavam Mangalarga lá e depois passaram a criar Puro Sangue Inglês. Neste momento, o senhor Abílio Casprado levou o Polo de São Paulo para a Fazenda e assim nasceu o esporte na região de Colina”, relembra.
O cavalo só faz amizades
Na sua infância e juventude, Antonio Junqueira de Queiroz frequentava as festas de cavalos que tinham na região de Colina, e em determinada festa acabou conhecendo a sua esposa, Renata, com quem teve duas filhas Maria Antônia e Maria Thereza, que acompanham a mãe na pratica de Salto.
“Na minha família, existe uma brincadeira que os Junqueiras têm cavalos e cachorros da raça Fox Paulistinha, e com isso a esposa precisa gostar também de cavalos, e eu tive sorte que a minha adora”, brinca.
Hoje, apesar de seu amor pelos cavalos, ele não cria. Tem alguns animais em sua propriedade em Indaiatuba (SP) para utilizar para passeios. “O cavalo é uma cachaça difícil de largar. Eu já vendi muitos cavalos, criei, mas hoje eu tenho apenas para passeio. Adoro montar meus animais e percorrer a fazenda. Quando chego lá, deixo o carro de lado e só uso o cavalo”, afirma Antonio Junqueira de Queiroz.
Por Camila Pedroso . Redação Cavalus
Fotos: Reprodução / Arquivo pessoal / Sérgio Andrade / SAA
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