Aos 13 anos de idade, o laçador sofreu acidente que quase o deixou sem andar a cavalo para sempre
Um carro a 90 km/h atingiu Jared Fillmore, aos 13 anos de idade, por trás, enquanto ele e alguns amigos caminhavam por uma estrada rural. Na época, os médicos chegaram a dizer que ele nunca mais andaria a cavalo. Contudo, sete anos depois, o laçador levou para casa o prêmio de US $ 25.000 do The American, em parceria com Colby Lovell.
“Havia uma boa chance de eu morrer. Eu tinha 32 ossos quebrados e precisava de cirurgia no cérebro. Disseram-me que havia uma boa chance de eu nunca mais andar a cavalo ou andar e conversar novamente”.
Na época, o cowboy de Utah havia se classificado para o National Little Britches Rodeo. Mas depois do acidente parecia que seus sonhos de rodeio tinham ficado no passado. Afinal, o acidente o colocou em coma por 10 dias no Hospital Infantil Primário em Salt Lake City.
Inevitavelmente, ele foi submetido a duas cirurgias cerebrais pelo Dr. Marion “Jack” Walker, o neurocirurgião famoso por separar gêmeos siameses. Dessa forma, uma placa foi implantada na cabeça de Fillmore e, depois, ele foi submetido ainda a uma cirurgia plástica no rosto.
Se não bastasse isso, o seu braço ficou preso em uma tipoia por cerca de cinco meses. Mas isso não o impediu de pegar uma corda assim que teve oportunidade.
Ainda mais porque os cavalos são frequentemente usados em terapias de todas as variedades e com Fillmore não foi diferente. “Eu gosto muito de equitação porque eles me ajudaram nessa recuperação. Cavalos eram a minha saída.”
Retorno de Fillmore
Voltar à sela também o ajudou a voltar à vida. Quando Fillmore tinha 15 anos, ele enviou uma mensagem para Lovell no Instagram pedindo conselhos sobre Laço. Quando ele conseguiu sua permissão em 2019, Fillmore tinha outra pergunta para os seis vezes qualificado do Wrangler National Finals Rodeo.
“Perguntei a ele o que seria necessário para que ele ficasse comigo e ele disse que eu teria que me mudar para lá. Então mudei de Payson, Utah, para Madisonville, Texas, na primeira parte de 2020. Só o conheço há alguns meses.”
Tão bom quanto o prêmio em dinheiro foi o aumento da confiança. “Parece que fui capaz de mostrar quem sou e o que posso fazer”, disse Fillmore.
Agora, o novato tem uma visão única da competição ProRodeo. “Minha motivação para competir é que Deus me deu a chance de viver novamente e preciso fazer bom uso. Se eu não tivesse Deus comigo e essa motivação para me manter em movimento, não teria como fazê-lo por fivelas e dinheiro. Isso não importa para mim. Apenas percebi o que Deus me deu e vou usá-lo da melhor maneira possível”, finaliza.
Fonte: ProRodeo
Crédito da foto: Reprodução/ProRodeo
Veja mais notícias da editoria Internacional no portal Cavalus
