Brock Radford tem uma mente determinada e está colhendo frutos

Atleta canadense foi segundo lugar no Iron Cowboy da PBR de seu país há poucos dias

Brock Radford teve muitos mentores de diferentes origens no mundo western durante sua jornada até a PBR. Ele é um cowboy da terceira geração de uma família do rodeio. Seu pai, Max, era um talentoso australiano e competia na Sela Americana e no Bulldog, enquanto sua mãe, Bobbi June, competiu nos Três Tambores, no Canadá, e é filha da bicampeã pela Canadian Pro Rodeo Association nos Três Tambores, Isabella Miller Haraga.

No entanto, o sucesso não vem simplesmente de sua linhagem, Radford teve que confiar mais em sua coragem, em vez de sua habilidade natural durante a sua ascensão ao estrelato profissional. “Quando comecei, não tinha muito talento. Eu estava sempre trabalhando e seguindo o objetivo. As coisas pareciam não darem certo quando eu era jovem e isso me fez trabalhar mais duro. Eu nunca fui tão bom. Eu sempre estava lutando e sempre um passo atrás de todo mundo. Justamente o fato que sempre me motivou”.

O atleta número um hoje no ranking da PBR Canadá tinha o sonho de ser bom, mas acabou se acostumando com os fracassos enquanto crescia. Só que nunca deixou essas frustrações atrapalharem seu objetivo final. O sonho era entrar para a PBR e competir no Campeonato Mundial. Ele sempre se lembra desses primeiros anos difíceis. Ele odiava montar em carneiros antes de finalmente se apaixonar pelo esporte. Sua primeira tentativa de montar em boi foi aos nove anos de idade.

E o garotinho começou a se interessar por Montarias em Touros, ficou viciado quando contava já 14 anos de idade. Ele participou da escola de montarias do campeão da Canadian Pro Rodeo de 2006, Tanner Girletz e assim começou a montar. Até chegar a 2017, que foi sem dúvida a melhor temporada profissional que Radford já fez, mas também a mais difícil. Ele não só ficou de fora da 2017 PBR World Finals, como perdeu o título do campeonato da PBR Canada na última montaria das finais.

Ele terminou o ano em 46º no ranking mundial e se recusou a deixar se abater por esse revés. Como fez em todas as fases da vida, foi o fracasso que o impulsionou em sua ascensão. E ele está de volta ao topo do ranking, mas não só apenas é o primeiro lugar na classificação da PBR Canadá, como já faz parte do top 35 na classificação mundial, está em 30° após os resultados do Iron Cowboy. Ele ficou em segundo lugar, perdendo na rodada final para o brasileiro Marcos Gloria.

Através dos altos e baixos de sua carreira, Radford se lembrou de alguns dos melhores conselhos que recebeu de seu pai e de Girletz: ‘A única coisa que você pode controlar em montarias é o quanto você tenta’. E é isso que ele diz gostar de fazer: tentar sempre, não desistir jamais. Sobe no próximo touro confiante e deixa o resto cuidar de si mesmo. Radford tem 20 paradas em 45 saídas, aproveitamento de 44,44%.

O ‘bulldog’ canadense está escalado para ser um forte trunfo da Team Canadá na próxima etapa da PBR Global Cup, em Sidney, Austrália, de 9 a 10 de junho. Nativo de Dewington, Alberta, é o terceiro canadense de melhor colocação no ranking mundial e representará o Canadá pela segunda vez na competição. Na primeira etapa, em Edmonton, ele teve uma parada em duas saídas.

Independentemente de qualquer coisa, Radford se manteve em seu propósito mesmo após o início lento na temporada de 2018 e já melhorou bastante suas possibilidades. Para chegar a Las Vegas e se qualificar para sua primeira final mundial, ele sabe que tem que passar por outros obstáculos menores e vencê-los!

Por Luciana Omena
Fonte: Justin Felisko/PBR
Foto: PBR

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