A nona, de 12 semanas, do Winter Equestrian Festival contou com mais um bom resultado para o Brasil. Eduardo Menezes (foto) contribuiu mais uma vez para que o hipismo brasileiro ficasse em evidência em um dos maiores eventos da modalidade no mundo.
Neste domingo (14), Eduardo Menezes e o experiente H5 Quintol encerram o Clássico 5*, a 1.50m, em segundo lugar. Dos 59 conjuntos, 11 zeraram o percurso idealizado pelo irlandês Alan Wade habilitando-se ao desempate. A dupla brasileira, então, marcou mais uma pista limpa, em 34s83.
Em principio, Eduardo Menezes e H5 Quintol – um oldenbuger de 16 anos – integraram o Time Brasil que foi quinto colocado por equipe na Olimpíada do Rio em 2016. Ademais, para esse vice ser ainda mais importante, o brasileiro ficou no meio de outros dois atletas olímpicos.
Venceu a prova, portanto, o norte-americano Kent Farrington, montando Creedance, sem faltas, em 34s12. E em terceiro lugar chegou o sueco Henrik von Eckermann, com Glamour Girl, pista limpa, em 35s10. A disputa distribuiu US$ 73 mil em premiação.
Um dia antes, no sábado (13), o cavaleiro top brasileiro Rodrigo Pessoa levou Carlito´s Way ao sexto posto no GP5*, a 1.60m. Dos 39 conjuntos, nove foram ao desempate. Rodrigo e Carlito’s anotaram duplo zero, em 41s451.
Os dois estão juntos há pouco mais de um ano e integram a lista de observados para formação do Time Brasil que vai a Tóquio. Vale lembrar que Rodrigo é campeão olímpico individual (2004) e medalha de bronze por equipe em Atlanta (1996) e Sydney (2000). Se convocado, será sua sétima participação em Jogos Olímpicos.
Outros detalhes
Eduardo Menezes, com H5 Chaganus, e Yuri Mansur, com Vitiki, também disputaram o GP5*, a 1,60m. Dessa forma, fecharam suas participações, respectivamente, com 4 e 9 pontos perdidos na primeira passagem. Do mesmo modo no Classico 5*, a 1,50m, em que Yuri, com Ibelle Ask, não foram para a segunda volta por conta de 1 ponto perdido na primeira.
Ao lado de cerca de 20 cavaleiros, Rodrigo, Eduardo e Yuri integram a lista longa de conjuntos em observação para formação do Time Brasil para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021. A segunda fase de observação, entretanto, acontecerá na Europa. Os conjuntos baseados por lá também terão o acompanhamento da comissão técnica.
Ademais, o começo de 2021 tem proposto desafios aos atletas além da pandemia da Covid-19. Há agora a necessidade de proteger os cavalos de uma nova cepa do herpes vírus equino EHV-1 (forma neurológica). E esse assunto é prioridade número um mesmo nos Estados Unidos, onde acontece o Winter Equestrian Festival, em Wellington, Flórida .
Eventualmente, por ser um ano olímpico, muitos cavaleiros em Wellington expressaram seus agradecimentos pela oportunidade de competir em um Internacional 5* nível máximo. De acordo com a CBH, a FEI estendeu o prazo de suspensão das competições internacionais na Europa continental. Uma norma da Federação Equestre Internacional prorrogou, portanto, a paralisação das provas para 11 de abril.
Colaboração: Assessoria de Imprensa CBH
Fonte: Equestrian Sports Productions e FEI
Crédito das fotos: Divulgação/Arquivo/Sportfot
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