Presidente da filial brasileira da entidade, Alex Saleta acompanhou tudo de pertinho para trazer novidades para a próxima temporada
A Ranch Sorting National Championships encerrou sua temporada 2017/2018 com as finais mundiais realizadas em Fort Worth, Texas, no lendário Will Rogers Memorial Complex, com provas em diversas categorias, que aconteceram no período de 10 a 17 de junho. Os números mostram o sucesso total do evento: 1100 baias alugadas, aproximadamente 1300 inscrições por dia, sete pistas montadas e correndo simultaneamente, cerca de 3500 cabeças de gado frescas padrão em tamanho e todas fêmeas.
Informações exclusivas concedidas por Alex Saleta, diretor da RSNC Brazil, que esteve nos Estados Unidos. Ele conta também que haviam várias opções de participação, principalmente para iniciantes. Foram distribuídos vários prêmios também, como 20 motos, 25 selas, duas Pro Cutters completas, caixas grandes térmicas Yet, entre outros, e ainda mais de US$ 250 mil dólares em dinheiro, fora o percentual das inscrições. Segundo Alex, a premiação total deve ter chegado a US$ 500 mil.
“Além dessas premiações, as novidades já testadas e consolidadas em Divisões que estão virando um sucesso na RSNC. Podemos citar as provas somente a passo e trote em que os competidores não podem gritar, visando um maior desenvolvimento técnico dos conjuntos, a três homens e dois portões, que cresce a cada ano, tem também a sem sela ou sem cabeçada, posições fixas diferenciadas em função do handicap dos competidores ou da estratégia de cada dupla, disputa entre estados e ou regiões, potro do futuro onde o rebatedor não precisa ser potro do futuro e sim somente o apartador, possibilitando desta forma um maior número de participantes”, comenta Alex.
Neste próximo ano hípico de 2018/2019 nos Estados Unidos, a RSNC irá dar de prêmio uma Dodge Ram 2018 rodagem dupla para o melhor competidor da temporada. Alex comenta que algumas dessas novidades a RSNC Brazil já implementou, como a categorias sem sela ou sem cabeçada e a três homens dois portões. “Já implementamos algumas coisas no Brasil e estaremos este ano promovendo ainda mais com estes formatos, pois a cultura no pais utilizando handicap no Ranch Sorting é um modelo novo e que estamos fomentando e implementando aos poucos desde de 2014, quando começamos a RSNC aqui”.
Alex reforça também a importância do intercâmbio por conta das duas entidades serem parceiras. “Participar efetivamente nos Estados Unidos, com nossos competidores fidelizados, os que aderiram aprovam de forma bastante significativa, pois permite indistintamente direitos de competição em igualdade, e o mediador deste modelo é o gado, que preferencialmente seja fresco e somente quebrado de cavalo no máximo, desta forma todo trabalho do treinador com seus animais, como competidor, proprietário e criadores são valorizados significativamente pelo trabalho apresentado”.
Uma das lições que podemos aprender acompanhando um evento desse porte, que tem mais de 600 provas por temporada, é que os competidores não pensam em serem os mais rápidos apenas e não estão atrás de recordes, eles querem realizar o trabalho perfeito da melhor forma possível. E é ai que entra o aprendizado: “O que interessa para eles é trabalho bem feito e jogar dentro das regras para se classificar e/ou ganhar, ou seja, quem ganha é o maior número de gado apartado no menor tempo, com um gado que exige trabalho e técnica e não correria somente”, finaliza Alex.
Outras informações e resultados: http://www.rsnc.us/
Por Luciana Omena
Fotos: Alex Saleta