Jovem estrela dos Três Tambores conta como viver entre escola e rodeio

McKenzie Morgan, 15 anos, já tem mais de US$ 150 mil na carreira e um futuro promissor

De Mayville, Tennessee, McKenzie Morgan monta Firewaters Honor (Firewater Special x Cachikca Bound) no circuito escolar de rodeios dos Estados Unidos. Ela precisa equilibrar seus estudos com as viagens para competir em Três Tambores. “Qualquer pessoa que disputa o circuito sabe o tempo e o esforço necessários para tentar ir bem nesse mundo louco do esporte equestre. Encontrar tempo para a escola pode ser muito difícil”, conta ela.

E ser caloura torna as coisas ainda mais difíceis. “Estudar em casa ajuda um pouco. É bem mais conveniente fazer a programação das viagens para os rodeios. Eu me lembro as vezes em que fui para a escola e todos me chamavam de ‘criança do rodeio’”. Ela destaca que a popularidade de um competidor nem sempre é boa na escola.

E ela estuda da forma que pode. Chega a fazer seus deveres de casa nas baias, já que logo tem suas funções para desempenhar, como limpar as cocheiras. Também tem três potros para montar, então levar cadernos e lápis para as baias pode ser uma solução. “Os cavalos também precisam ser alimentados. É tudo muito corrido, mas eu não trocaria essa vida por nada. Crescer no meio dos Três Tambores e ser aquela ‘criança de rodeio’ é algo pelo qual sempre serei grata”.

E tudo isso é sobre sonhos se tornarem realidade. “Eu me lembro de estar na terceira série e fazer uma lista dos meus maiores objetivos para a vida. Um que estava no topo era ser campeã do NBHA Youth World Championship, o campeonato mundial Juvenil da National Barrel Horse Association”. E ela conseguiu realizar esse ano, depois de nove anos consecutivos indo ao evento. “Uma das minhas maiores bênçãos”.

Ela já foi aquela menininha que ficava sentada na arquibancada observando todas as garotas mais velhas ajustando seus cavalos durante os rodeios. Ou acompanhava sempre os conjuntos vencedores de todas as provas e rodeios de Três Tambores. “Sempre pensei comigo mesmo: ‘Eu quero ser essa pessoa. Eu quero vencer todas essas provas’”. Para ela, sonhos se tornam realidade e a autoconfiança é a chave.

McKenzie tem uma foto de quando tinha sete ou oito anos de idade ao lado do ‘Muro dos Campeões’ no Youth World Show. Ela apontava para o espaço onde lia-se ‘seu nome aqui’. “Pensava comigo mesma que seria tão legal ganhar e ter realmente meu nome nessa galeria”. Seis anos depois, com seu palomino Firewaters Honor ‘H2’, ela conseguiu.

“Foi o melhor dia de todos! Realmente mostra que quando se está disposto a colocar o trabalho acima de tudo, o resultado vem. E é sempre melhor do que parecia quando ainda sonhava com isso”, reforça McKenzie, lembrando que sempre será da posição de que não importa o que aconteça, sonhos sempre se tornam realidade.

Da forma como sua carreira vem se desenvolvendo, ela já adicionou outra meta à sua lista. Chegar à National Finals Rodeo. E ela ia tentar esse ano, se seu cavalo não tivesse ficado doente. Fazer uma temporada visando a NFR, segundo ela, é algo desafiador, mas que está disposta a viver. “Não tem como pensar só em nós e esquecer o nosso maior companheiro de estrada. É o que todo mundo que corre Tambor devia pensar”.

Mas ninguém duvida que ela alcançará o que desejar!

Fonte: Barrel Horse News

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