Depois de decidir se concentrar e levar o esporte mais a sério, a laçadora ficou liderou o ranking Cinch Ladies e atualmente está em terceiro lugar
Megan Swayze lembra que talvez um ano e meio atrás, ou dois anos atrás, decidiu começar a focar em apenas competir no Team Roping. É a modalidade que ela conhece e pratica desde sempre, mas por um tempo também se dedicou ao Breakaway Roping e um monte de outras coisas.
“Agora com o trabalho junto a meu marido Scott, não tenho tempo para tudo isso. Então, acho que me aposentei do Breakaway e estou focada somente no Team Roping. Essa decisão também é para que resulte em melhores ganhos e posições nas provas. Objetivos maiores e depois de alguns anos as coisas finalmente estão se encaixando e indo do jeito que eu queria”, comenta.
Ela cresceu no Team Roping desde que se lembra. Seu pai laça e ela e suas irmãs sempre estavam no meio dos rodeios. Depois de casada, o marido e a família dele também vivem do rodeio. Todos têm fazenda e ranchos, vivem dessa atividade. É o que ela gosta, passar tempo com os cavalos, a família, e laçando.
E foram as competições que uniram ela e Scott, que antes era buldogueiro. Ele competia na PRCA em Steer Wrestling, mas abandonou essa carreira após cirurgias de joelho e ombro. Só que eles não saíram do rodeio, já que Scott agora atua como stock contractor, ou seja, ele tem uma boiada. Eles se dividem entre as provas de laço dela e os rodeios que devem ir com os bois.
“Nesse verão, especialmente, onde temos muitos rodeios para trabalhar, a prioridade é a boiada. As provas de laço ficam mais em segundo plano e consigo ir em algumas apenas. Sou também farmacêutica em tempo integral e faço marketing direto quando estou na estrada”.
Além de querer focar mais para obter melhores resultados, Megan também tem no Team Roping uma facilidade maior do que se fosse ter que treinar Breakaway. “Para o Team Roping tenho sempre companhia para treinar e competir, no Breakaway, tinha sempre que me virar sozinha, carregar os bezerros. Era mais do que eu poderia aguentar. Ficando só no Team Roping, posso chegar do dia de trabalho, ir para casa, pegar os cavalos, ter todo mundo na arena comigo, e poder ter ajuda para praticar. Isso ajudou muito”.
Megan, o marido e a família montam animais de criação própria. Cruzamento de uma égua que o marido usava no Bulldog. “Montá-los acaba sendo bem emocional para nós devido a boa ligação que temos com essa égua. E ainda também porque nós os vemos nascer, os treinamos. É muito legal saber que você está montando um cavalo que escolheu o cruzamento, viu nascer e fizemos tudo.”
Ela tenta manter sempre dois animais em treinamento, para caso acontece algo. Um deles tem de sete para oito anos, e está mais sólido, o outro, tem de seis para sete anos, e ainda não chegou ao ponto que ela acha ideia. Mas os prêmios estão vindo, e ela continua trabalhando com eles para ficarem cada vez melhores.
“Eu quero que meu cavalo seja correto e consistente. Nem sempre funciona assim, mas quero que eles façam a mesma corrida todas as vezes. Também gostaria de eu mesma ser assim em todas as laçadas. Treino sempre para fazer apresentações consistentes. Trabalho bastante, escuto muito e assisto vídeos, procurando melhorar a mim mesmo e os cavalos. É um processo que nunca acaba.”
O Cinch Ladies Standings é o ranking para as laçadoras da maior associação independente de Team Roping do mundo, a USTRC. Megan, que é de Freedom, Oklahoma, tem no momento US$ 14,565.00 em ganhos e ocupa a terceira posição. A grande final da temporada acontece de 21 a 27 de outubro, no Oklahoma State Fair Park.
Por G.R. Schiavino/ Team Roping Journal
Tradução e adaptação: Luciana Omena
Fotos: Team Roping Journal