O evento consiste na final dos regionais da modalidade Steer Roping realizados pela PRCA
Os melhores laçadores de Steer Roping dos Estados Unidos voltaram à Torrington, Wyoming, para a National Circuit Finals Steer Roping, dias 27 a 28 de abril. Com entrada grátis para o público e realizada em uma arena coberta, foi um sucesso, laçada após laçada. “É um esporte originário das fazendas para tratar do gado”, disse Blair Newman, co-presidente do Comitê Nacional de Steer Roping da ProRodeo.
Para que tudo saísse perfeito nessas finais, ele tocou o rodeio ao lado de Larry Schaneman. “Sela Americana e Laço são os eventos clássicos que realmente representam a vida nos ranchos”, reiterou Schaneman. A NCFSR contou com 220 passadas, com seis rodadas para cada finalista e ainda a semifinal e a final.
Enquanto a National Finals Steer Roping em novembro do ano passado levou 15 laçadores para definir o campeão mundial, a NCFSR teve nesse final de semana os 35 melhores cowboys do ranking em todos os 12 circuitos da Professional Rodeo Cowboys Association. “Uma das coisas mais legais da final é que se pode ver o melhor de cada região em um só lugar”, comentou o campeão mundial de 2018 Trevor Brazile
E o campeão foi Rocky Patterson (foto de chamada), conquistando pela segunda vez essa fivela. Ele é apenas o primeiro laçador a possuir esse feito, já que também foi campeão em 2012. “Não é todo dia que você ganha um título nacional”, disse ele. Depois de 27 anos como atleta da PRCA, Patterson ainda está a todo vapor. Aos 53, já fez a final mundial de Steer Roping 24 vezes (1994-1995; 1997-2018).
Quando o ano acabou ele pensou em diminuir o ritmo. Mas aí seu filho mais velho, Cole, se formou na faculdade e começou a viajar com ele, dirigindo, isso o reenergizou. “Ele é motivado e focado, e isso me impede de ficar com preguiça”. Ver seu filho competir e o título do regional deu nova vida à temporada 2019 de Patterson. “Vou me esforçar e tentar fazer a final mundial mais uma vez”.
Em seu caminho para o título, Patterson não ficou na zona de premiação em nenhuma das seis primeiras rodadas. Mas esteve sempre perto, classificando-se entre os oito melhores para a semifinal. Nos seis primeiros rounds, os tempos são somados para decidir quem passa para a decisão. Depois disso, na semifinal e final, vale o tempo marcado. Estando na disputa, ele fez o terceiro melhor tempo na semi, 9s5; e venceu a final, com 9s2.
“Foi uma das competições mais difíceis que já vi. Ótima boiada e laçadores feras no que fazem. A concorrência era de peso”. Em segundo lugar ficou Ora Taton, 9s8; seguido por J. Tom Fisher, 12s4, e Tuf Cooper, 20s6. Por hora, Patterson aparece em 34° lugar no ranking mundial de Steer Roping.
O final de semana contou com uma rodada de 12 rodeios. Marcos Alan Costa terminou em oitavo lugar na classificação final do rodeio de Corpus Christi, Texas, no Tie-Down Roping. Foi quinto lugar na primeira rodada, 10s8; sexto na terceira, 10s; e com o 19s4 que fez no terceiro round, fora da zona de pontuação, somou 40s2. Somou um pouco mais de dinheiro para subir de posição no ranking mundial.
No mesmo rodeio, Keila Polizello Costa, multicampeã brasileira nos Três Tambores, também ganhou um dinheirinho ao terminar com o sétimo melhor tempo no segundo round, 14s19. Na semana anterior Keilinha foi quinto lugar na etapa de Roswell, New México com 17s84. O casal vem competindo juntos, ambos galgando os degraus um a um em busca de alcançar seus objetivos.
Não custa nada lembrar que Marquinhos é campeão mundial da Tie-Down Roping 2017 e ficou um ano parado devido a cirurgias nos dois joelhos. Nosso outro representante no mundial, Junior Nogueira, é o nono melhor do mundo no Laço Pé no momento.
Por Luciana Omena
Fonte e Fotos: PRCA