Revelações de um trabalho ‘ingrato’: juízes da PBR

Já assistiu a um evento da PBR e se perguntou como os juízes pontuam cada montaria?

E aí, você também tem curiosidade de saber como atuam e como são selecionados os juízes que trabalham nas etapas da PBR? Marcus Neumayer aproveitou a quarentena para conversar com Allan Jordan e Royd Doyal.

Allan Jordan foi competidor e hoje é um dos juízes mais antigos da PBR. Cresceu no sul da Califórnia e conseguiu seu Card da PRCA aos 17 anos. Antes de mais nada, foi Rookie of the Year (novato) 1977 na modalidade Steer Wrestling. A Montaria em Touros surgiu quando ele contava 19 anos.

Em sua época, se não houvesse juízes suficientes disponíveis, um competidor acabava sendo chamado para a função. Foi assim que Jordan fez seu ‘estágio’. Um treinamento espontâneo que se mostrou muito útil quando ele mudou de atividade. Já são 15 finais mundiais da PBR no currículo, por exemplo.

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Royd Doyal também tem história. Ele e seu pai, Red Doyal, se classificaram para a NFR e são membros do Texas Rodeo Cowboys Hall of Fame. Nascido em Amarillo, Texas, Doyal se classificou para quatro NFR’s. Assim como participou do mundial da PBR como competidor, inclusive estando em cinco finais. Hoje é ainda juiz da American Bucking Bull.

Particularidades

Para chegar ao posto, os juízes passam por treinamento a avaliação. Devem saber as regras de cor e passar pelo teste feito pelo comitê durante os seminários. De maneira idêntica aos competidores, os juízes que começaram há menos tempo na função julgam preferencialmente as divisões de acesso da PBR.

O coordenador de juízes observa os profissionais a fim de determinar se dominam as regras e conhecem o trabalho. Para os novatos também é possível atuar junto com os mais experientes para ganhar bagagem.

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Na PBR são quatro juízes na arena para as etapas regulares. Além de atuarem na nota em si, há um profissional designado para avaliar a revisão de uma montaria. Ele ou um competidor são aptos a pedir revisão. A saber, na PBR World Finals, esse juiz não atua na arena, ficando apenas para essa função.

Cabe aos juízes controlar a etapa dentro das regras, como por exemplo na PBR o relógio dispara em 30 segundos para que o competidor peça a abertura da porteira. Ainda, mesmo que o competidor desmonte antes dos oito segundos, o touro é avaliado com base em cinco critérios que constam no livro de regras.

A responsabilidade desse profissional é alta. Enquanto são muito julgados também pelo público e pelos próprios atletas, que acreditam merecer notas maiores as ofertadas. Os juízes lembram, sobretudo, que tudo acontece muito rápido na arena. São segundos ao vivo em que eles precisam estar seguros para avaliar a montaria.

Fonte e Foto: PBR
Tradução e adaptação: Luciana Omena

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