Brasileiro foi para o país estudar e trabalhar, contudo logo retomou os treinos e provas
Rodrigo Eduardo de Carvalho Dib, 36, de Bragança Paulista/SP, mora há um ano em Sydney, Austrália. Engenheiro, trabalha como designer para a Boo Group, uma empresa de marketing. Laçador á 16 anos, antes mesmo de embarcar pesquisou locais onde pudesse dar continuidade a sua paixão pelo cavalo.
“Vim para Austrália para estudar e trabalhar, junto com minha namorada. Entretanto, minhas irmãs moram aqui e foi mais fácil a adaptação. Antes de vir, pesquisei locais próximos de onde moro que tivesse laço. Então, na segunda semana aqui já estava treinando. Participo das competições com um cavalo arrendado”, conta Rodrigo.
Laçando na Austrália
Atualmente líder dos campeonatos que participa, ele aguarda o retorno das competições para seguir nessa temporada 2020. “Por conta da pandemia da COVID-19 houve a paralisação dos eventos, mas as coisas já estão voltando ao normal por aqui. Por isso acreditamos que em julho voltamos a competir”.
O laçador treina todos os finais de semana quando não tem competição. Diferente de quando morava no Brasil, que conseguia laçar todo dia. “Infelizmente, como estudo e trabalho não tenho a mesma rotina que tinha no Brasil de treinar todos os dias, mas aqui tenho treinado bastante nos finais de semana”, explica.
O ano de 2019 foi bom em relação aos eventos. Rodrigo conta que participou de muitas provas de dois campeonatos: ECTRA – East Cost Team Roping Association e SWRS – Sydney Western Riders Series. No ECTRA, foi campeão da Soma #12 em duas etapas, fechando entre os dez melhores na Soma #9.
De tal forma que encerrou a temporada como o quarto melhor peseiro do campeonato. Já pela SWRS, Rodrigo foi campeão da categoria Aberta, com prêmios em dinheiro em cerca de US$ 10 mil dólares, somando tudo, e mais uma sela e uma fivela.
Começo no cavalo
Antes de Rodrigo nascer, seus pais já tinham cavalos da raça Mangalarga Paulista. Porém, somente quando tinha 10 anos de idade ele realmente passou a ter contato direto com esses animais, participando de cavalgadas e romarias com o pai. “Comecei a montar nos cavalos que meu pai tinha e, a partir daí, me apaixonei por muares. Dessa forma, comprei minha primeira mula. Até meus 20 anos eu só montava em cavalos de passeio”, relembra.
Como conhecia o Guilherme e a Fernanda, do Rancho Tenda, lá de Bragança Paulista, e incentivado pelos meus amigos que treinavam lá também, começou a laçar. “Acabei comprando meu cavalo de laço, então comecei a laçar. Desde então não parei mais e já são 16 anos nessa paixão”.
Fique ligado:@dibrodrigo
Por Luciana Omena
Crédito das fotos: Arquivo Pessoal/@horsemansway
Veja mais notícias da editoria Internacional no portal Cavalus