Ross Coleman foi um dos peões mais ‘duros’ da PBR

Uma das lendas da Montaria em Touros teve seu melhor resultado em 2002 e na carreira pela PBR foram US$ 1.305.617,48 de premiação acumulada

Seja em arena coberta ou não, Ross Coleman montou todos os touros mais difíceis que um atleta de Montaria em Touros em começo de carreira poderia esperar. Começou a disputar os rodeios desde o Junior Rodeo e o High School (escolares). Já nasceu um cowboy, criado em uma fazenda no estado do Oregon, começou a montar aos sete anos de idade.

Na escola, foi campeão da temporada 1997 em Montaria em Touros e All-Around. E quando passou a frequentar a Universidade de Nevada, em Las Vegas, teve bolsa de estudos integral por ser do time esportivo. Sua trajetória começou a se desenhar quando ele foi campeão All-Around em 1998 da College National Finals Rodeo, campeonato de rodeio universitário nos Estados Unidos.

Ross Coleman Montaria em touros

Nesse mesmo ano se tornou profissional. Sua primeira final mundial da PBR ele alcançou ainda como Rookie (novato) em 1999. E esteve nela todos os anos até sua aposentadoria em 2011. Em 2012 foi homenageado pela PBR com o Ring Of Honor, premiação que faz parte do PBR Heroes & Legends, que homenageia personalidades que contribuíram substancialmente para o esporte. Pela PBR, suas marcas são de 885 touros para 438 paradas, 49,49% de aproveitamento.

Com tantos touros assim pela frente, era de se esperar alguns embates memoráveis. O hoje ídolo mundial do rodeio parou no lendário touro Dillinger e conquistou nada menos que 93,50 pontos em 2002. Nesse mesmo ano, ficou em segundo lugar no mundial da PBR, atrás do brasileiro Ednei Caminhas, o campeão do mundo na oportunidade. Foi sua melhor classificação em 13 anos como profissional na PBR.

Ross Coleman Montaria em touros

Ross Coleman foi um dos cowboys mais ‘duros’ do circuito mundial organizado pela Professional Bull Riders. Os demais atletas sabiam disso; os patrocinadores sabiam disso; até os fãs sabiam disso. Ele cresceu em um rancho no Texas e se orgulha. Para ele, foi, provavelmente, a melhor coisa que o pai fez pela família. Algo que procura repetir com os três filhos.

Coleman se aposentou dos touros, mas não se aposentou do esporte. Ele ainda é muito ativo no PBR, envolvido com o ABBI Back Back Buckers, um programa que permite a construção de bois de rodeio. “Rodeio foi o que eu fiz durante toda a minha vida, então é ótimo poder continuar”. Ele também organiza o Ross Coleman Invitational em sua cidade natal de Molalla. O rodeio arrecada fundos para a Make-A-Wish Oregon, que cuida de pessoas com câncer.

Ele e sua esposa, Amy Lee, têm três filhos e moram no Texas. Além de cuidar do rancho, passam horas laçando. Coleman também ministra cursos de montaria em touros em sua casa. “Minha família é minha vida e depois que decidi parar de montar profissionalmente, posso ficar muito mais tempo com eles”. Sua imagem é a personificação do cowboy como tem que ser e Coleman sem dúvida é um dos embaixadores do esporte. Para ver mais conteúdo como esse clique aqui.

Por Luciana Omena
Fonte: PBR, Sayiwont
Fotos: Arquivo Pessoal

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