Tem bull rider brasileiro fazendo sucesso no Canadá

Ele mudou para o Hemisfério Norte em 2016 e perpetua a máxima de que os brasileiros são bons no esporte Montaria em Touros
Marcos Gloria. Foto Mike Copeman

Seja onde for, em que continente for, se tem brasileiro atuando no rodeio, é sinal de que vem coisa boa por ai! Encerrada dia 12 de novembro, a final do 44° Canadian Rodeo Finals teve um brasileiro na competição. Marcos Antônio Pereira Glória, mineiro, terminou a temporada da Canadian Professional Rodeo Association em terceiro lugar. Por pouco, não venceu e levou a fivela de campeão do ano. Seria de fato a coroação de boas atuações, mas obteve uma excelente classificação. Foi o campeão da etapa final.

Foto: Zach Gormier

Representando Edmonton, Alberta, cidade que sediou o evento, Marcos foi classificado ao somar US$ 18.830,55. Devidos as boas atuações no Northlands Coliseum,  ganhou US$ 43.125,00, mais do que os seus concorrentes, somando no total US$ 61.955,55 na temporada. O campeão, Garrett Smith, encerrou com US$ 70.184,98. O valor de prêmios para  montaria em touros nessa final era de US$ 201.250,00.

Marcos marcou a maior nota da noite por duas vezes, 86,5 na quarta e 88 pontos no sábado. Parou também na primeira montaria do sábado a tarde marcando 83,50. Na sexta, foi a segunda maior nota, 87 pontos. Ele caiu de dois touros, na quinta e no domingo. Este último, decisivo para que não ficasse com o fivela da temporada. Marcos fez uma final melhor que Garrett, foi o vencedor da etapa, mas o campeão tinha chegado à final com mais dinheiro ganho que o brasileiro e mesmo não somando tantos dólares canadenses, fechou à frente no geral.

A história de Marcos Glória começou no interior de Minas Gerais. Em 2008 ele passou iniciou montando em bezerros. De 2009 a 2015, o rodeio foi sua vida no Brasil, em diversas festas no seu estado natal e também no Espírito Santo. Em 2016 surgiu a oportunidade dele mudar-se para o Canadá. “Pintou a chance, eu vim e está dando certo. Tenho um amigo, André, que me ajuda aqui nos rodeios. Fiz uma boa final esse ano, Graças a Deus. No Canadá tive mais chances de ir a rodeios maiores do que no Brasil, fui muito bem recebido, tanto pelas associações, como pelo pessoal dos rodeios e pelos canadenses”, contou ele a Eugênio José.

E ele se dedica bastante, faz academia, se fortalece fisicamente, vive do rodeio. “No começo, estranhei um pouco o horários dos rodeios aqui. De tarde, na hora do almoço, até de manhã, mas logo acostumei. Pretendo fazer várias temporadas ainda por aqui. A valorização do competidor é alta, rodeios muito bem organizados, não tenho data para voltar ao Brasil ainda.”

Por Luciana Omena
Colaboração Eugênio José

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