A ANCA foi fundada em 1989 com o objetivo de promover e regulamentar campeonatos a nível nacional para apresentação dos animais de Apartação
A prova mais importante de qualquer modalidade ou raça é o Potro do Futuro. Em todo o mundo, em qualquer prova de cavalos, acontece assim. O sonho que começa desde a escolha do cruzamento pelo criador, ou do proprietário de um determinado potrinho, culmina com a participação deles no Potro do Futuro, prova para animais de quatro anos hípicos aqui no Brasil.
Os cavalos são cuidados e começam a ser domados aos dois anos de idade. Dos dois aos quatro anos, é o período em que se destina o animal, caso seja de sua linhagem e vontade dos donos, à prática de uma modalidade equestre. Depois da doma acontecem os treinos e a preparação para a estreia oficial nas pistas. É uma prova que pode definir o futuro esportivo de um cavalo ou sua vida reprodutiva, por exemplo.
Também é o momento máximo para treinadores e amadores. Todo mundo sonha em ganhar uma fivela de Potro do Futuro. Ter esse título não credencia somente o cavalo, mas também os que os apresentam. Na Associação Nacional do Cavalo de Apartação o primeiro Potro do Futuro aconteceu em 1989. San Spook GR foi o campeão nas duas categorias, Aberta e Amador. Na Aberta, apresentado por seu treinador, Jayme de Jesus Rodrigues, e na Amador, por sua proprietária, Mônica Ribeiro.
Ambos, Seu Jayme e Mônica, foram homenageados pela ANCA no Potro do Futuro 2018, que aconteceu em junho. Um dos nomes mais respeitados, Jayme Rodrigues tem dois títulos de PF no currículo. Ganhou novamente em 1990, com Chinoka. Mônica, curiosamente, também tem dois. Foi campeã PF também em 1997, com Sandy Badger GR.
Entre os profissionais, o maior ganhador de todos os tempos é José Carlos Rodrigues, com seis títulos. O primeiro foi em 2000, com Lady Powder TMR, depois vieram: 2001, com Keys To Peppy AJ; 2002, com Lena’s Playboy TMR; 2006, com Lenas Tivio; 2008, Caipira Loyd; e 2013, com Peppys From Choice. Com mais títulos depois dele vem Aroldo Marcelino, quatro; Antônio Sergio de Araújo, três. Com dois títulos cada um: Francisco Carlos Taboga, Gerson Almeida dos Santos, Gildo Antônio Vendrame. Não contabilizando nessa lista a categoria Aberta Limitada.
Entre os amadores, Filipe Rezende Barbosa e Luiz Augusto Ribeiro Tranquilini são os que mais subiram ao lugar mais alto do pódio, com quatro títulos cada um. Filipe tem um no Amador, em 2006 com Tabata Lady Dee, e três pela Non Pro: Streak Hy, em 2007; Smarsolis Lena, em 2008; e Acre Rebelde, em 2016. Já Guto possui dois no Amador, Keys To Cat em 2012 e Stilo Rey Cat SLB em 2013; e dois no Non Pro, Uma Cat Dually G em 2015 e Cats Eclipse RE em 2017.
Ainda falando dos maiores ganhadores, de todos os tempos, todos com três títulos cada um: Lineu K Ferraz Neto venceu por três vezes na Non Pro; Rafael Henrique Cason tem três também na Aberta Limitada; Jardel de Jesus Rodrigues contabiliza três PFs na categoria Amador; e Ataides de Deus Vieira Pozzi possui dois no Amador e um na Non Pro.
Entre os criadores, Armando Costa Filho teve cinco animais de sua criação vencedores de Potro do Futuro ANCA. A Fazenda Berrante, forte atuante no fomento dos cavalos de Apartação, tem oito animais de sua propriedade como campeões Potro do Futuro em diversas categorias. Cada um que já teve a honra de ganhar um título desse porte, quase 30 anos depois, nutre por eles grande carinho.
Para contar um pouco mais sobre a história dessa prova dentro da ANCA, ao analisar os dados, vemos que somente depois do ano 2000 é que o Potro do Futuro começou a ser realizado em quatro categorias. Até esse ano, apenas competiam na Aberta e Amador.
Por Equipe Cavalus
Colaboração: ANCA
Fotos: Arquivo ANCA
