Por sua performance na temporada 2017/2018 da ANCA, o paulista foi premiado na festa dos Melhores do Ano como o Melhor Competidor Amador
Olavo Coutinho Nogueira, tem 29 anos e é natural de São Paulo, capital. Pecuarista, hoje reside em Rubiácea/SP, região de Araçatuba. Seus cavalos de Apartação estão alojados em Fazenda Santa Clara, Aroldo Marcelino Cutting Horses e Cowboys Company.
Ainda criança em alguma prova de Apartação. Foto: Arquivo PessoalEntre seus maiores incentivadores estão o pai Martim, a mãe Maria, o irmão Theo e namorada Luiza. Pouco antes dele nascer, seu pai começou a criar Quarto de Milha e a Apartação entrou logo depois. Hoje, é detentor de importantes títulos na modalidade, sendo um dos destaques, especialmente na temporada passada.
Conversamos com ele. Confira!
Como foi seu primeiro contato com cavalos?
Olavo: Minha família sempre criou cavalos, tanto do lado do paterno quanto do lado materno. Mas a nossa história com o Quarto de Milha começou em 1988. Quando eu nasci em 1989, meu pai já criava cavalos QM. O treinador de Apartação José Carlos Rodrigues veio trabalhar conosco em 1991, quando eu tinha dois anos, e ficou conosco até o fim de 1999.
Alguma lembrança que se recorda com carinho?
Olavo: Falando em lembranças, as quais eu guardo com muito carinho são de uma égua chamada Bainha e de um amigo chamado José Carlos Rodrigues (Zé Carlos). Foram eles que me ensinaram a andar a cavalo, na Fazenda Santa Clara, em Rubiácea. Foi ali e com eles que passei os melhores momentos de minha infância.
Com Cat Peppy HMR. Foto: Adilson SilvaE nas pistas, como começou?
Olavo: A primeira prova foi de Três Tambores, em 1998. Em um cavalo emprestado, chamado Inédito, na ExpôAraçatuba. De Apartação foi em 1999, montando uma égua do meu pai chamada Circle Made Lady. Era o Campeonato Nacional da ABQM, em Bauru/SP.
Já praticou ou pratica outras modalidades?
Olavo: Hoje faço Apartação, Ranch Sorting e Team Penning. Além dessas provas, já fiz Três Tambores, Seus Balizas e Polo.
Foto: Gerson VergaComo buscou se aperfeiçoar?
Olavo: Acredito em prática e diálogo! Procuro treinar e evoluir! Todas as vezes que treino e compito, pergunto para o treinador dos meus cavalos e para os treinadores que me ajudam no que posso melhorar, onde estou errando, etc. Além disso, procuro assistir os treinadores montando em seus animais e a vídeos na internet.
Tem alguém que admira no esporte?
Olavo: José Carlos Rodrigues e Aroldo José Marcelino, meus maiores professores no meio do cavalo.
Como é o seu dia a dia hoje?
Olavo: Moro na Fazenda onde ficam minhas éguas e meus potros. E treino a 30 minutos de casa, no Centro de Treinamento do Aroldo José Marcelino, na cidade de Araçatuba.
Em ação na Copa dos Campeões ABQM 2017, quando ganhou a prova com a mão quebrada, montandoPeptosmartboon (Loira). Foto: Gerson Verga
Títulos mais importantes:
Olavo: Campeonato Nacional, Derby e Super Stakes pela ANCA. Congresso Brasileiro, Campeonato Nacional e Copa dos Campeões pela ABQM.
Tem algum título que ainda não conquistou?
Olavo: Sim, o Potro do Futuro da ANCA e da ABQM.
Qual prova te marcou mais até hoje?
Olavo: A Copa dos Campeões da ABQM em 2017, quando ganhei a prova com a mão quebrada, montando na Peptosmartboon (Loira).
Na pista da ABQM, com a mão quebrada. Foto: Gerson VergaTem um cavalo especial da vida?
Olavo: Cat Peppy HMR, a égua com o maior coração do mundo.
A quem você dedica o seu êxito nas pistas e o sucesso desse último ano especialmente?
Olavo: À minha família, ao treinador Aroldo José Marcelino e sua equipe, que treinam e cuidam dos meus cavalos de prova, ao Felipe Macedo, que cuida das minhas éguas e potros, e aos meus Patrocinadores Jácomo Botas, Rações Guabi e Hospital Veterinário Crispim Stevanato, que me apoiam em minha caminhada.
Por Luciana Omena
Na foto de chamada com Cat Peppy HMR. Crédito: Adilson Silva