Desde que começou a ser praticada no Brasil, modalidade tem começo de temporada ‘mais aquecido’ de todos os tempos
Quando um atleta opta por uma modalidade, certamente, faz investimentos. Visto que para praticá-la é necessário equipar-se. Dessa forma, no meio equestre isso indica ter cavalo e os cuidados com ele, treinamento e competições.
Para as meninas do Breakaway Roping esse esquema nunca esteve tão bacana como no começo de 2020. Diversas provas e campeonatos inseriram em suas programações a modalidade. Não só ganha o evento, mas também o esporte. Quando mais movimento tiver em torno de tudo, maior benefício para todos.
Para se ter uma ideia, do começo do ano até agora, carnaval, todo o final de final teve prova de Breakway. E em regiões diferentes. Até março, esse ritmo se manterá.
No começo de fevereiro, por exemplo, durante a primeira etapa do Campeonato Paulista de Laço Individual, foram distribuídos para o Breakaway Roping Feminino R$ 5500,00. E para o Mirim, premiação em dinheiro e brindes.
Totalizando dez inscritos se apresentando no CT Fabio Pereira. Mais duas etapas estão confirmadas: 9 de maio e 27 de junho. Uma das promessas do ano passado, de fato Fabio Pereira, organizador desse campeonato, que acontece no Rancho Tikva, em Mogi Mirim/SP, agregou o Breakaway.
Leticia Vieira, que mora em Brasília e está despontando na modalidade, ter o Breakaway inserido em um campeonato como o Paulista, é extremamente importante. “E gratificante, também, pois mostra que estamos crescendo e ganhando cada vez mais espaço e incentivo”.
Evolução
Ainda, de acordo com a laçadora, que esteve nessa prova, “a inclusão do Breakaway na ANLI, contando pontos para o Campeonato Nacional, acabou abrindo mais portas para a modalidade nas grandes competições e campeonatos”.
Sem dúvida, essa primeira etapa foi um sucesso. “A prova foi muito bem organizada e com total incentivo por parte dos organizadores. As expectativas para a temporada são as melhores com o aumento do número de competidores e de incentivo às competições”, reforça Letícia.
O primeiro lugar da categoria Feminina ficou para Gabriela Sávio – que acabou de embarcar para os Estados Unidos a fim de competir a semifinal do The American no Breakaway. Segundo lugar para Tânia Alves e Letícia em terceiro. Na Mirim, o pódio ficou assim: Diogo Baldin, Marcus Vinícius, Gabriel Antonelli.
Além das provas do Paulista, o calendário do Breakaway ainda tem etapas na ARLI (junho, agosto e outubro), Copa União (abril, junho e agosto) e ainda em diversas provas filiadas à ANLI em São Paulo, Brasília e Goiânia.
Outras provas
Além disso, outros eventos incluíram o esporte nesse começo de ano. O Campeonato NNPQM, em Araçatuba/SP; e o Mega Calf Roping Rancho São Francisco, em Leme/SP. Laura Ferreira foi a campeã em Leme, enquanto Gabi Savio ficou em segundo lugar. Em seguida, Jessica Aielo em terceiro. Diogo venceu de novo no Mirim, com Gabriel em segundo e Marcus em terceiro.
Já pelo Núcleo Noroeste Paulista Quarto de Milha, Betania Rodrigues ganhou a Aberta e a Amador Feminina. Eles aproveitaram para fazer a segunda etapa no mesmo dia. Samanta Borini levou a Aberta Feminina, enquanto Livia Machi ficou com o título na Amador.
Foram distribuídos em Araçatuba mais de dois mil reais em prêmios, com 100% do arrecadado com as inscrições sendo revertidas para a premiação. “Desde o campeonato passado já havíamos cogitado de incluir o Breakaway na programação. Pois o esporte está crescendo e é uma modalidade focada para as mulheres”, conta Samanta Borini.
Ela explica que a região estava precisando fomentar o Breakway a fim de incentivar quem quer começar. “Sobretudo, dar oportunidade de quem já está no esporte poder fazer prova mais perto de casa. E foram duas provas ótimas nessa primeira etapa do ano. Contamos com iniciantes e competidoras mais experientes. Esperamos crescer mais no decorrer do ano.”
Fique por dentro: @breakaway_roping_brasil.
Por Luciana Omena
Fotos: Cedidas
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