O GP Internacional CSI-W de D’ezembro no Clube Hípico de Santo Amaro encerrou o ranking brasileiro senior top 2020 de Salto. Saltando em casa, a amazona baiana Andrea Guzzo Muniz Ferreira foi a primeira mulher a vencer um GP desse nível no Brasil desde 2019. A prova aconteceu no domingo, 13 de dezembro.
Por outro lado, GP também valeu pela liga sul-americana para a final da Copa do Mundo 2021. A 1.40/1.60m, a pista teve a course-designer internacional Marina Azevedo como idealizadora. Disputado em duas voltas, foi uma prova extremamente difícil. Andrea largou na frente com apenas uma falta na primeira passagem. Dos 14 conjuntos, dez voltaram para o desempate.
Última em pista, Andrea montou Quivala, um sela francês de 16 anos. Com toda a certeza, levantaram a torcida com percurso sem faltas, 65s07. Como resultado, garantiu esse importante título. Curiosamente, essa foi a primeira vitória de uma amazona em um GP do nível senior top (rendimento máximo) desde abril de 2019 em solo brasileiro. Na época, Karina Johannpeter venceu o GP Internacional SHP Open.
“Estou super feliz! Há muito tempo que não tinha um cavalo para esse nível de prova com essa qualidade”, destaca a campeã Andrea, 45, que começou a montar Quivala há pouco mais de um mês.
Ademais, o Salto é o único esporte olímpico em que homens e mulheres competem em condições de igualdade. Em segundo lugar ficou Marcello Ciavaglia montando GR Garuda. O conjunto também zerou a segunda volta e fechou com os 12 pontos trazidos da primeira passagem, em 61s47.
Zé Reynoso é hepta no ranking senior top de Salto
Com esse resultado, Ciavaglia fechou a temporada como vice-campeão do ranking brasileiro senior top. Antes de mais nada, repetiu o mesmo resultado de 2019, quando também foi vice-campeão brasileiro e do ranking da categoria. Em contrapartida, o terceiro lugar de José Roberto Reynoso Fernandez Filho deu a ele o título brasileiro do ranking senior top.
O cavaleiro olímpico, que já é pentacampeão brasileiro senior top (2015-16, 2018-20), montou Cornet Dor JMen, de apenas 8 anos, sem faltas na segunda, em 65s47. Dessa forma, fechou a prova com os 13 pontos perdidos da primeira passagem. Resultado que rendeu ao cavaleiro de 40 anos nada menos que o heptacampeonato do ranking brasileiro anual senior top (2007-08, 2015-16, 2018-20).
A disputa distribuiu R$ 120 mil, incluindo um carro Renault Kwid ‘zero’ km à campeã Andrea. Ela ainda recebeu como prêmio um relógio feminino Bulova. O campeão do ranking brasileiro José Reynoso, do mesmo modo, também receberá um carro ‘zero’ km oferecido pela Confederação Brasileira de Hipismo.
Vale reforçar, antes de tudo, que nesse mesmo evento, na sexta (11), Reynoso venceu a primeira prova Internacional CSI-W D´ezembro. Com Daddy Cool JTH garantiu a primeira colocação, sem faltas, em 34s20.
GP Clássico CSN D´ezembro
No sábado (12), o ponto alto do Internacional e Nacional CSI-W e CSN D´ezembro foi o Clássico, a 1.45m, válido pela série Nacional. Dos 39 conjuntos, portanto, sete foram ao desempate. A vitória não ficou em casa. Sagrou-se campeão o cavaleiro argentino Nahuel Perez Salgado montando LN Eugene WP, que cruzou a linha de chegada sem faltas em 38s79.
Essa foi primeira participação Nahuel em um concurso no Brasil. “Esse ano deu tudo certo. Eu já queria ter vindo no ano passado, mas somente agora deu certo”, destaca Nahuel o cavaleiro de 35 anos que mora no sul da Argentina. “O concurso está espetacular. Estou com essa égua há dois anos. Semana passada, saltamos um GP, a 1.60m, mas essa semana decidi baixar de altura para preservá-la”, finaliza Nahuel.
Em segundo lugar ficou Lucio Osório, top mineiro radicado em São Paulo. Montando Nefertite do Arete, de apenas 7 anos, garantiu então o vice-campeonato com pista limpa, 36s63. Resultado completo.
Brasília
A noite de sábado (12), também foi agitada no CSN* Brasília Indoor, na Sociedade Hípica de Brasília. A saber, a disputa da Copa Ouro, a 1,35m, valeu pelo Troféu Perpétuo Luís Ferreira Corrêa ‘Tchê’, o único conjunto com duplo zero foi do cavaleiro que se formou em Brasília, porém é atual representante da Federação Paranaense de Hipismo: Gustavo Ferreira e SL Sabacord.
Dessa forma, sagram-se campeões do Mini GP. Logo após a premiação, o campeão comentou: “Eu estou muito feliz de estar aqui e por colocar o nome neste troféu tão importante que é o Luís Ferreira, que todo mundo que conheceu sabe da pessoa tão especial que ele foi”.
O Troféu Perpétuo Luíz Ferreira Corrêa é uma homenagem em memória do cavaleiro e instrutor que era conhecido como ‘Tchê’. Ele faleceu em agosto de 2017 e comoveu todo o meio hípico. Desde então, essa disputa é a principal prova deste evento que encerra o calendário hípico brasiliense, tradicionalmente na primeira quinzena de dezembro.
O vice-campeão foi Rafael Daher montando Gitane Metodo, com tempo de 37s66. O mais rápido entre os conjuntos que fizeram uma falta na segunda volta. A terceira colocação ficou com Marcus Gustavo Pinto SL Quidento, 38s13. Houve ainda, sem seguida da Copa Ouro, a tradicional prova ‘festiva’ Carro x Cavalo. Semelhantemente ai feito do ano passado, Juliano Joffily no volante e Luiz Felipe Pimenta montando SL Vigoroso foram os grandes campeões, 75s68. (Fonte: IBC Comunicação e Marketing)
Colaboração: Assessoria de Imprensa CBH
Crédito das fotos: Divulgação/João Markun