João Victor Oliva e Escorial garantem qualificação técnica no Adestramento

Cavaleiro brasileiro tem dois índices com sua nova montaria, um passo importante na busca pela vaga no Time Brasil que vai a Tóquio; CBH tem nova diretora da modalidade

Com dois índices técnicos com sua nova montaria Escorial Horsecampline, o cavaleiro olímpico João Victor Oliva, 25, deu um importante passo em busca da vaga do Brasil paras as Olimpíadas de Tóquio. Isso porque no sábado (24) ele garantiu o segundo e definitivo índice olímpico no Internacional de Adestramento CDI3* de Abrantes, em Portugal.

Antes de mais nada, foi apenas a segunda competição com sua nova montaria Escorial Horsecampline (foto de destaque), um lusitano de 12 anos. Dessa forma, o conjunto fechou com a média de 69,130% e registrou índice olímpico já que o mínimo é de 66% de aproveitamento no Adestramento.

Julgaram a prova três juízes 5*: a britânica Isobel Wessels, o holandês Francis Verbeek van Rooy e a russa Irina Maknami.

Com esse aproveitamento, João Victor Oliva e Escorial finalizaram na quinta colocação. “Essa foi só a segunda prova internacional com meu cavalo. Acho que a gente tem muito a melhorar”, comenta o brasileiro. Ele começou a montar Escorial em setembro de 2020 e fez primeiro índice olímpico no GP de Alter do Chão em 17 de novembro.

Pedro Almeida com Xaparro do Vouga também estão tecnicamente qualificados para os Jogos Olímpicos no Adestramento. Contudo, o Brasil tem apenas uma vaga, ou seja, só um deles irá à competição.

Os dois ainda podem garantir novos índices até 21 de junho, prazo limite estabelecido pela Federação Equestre Internacional. A saber, as provas de Adestramento em Tóquio acontecem entre 24 e 28 de julho, no Equestrian Park.

João Victor Oliva tem dois índices com sua nova montaria, um passo importante para Tóquio; CBH tem nova diretora da modalidade
Eliana Azar

Nova diretora de Adestramento da CBH