O CSIO 5* La Baule, mais importante competição na França, terminou no dia 20 de maio
Luiz Felipe de Azevedo Filho, Felipe Amaral, Yuri Mansur e Pedro Veniss superaram sete equipes top mundiais como a Holanda, atual campeã mundial, e França, campeã em La Baule 2017. A vitória na FEI Longines Nations Cup – Copa das Nações – 55º CSIO5* de La Baule, a cada ano o principal evento hípico na França, foi inédita e histórica. “Estamos no caminho certo com nossas equipes se renovando”, destacou Pedro Paulo Lacerda, chefe de equipe.
O Time Brasil foi formado por Luiz Felipe de Azevedo Filho/Chaccomo (1/1), Felipe Amaral/Germanico T (5/9), Yuri Mansur/Vitiki (0/4) e Pedro Veniss/Quabri de L´Isle (1/0) e fechou os dois percursos a 1.60 metro com apenas sete pontos perdidos (pp), computado o descarte dos resultados de Felipe Amaral.
Estavam na briga as fortes equipes de Holanda, campeã mundial em 2014, campeã europeia 2015 e da Copa das Nações 2017, de França, campeã da Copa das Nações de La Baule em 2017, e da Irlanda, campeã europeia 2017, liderada pelo brasileiro Rodrigo Pessoa. A Holanda foi vice com 8 pp e Suíça garantiu bronze, 9 pp.
Último a largar, Pedro Veniss com Quabri L´Isle, tinham a responsabilidade de garantir o zero para conquista do ouro. “Quabri é o meu melhor amigo. Ele tem tanta força e escopo, sempre faz o melhor por mim, esse é o melhor sentimento do mundo”, garantiu Pedro, 35, medalha de ouro no Pan Rio 2017, integrante da equipe quinta colocada nos Jogos Equestres Mundiais 2014, quarta colocada no Pan 2015 e quinta na Rio 2016.
Yuri Mansur, 38, também comentou seu desempenho. “Eu comprei o Vitiki em outubro de 2017 e ele saltou sua primeira prova a 1.30m em novembro e agora vencemos aqui na Copa das Nações, é uma evolução muito rápida”. Felipe Amaral, 27, ia competir com Carthoes BZ, mas devido a uma alergia de seu cavalo, estreou em uma Copa das Nações com sua nova montaria, Germanico T. Já Luiz Felipe de Azevedo Filho, 43, primogênito do medalhista olímpico Luiz Felipe de Azevedo, foi o segundo melhor brasileiro com Chaccomo, com apenas um ponto perdido por excesso de tempo a cada passagem.
“Hoje tivemos um dia iluminado de todos os nossos conjuntos. Os cavaleiros se ajudaram entre si e com união alcançamos esse resultado muito satisfatório”, comentou Pedro Paulo Lacerda, que também é diretor de Salto da Confederação Brasileira de Hipismo. Este é um ano muito especial para o hipismo mundial com a disputa da 8ª edição dos Jogos Equestres Mundiais. Todos se preparam para conseguir índice, melhorar suas performances e os resultados já estão aparecendo, como nessa Copa das Nações.
Colaboração Assessoria de Imprensa CBH
Fotos: Thomas Reiner FEI
