Em sua primeira Olimpíada, o brasileiro Yuri Mansur montando Alfons do Santo Antonio fechou a final individual na 20ª colocação com duas faltas. Participaram então da disputa, na quarta-feira (04), os Top 30 da qualificativa individual.
“Arrisquei para o obstáculo número 2 onde pensei que pudesse ganhar tempo. Meu cavalo desde fevereiro tinha feito uma só falta, subestimei um pouco e fechei para dois e ele fez essa falta. A segunda falta (na saída do duplo nº 6) ela foi um pouco para direita, na verdade nem percebi. Estou super feliz porque é um cavalo que tem pouquíssima experiência nesse nível. Foi minha primeira Olimpíada. Uma falta teria sido melhor, mas perfeito claro, seria a medalha”, destaca Yuri.
Assim, dos 30 conjuntos na corrida pela medalha, seis foram ao desempate. Então, com mais uma apresentação perfeita, sagrou-se campeão olímpico Ben Maher com Explosion W, pela Grã-Bretanha, na marca de 37s85.
Dessa forma, com esse resultado Ben Maher, 38, atual nº 12 do ranking mundial, que foi ouro por equipes em Londres 2012, bronze individual na Rio 2016, faturou o merecido ouro olímpico em Tóquio 2020. Montando Explosion W, um sela holandês de 12 anos e filho de Chacco Blue com a Untochable, filha de Baloubet du Rouet, montaria do campeão olímpico brasileiro Rodrigo Pessoa. Ben também havia sido o mais rápido entre os 25 conjuntos zerados na qualificativa individual.
Final por Equipes
Agora, o Brasil briga por uma terceira medalha na final por equipes, que acontecem na sexta-feira (06) e sábado (07), com início às 7h (horário de Brasília), às 19h no horário do Japão. Na manhã desta quinta-feira (05), a Confederação Brasileira de Hipismo – CBH, confirmou que todos os cavalos do Time Brasil de Salto foram aprovados na inspeção veterinária.
Ainda segundo a CBH, a ordem de entrada ainda não foi oficialmente divulgada. Contudo, é certo que o Brasil larga na primeira passagem final por equipes com Rodrigo Pessoa – Carlito´s Way, Pedro Veniss – Quabri de l´Isle e Marlon Zanotelli – VDL Edgar. Já Yuri Mansur com QH Alfons Santo Antonio, pode ser escalado a qualquer momento até duas horas antes da competição.
Pela primeira vez, as equipes passam a contar com apenas três integrantes sem direito a descarte. Pelo formato da nova regra, o técnico pode fazer uma troca na equipe até 2 horas antes, por qualquer motivo.
Por fim, o técnico do Time Brasil é o suíço Philippe Guerdat e o chefe de equipe, Pedro Paulo Lacerda, que também estiveram à frente da equipe de ouro em Lima 2019 conquistando o hexacampeonato na história da competição e Marlon Zanotelli garantiu o inédito ouro individual. Na Rio 2016, Guerdat foi técnico da equipe francesa, medalha de ouro.
Fonte: CBH
Credito da foto: Divulgação/Luis Ruas – CBH