Campeões da segunda semana da Festa do Peão de Americana

Uma das mais cobiçadas, elogiadas e bem estruturadas festas do gênero no País

Festa do Peão de Americana confirma o favoritismo e termina a 32ª edição com sucesso absoluto. Empate na disputa entre Brasil e Suíça, vitória esmagadora de Americana ao encerrar mais um evento no dia 17 de junho. Durante os sete dias – começou dia 8 – o ‘placar’ registrou um público de 350 mil pessoas. No último dia, os corações aceleraram e a adrenalina foi às alturas com o jogo da Seleção Brasileira. Em seguida, as finais do rodeio e, por fim, o show ‘Clássico’, comandado pelos embaixadores Chitãozinho e Xororó e Bruno e Marrone.

Tu dos Santos e Nikinho Barone

O público chegou cedo para acompanhar as finais com a certeza de que seria um show atrás do outro. E foi! A primeira decisão foi da modalidade Laço em Dupla, que contou no total com 137 duplas inscritas. Sob o comando do diretor de rodeio sr João Frizzo, de Léo e Du Frizzo, e organização da MZ Eventos, os campeões foram Marcos ‘Tu’ dos Santos e Diego ‘Nikinho’ Barone. Tu, o melhor cabeceiro do Brasil na temporada 2017, comemorou seu terceiro título em Americana.

“Queria agradecer a Deus, minha família, ao Santanas Ranch, que confia no meu trabalho e me apoia sempre, ao João Desuó, ao meu parceiro Nikinho Barone e aos meus patrocinadores”, falou o campeão. A média final deles foi de 4s95. O segundo lugar ficou para Jorge Cury e Everton ‘Pirikito’ Chiozzini, com 5s15 de média. Eles marcaram o menor tempo da final, 4s60. Acácio Positel Junior laçando com Leandro Hespanhol foram a dupla terceira colocada, com média 5s40.

Depois, entrou em ação os Três Tambores, prova organizada por Camila Tavares Frizzo e conduzida por Graziella Agnes, com chancela ANTT. Em uma competição acirrada, em que 12 atletas de ponta disputavam por milésimos a tão sonhada fivela de Americana, a noite foi de Mayana Cinesi Muniz e Lena PG Smooth com o menor tempo da noite, 17s592, totalizando 52s574 em três dias.

Mayana Muniz

“Apesar de competir há 22 anos, fazia tempo que eu não participava de uma festa tão grande como Americana porque não conseguia me classificar. Neste ano conquistei meu espaço entre 176 inscritas e fiquei numa disputa apertada com Ana Carolina Cardozo. Ela é uma grande atleta que vem ganhando grandes rodeios”, disse.

A diferença entre as duas competidoras foi de apenas três milésimos de segundos. Mayana comemorou o título com o abraço apertado do pai, que viajou de Mendonça/SP, para torcer pela filha de 31 anos. Ana Carolina Laurini Cardozo, atual líder do ranking do campeonato brasileiro da modalidade – ANTT – e o cavalo Cromo Down Jet WA ficaram em segundo lugar, 52s579, com Ariela Geremias Cartavitta e Home Run Seven em terceiro, 52s981.

Zeius Cruz Fonseca

Pela Copa Panther Rozeta de Cutiano, 15 competidores disputaram a semifinal da modalidade para a definição dos dez melhores tempos do fim de semana. A final, também muito disputada, teve Zeius Cruz Fonseca como vencedor, com 265,5 pontos. Ele completou os oito segundos em cima de Cheiro de Malícia, um dos melhores cavalos de genética em competições do Brasil.

“Foi um cavalo muito difícil porque a montaria é mais solta pelo estilo do animal. Então, ganhar em Americana foi muito especial. Este é um título que todo mundo quer”, contou Zeius que apesar dos 48 títulos que conquistou em 20 anos de carreira – incluindo Barretos em 1999 – nunca tinha conquistado Americana.  O segundo lugar ficou para Felipe Mariano Santos, com 261 pontos, e em terceiro, Jonas Soares de Souza, com 260,25.

João Ricardo Vieira

Uma chuva de fogos anunciou a final do Iron Cowboy, um modelo de competição exclusivo de Americana realizado pela PBR no Brasil e que exige muita garra, concentração, força e controle emocional. Apenas os melhores de sexta (15) e sábado (16) conquistaram uma das 12 vagas para a disputa de R$ 50 mil, a fivela e o título de ‘Cowboy de Aço’.

Na final, cada duelo se tornava uma nova competição no estilo mata-mata. Um competidor disputou com o outro na sua chave, só passou quem teve a maior nota ou caiu com maior tempo que o outro. Até chegar no duelo final, até restarem dois atletas.

João Ricardo Vieira recebe sua premiação ao lado de Beto Lahr, presidente do CCA, de João Frizzo, e de Adriano Moraes, CEO da PBR

A final foi formada por dois grandes bull riders, que competem pela PBR americana. Kaíque Pacheco, atual líder do ranking mundial de montaria em touros, e João Ricardo Vieira. O bicampeão do Iron Cowboy nos Estados Unidos levou a melhor. João Ricardo, montando o touro Herdeiro, permaneceu por mais tempo e, pela primeira vez, conquistou o título de ‘homem de ferro’ no Brasil e em Americana.

“É a primeira vez que ganho o Iron Cowboy no Brasil. É uma competição muito difícil. Exige muito do físico e do psicológico também. É preciso ter fé e lutar até o final”, comemorou ele que montou em três touros na noite. O último, com quem ganhou a competição, João se manteve em cima do animal por 6s73, um segundo a mais que Kaíque, que caiu do touro Maroquinha em 5s78.

Show Clássicos

O próximo encontro dos melhores do Brasil já tem data definida: de 13 a 23 de junho de 2019!

Colaboração: Assessoria de Imprensa
Fotos: Adilson Silva/Foto Perigo

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