Modalidade Bareback busca fortalecimento e estruturação maior

Infelizmente, o rodeio em cavalos no Brasil não é tão valorizado como deveria e os envolvidos com o Bareback se uniram para buscar melhorias

O Bareback seja, talvez, a modalidade mais difícil do rodeio em cavalos, que exige um esforço físico maior dos competidores. Os cowboys conduzem o cavalo com uma mão, que fica fixa na alça do equipamento de couro, e não conseguem tocar ou segurar qualquer coisa com a mão livre. Com a técnica adequada, eles devem permanecer por oito segundos para que a montaria seja avaliada. São julgados por sua técnica de controle e estimulação e o cavalo é julgado pelo poder, velocidade e agilidade. Para sair do animal, assim que encerrar a montaria, eles se seguram no equipamento com as duas mãos e têm ajuda dos madrinheiros de arena.

Existente nos Estados Unidos desde a década de 30, a primeira competição oficial de Bareback no Brasil foi realizada em 1996 pela extinta Federação Nacional do Rodeio Completo – FNRC. Um fator, segundo especialistas, que dificulta um crescimento ainda maior das modalidades do rodeio em cavalo é a falta de animais com genética adequada e voltada para o esporte. Mas quem faz parte desse universo não desiste jamais de tentar erguê-lo de vez. A ProHorse e a Copa Panther estão ai para mostrar isso.

E agora, o Bareback tem mais um aliado. Foi lançada da Bareback Riders Brasil, uma união dos competidores da modalidade que visa fortalecer, defender e valorizar ainda mais esse esporte no Brasil. Estão à frente os competidores Ricardo Larroyed, Leandro Medeiros e Alexandre Marinho, que contam com o apoio maciço dos demais competidores e tropeiros.

Leandro Medeiros

Mostra disso foi a presença de todos os envolvidos no Bareback em Bauru/SP, para ao 1° Desafio Nacional de Bareback, que aconteceu dia 8 de outubro, no Rancho Losnake. Com julgamento de André Moraes e Sebastião Junqueira, os competidores disputaram em apenas um round quem seria o campeão. Os animais utilizados foram das tropas Cia Losnake e Cia Marca Âncora, os atletas pagaram inscrição e tiveram como premiação 100% do valor arrecadado. O resultado final deu Leandro Medeiros, de Terra Roxa/SP, em primeiro, com 81 pontos. O segundo lugar foi de Alexandre Marino, de Belo Horizonte/MG, com 76,75 pontos, ficando Ricardo Larroyed, de Cuiabá/MT, em terceiro, com 76 pontos,

Por Luciana Omena
Colaboração Eugênio José

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