A evolução global do sistema de handicap da WSTR

Denny Gentry explica a evolução do Team Roping Handicap System

Você viu aqui no portal Cavalus no final do ano passado os resultados do World Series of Team Roping. Segunda maior prova de Laço em Dupla do mundo que premia com mais de US$ 10 milhões. Contudo, você conhece do sistema de handicap deles?

Foi em 1980, portanto, que surgiu nos Estados Unidos a necessidade de separar os competidores por handicap. A ideia tornou-se óbvia para manter o crescimento da modalidade. Em princípio, algumas associações tentaram formatar o sistema.

Contudo, o esboço do formato que hoje vemos foi implementado por Denny Gentry. Dessa maneira, em 1988 no Novo México, ele usou um sistema numérico baseado no raciocínio dos casinos. A quantidade de dinheiro ganho era o que mandaria para separar os laçadores por categorias.

Em síntese, o sistema de handicap dele vingou e é usado de base em todo o mundo. Melhorias foram feitas nesse ínterim para se chegar o que vemos hoje no World Series of Team Roping gerido por Gentry.

De acordo com ele, as melhorias necessárias para a evolução do sistema só foram possível porque todo mundo sentiu honestidade no propósito. De tal forma que Gentry conseguiu equilibrar primordialmente os interesses comerciais com os interesses da indústria do Laço.

Continuamente sendo aperfeiçoado, o Team Roping Handicap System que eles usam tem o mesmo problema principal aqui do Brasil: a classificação do competidor em cada nível.

Classificação

“De fato, sempre irão existir negócios inacabados, algo a melhor. Por isso, sempre nos esforçamos para deixar tudo redondo”, afirma Gentry. Entretanto, a única coisa que sempre rende muitas discussões é a classificação. Embora todo mundo reconheça que o sitema de handicap tenha revolucionado o esporte.

Gary Poythress, conhecido dos brasileiros por estar sempre presente nas provas do CPLD, comanda o Rodeo Computer Services. Passou, portanto, seus últimos trinta anos tentando aperfeiçoar a análise de desempenho de cada laçador.

Se o sistema é baseado em dinheiro ganho e performance, o desempenho é o que conta para a classificação.  Não só o WSTR, como também o RCS de Poythress e a USTRC, que agora é do mesmo grupo da World Series tiveram que falar a mesma língua. Unificar o sistema, torná-lo global.

Seja como for, por causa do uso universal dessa classificação no setor, era preciso que o Team Roping Handicap System fosse uma entidade independente. “Bati meses na mesma tecla de que deveríamos criar algo em que o laçador pudesse ele mesmo avaliar e tirar suas dúvidas a respeito do assunto”.

Assim sendo, Gary Poythress trabalhou incansavelmente construindo a infraestrutura que se chamará Global Handicaps. “O objetivo é criar um sistema de classificação internacional independente. Acima de tudo, transparente”.

Com o propósito de que tudo funcione bem, eles envolveram associações e laçadores. Todo mundo poderá acompanhar os processos de forma fácil. E ao ser implementado de fato, permitirá que exista apenas um handicap unificado.

Fonte: Team Roping Journal
Foto: Cedida

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