José Thiago Batista Trevizan um dos destaques do Team Roping

“Só tenho a agradecer a Deus por tudo que o esporte já me proporcionou”

Gostar de um esporte é uma consequência de várias vertentes. Na maioria das vezes grandes atletas, se espelham na família, no exemplo de casa ou começam por influência de amigos. Ou quem sabe até por assistir, e sem nenhum tipo de incentivo, passar a admirar por já se identificarem com a prática.

No caso do médico veterinário, José Thiago Batista Trevizan, de 32 anos, natural de Junqueirópolis/SP, o Laço em Dupla entrou para a sua vida quando ele com 14 anos. Ajudava no manejo dos bois durante os treinos que eram realizados na pista de Laço da sua cidade.

E quem diria que aquele rapaz que só ajudava, porém já apaixonado por cavalos, quando ainda criança, acompanhava o pai na fazenda, se tornaria um dos grandes laçadores do país. Hoje conhecido como Zé Thiago, ele fala sobre as amizades que conquistou no Laço, além de planos já concretizados com o esporte.

“Fiz muitos amigos no Team Roping e com reconhecimento profissional e muita dedicação, hoje tenho meu rancho chamado Ana Valentina e me dedico cada vez mais à profissão e ao esporte que ainda trazem lazer para a minha vida”, ressalta Zé Thiago.


Foto: Marilza Barros

O laçador destaca que seus principais animais de Laço Pé hoje são Thunder, Bodee Mil, Soul Lena, Jay EW e Chuva Melodys. Ele diz em relação às provas, que o Brasil está com muitas competições grandes e reconhecidas de Laço. “São tantas provas boas que contribuem para o desenvolvimento do nosso esporte. Mas não posso deixar de citar uma que costumo estar sempre presente, como a Revolution. Para mim, vem mudando conceito de provas no país”.

Ele diz ainda, que além de tantos pontos positivos, as provas hoje, também chamam a atenção pelo custo benefício. Zé Thiago foi três vezes campeão de Laço Cabeça, na sua cidade e também campeão no Rodeio de Tupi Paulista, campeão de Ouro Verde. Dentre outros títulos que marcaram a história do veterinário que como laçador, já levou para casa um trailer conquistado durante a prova do Marco Aurélio.

Além de motos e grandes premiações em dinheiro. “De tantas provas, uma que eu achei difícil foi a Revolution, onde fui vice-campeão, mas sofri um acidente no boi da final e acabei fraturando dois dedos”, conta o laçador, explicando que devido ao acidente, precisou ficar um tempo afastado do esporte.

Como todo grande atleta, Zé Thiago, também tem seus ídolos e fala sobre sua melhor laçada. “Admiro muito o Junior Nogueira e o Chifrinho, é bom ter uma base e buscar sempre aperfeiçoar nossas técnicas, usando os erros como aprendizado. Gosto de relembrar uma laçada minha na Cabeça, em uma prova no recinto de Adamantina, onde eu e meu parceiro Ronaldo Petruci laçamos um boi com o tempo de 3s49”, conta.

Thiago agradece a Deus por permitir fazer o que ele mais ama, ao apoio da família, da namorada e aos patrocinadores Selas Vieira, Jaca Produções, Horsebrand, RRHorse, MX Fotos e Black Calf, que são um grande incentivo ao profissional nas pistas de Team Roping.

Por Camila Furtado/Editora Passos

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