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Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço

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Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço

Ela é juíza Oficial ABQM para Três Tambores, Médica Veterinária, treinadora e laçadora

Quando Lilian D’Almeida Gontijo, 36 anos, nasceu sua família já mexia com cavalos. Ainda bebê, já andava a cavalo com os pais. E montou sozinha pela primeira vez aos 2 anos de idade em um cavalo chamado Pingo.

Sobretudo, hoje ela é formada em Medicina Veterinária pela UFMG (2002/2006), tem Residência Veterinária em Grandes Animais pela UnB (2007/2008) e Mestrado em Ciência Animal/Bem-Estar Animal de Equinos também pela UFMG (2009/2011).

Mineira de Divinópolis, Lili Gontijo treina no Rancho Alegre, localizado no bairro que também se chama Rancho Alegre, em sua cidade, de propriedade de sua família. De fato, entre as primeiras recordações, lembra-se de proferir a frase ‘Paiê cadê o mom (boi)?’ assim que aprendeu a falar.

Desse modo, talvez por ter crescido rodeada de cavalos, bois, pasto e fazenda, tenha tomado esse rumo. No lombo de Pingo, na época com 28 anos, que seu pai havia ganho de presente quando ele tinha 8 anos, Lili Gontijo talvez tenha moldado sua história.

Fomos conversar com ela para sabe tudo. Confira!

Com Pingo – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Família

“Meu avô paterno era tropeiro, cuja tropa de rodeio levava seu nome, Zé Capitão. Foi a primeira tropa de rodeio do país. A convite do Clube Os Independentes, desde a primeira festa de Barretos em 1956, por várias vezes levou a tropa ao rodeio. No começo viajavam de trem, posteriormente a tropa percorreu o país de caminhão.

Meu pai, Rosenwald Mourão Gontijo, é Zootecnista formado pela UFV. Sempre trabalhou na fazenda, gosta muito não só de animais, mas também de gado de corte. Hoje ele laça pé comigo também.

Minha mãe, Marli Nogueira d’Almeida, é Fisioterapeuta. Assim como todos em casa, também ama os animais e a vida rural, simples. Começou a construir nosso rancho em 1996, fez Hipismo um tempo e trabalhou com Equoterapia muitos anos.

Por fim, meu irmão Marcus tem 33 anos, gosta muito de cavalos e anda na Equoterapia com mamãe. Adora passear no rancho, ouvir música sertaneja, especialmente Chitãozinho e Xororó. Moda de viola e piano (toco para ele). Ele nasceu com paralisia cerebral grave e microcefalia.

Agradeço muito a meus pais pelos valores que me passam a cada dia, por me darem a oportunidade de crescer em contato com a natureza e os animais. Acima de tudo, por sempre me ajudarem em tudo o que podem para que eu esteja com os cavalos”.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Com os pais ainda pequena em uma cavalgada – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Começo

“Iniciei nas competições aos 4 anos, em provinhas de Cinco Tambores, Maneabilidade e Velocidade, Seis Balizas e Três Tambores. De modo que treinava em uma pista de grama imensa no Parque de Exposições de Divinópolis.

Meu primeiro cavalo de nome Palomino era tordilho. Com 5 anos passei para o Trovão, um pampa, companheiro de cavalgadas, passeios na fazenda, saltando buracos e troncos e acompanhando os peões na lida com o gado.

Posteriormente, passei a montar no Espírito, outro pampa, que corria e fazia curvas com mais facilidade que o Trovão por ser de trote.

De 1994 até 1996 fiz Hipismo Clássico com um dos cavalos da fazenda, Xerife. Ele era de trote e tinha facilidade para galopar e saltar. Meu pai havia feito para mim um par de paraflancos com varas e eu já treinava saltos com ele. Participamos de Cross Country, Enduro e depois Três Tambores também.

Uma prova que me marcou no Hipismo foi num centro hípico – CEPEL – em Belo Horizonte. Ganhamos e no final as pessoas vieram me perguntar de que raça era meu cavalo, pois o Xerife era menor e sem uma conformação definida, comparado com os outros cavalos de Hipismo.

Em 1996, mamãe começou a construir o rancho, quando tive a oportunidade de treinar em pista de areia, ainda nos cavalos da fazenda: Trovão, Espírito, Relâmpago e Xerife, todos SRD (Sem Raça Definida)”.

Com Xerife em BH, Hípica Cepel – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Quarto de Milha

“A primeira vez que montei um Quarto de Milha foi num curso que fiz de Tambor e Baliza com o Fernando Quintão, em Nova Era/MG, em 1996. Nesse mesmo ano ganhei meu primeiro Quarto de Milha, tinha 2 anos, chamava Backer Jay DBM, baio, ½ sangue.

Desde 1993, com 10 anos, eu ia à bancas de revistas para comprar a Hippus, um tempo depois a Horse Bussines. Fazia recortes das fotos que mais gostava e colava num quadro na parede do meu quarto. Era tipo um quadro dos sonhos.

Lia os artigos que ensinavam a mexer com cavalos, do manejo à equitação. Foi assim que nas minhas férias segui o passo a passo para domar o Backer. Passava horas mexendo nele, às vezes via meu pai me olhando na varanda da casa, era uma segurança que eu tinha.

Backer ficou mansinho, rodei na guia, coloquei sela, não pulou, charreteei, passei muitos dias mexendo nos currais lá da fazenda. Quando chegou a hora, chamei meu pai, ele segurou e montei, tremendo de medo.

Não pulou, no entanto eu não tinha controle ou respostas a sinal nenhum (risos). Ele quis sair correndo, meu pai segurou e eu desci. Ficou um cavalo manso, mas meio pesado de boca. Alguns treinadores trabalharam com ele, corri Tambor, mas não ficou um cavalo competitivo.

No meu aniversário de 15 anos em 1998, na escolha por festa ou viagem, optei por um cavalo. Ganhei o Denver NB, um alazão, QM mestiço ¾”.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Aos 13 anos com Backer Jay DBM – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Conhecimento e descobertas

“Logo depois, na busca por mais conhecimento, em 1998 meu pai levou a mim e nosso treinador na época para um curso de Três Tambores com a Kelly Polizello e seu treinador, Joaquim Rodrigues, em Mirassol/SP. Fiquei encantada com a família Polizello, me hospedaram na casa deles e me trataram com muito carinho. No ano seguinte, Joaquim veio dar outro curso no nosso rancho em Divinópolis.

Em 1998 e 1999, meu pai me levou a Barretos, algumas amigas da minha cidade estavam lá correndo Tambor. Fiquei apaixonada e meu sonho passou a ser competir naquela arena. Em 2000 ganhei a Carioca, uma égua tordilha de linhagem e porte físico muito bons, primeiro animal que tive de nível para competições.

Nas provas que participei com a Carioca ficava bem classificada. Planejamos de irmos a Barretos em 2002, se eu conseguisse passar no vestibular. Em janeiro de 2002, no último dia do meu vestibular, a Carioca morreu. Meus pais me contaram só no dia seguinte. Passei em um vestibular bem concorrido da UFMG e ainda me sentia triste pela perda da minha égua”.

Nos Três Tambores com Tander Cats – Foto: Divulgação/César Duarte

Crescimento

“Em 2004 passei a correr em Charlotte, uma égua ‘sistemática’. De tal forma que na primeira prova que fomos a gamarra que ela usava para ‘apoio’ arrebentou. Batemos na cerca no final da passada, quebrou a régua, deu um corte na cabeça dela. Fizemos o melhor tempo, mas não pudemos retornar para a segunda passada.

Corremos a Divinaexpô, que foi etapa da ANTT, classificamos para a noite na sexta e ficamos em quinto na semi. Não fomos para final, mas fiquei feliz, pois foi a melhor colocação que eu havia obtido até então no meio de meninas de alto nível.

No final de 2004 passei um mês na Universidade do Cavalo, aprendendo sobre administração de centros equestres e fiz o meu primeiro curso de Horsemanship, com o Aluísio Marins. Sempre em busca de crescer e melhorar minha equitação busquei soluções. Passaram alguns treinadores pelo rancho, sou grata a cada um deles.

Por alguns períodos ficamos sem treinador, então eu montava os meus cavalos e os das alunas. Em resumo, também deu certo nas provas que fomos.

Escutava de pessoas próximas que montar cavalo era um hobby, que só gastava dinheiro. Que era muito bom na vida eu ter algo que me deixava feliz e que recarregasse as minhas energias dessa forma, pois era nítido que montar a cavalo me curava de qualquer gripe, dor de cabeça, tristeza e cansaço. Mas que era imprescindível eu ter uma profissão e uma forma de ganhar dinheiro para sustentar esse hobby”.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Com Noble San JA, no Mega Three Friends, com Gustavo Gaiotto – Foto: Divulgação/Edsinho Costa

Laço

“Continuei a faculdade sentindo falta de treinar e participar de provas. Por mais que eu me esforçasse, os cavalos que tinha não eram competitivos. Foi então que decidi mudar de modalidade, um cavalo de laço seria viável financeiramente. Pensei no Laço de Bezerro, pois já havia passado no rancho um treinador que laçava bezerro. E eu batia cavalete e havia brincado de peiar algumas vezes.

Mas vi que a partir de um certo ponto eu não seria competitiva pelo limitante da força física em comparação aos homens. Minha mãe (fisioterapeuta) também achou ruim por lesões que eu já havia tido nos joelhos. Estava resolvido, fui procurar um cavalo de Laço em Dupla e optei pela cabeça.

Em 2005 meu pai e eu fomos procurar cavalo em São Paulo. Fomos a alguns ranchos, montei cavalos que não gostei, até que cheguei ao Aldair da Silva ‘Cheirinho’. Com quem fiz um curso de três dias e no fim comprei o cavalo que fiz o curso, Noble San JA, do Sr Luiz Chiaverini, da Rodeo Way.

Noble foi meu fiel companheiro, paciente, experiente, perfeito para mim, que me acompanhou por muitas provas. Sobretudo, o laço era um desafio. Além disso, quanto mais eu me esforçava mais resultado eu tinha, o que não estava ocorrendo no Tambor, onde os treinadores diziam que eu já ‘tirava água de pedra’ dos meus cavalos”.

Com Noble San JA, CPLD 2011, com Luan Viero – Foto: Divulgação/Miguel Oliveira

Noble

“Levei o Noble para um rancho perto de Belo Horizonte e conciliando com a faculdade comecei a treinar laço com o Gil, um grande amigo até hoje. Dessa forma, onde eu estive o Noble e meu cavalete estavam comigo. Gosto de ir à academia, de me exercitar, me desafiar. Incluí o cavalete no meio disso, é prazeroso para mim e mais uma forma de trabalhar meu corpo e minha mente”.

Em 2007 me mudei para Brasília para fazer residência no Hospital Veterinário da UnB. Um mês depois levei o Noble para lá. Foi o primeiro ano que participei do Nacional ABQM, nas minhas férias da residência.

Quando tinha folga do hospital eu ia treinar, com o falecido Cleiton Dias. Quando eu podia. íamos a provas pela região e em Goiás. Foi o período que eu mais treinei e corri prova. Teve vez de eu correr uma final às 2h da manhã em Goiânia e entrar para o plantão no hospital em Brasília às 7h. Deixava o Noble num piquete do hospital até o dia que pudesse levá-lo de volta para o rancho.

Em fevereiro de 2008 terminei a residência e fiquei treinando um mês com o Cleiton. Morava no rancho em Brasília, dormia na barraca que eu montava dentro na minha carretinha. Sai de lá com o Noble em março, mas direto para Presidente Bernardes/SP, na casa da Eliziane Ribeiro.

Meu parceiro ficou no Rancho Testa e fiquei hospedada na casa da família, que me recebeu com carinho. São pessoas especiais para mim até hoje. Duas semanas fiquei em 5° lugar no Congresso da ABQM Amador Livre Laço Cabeça em Bauru/SP, laçando em dupla com Junior Nogueira”.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Congresso ABQM 2008, com Juninho Testa – Foto: Divulgação/Miguel Oliveira

Evolução

“Três anos depois morei por um tempo com a família da Lizi, trabalhando na região numa empresa de medicamentos veterinários. Em 2008 passei um mês aprendendo sobre treinamento de cavalos com o Francisco Almir Bezerra ‘Mimi’, no rancho dele em Santa Mercedes/SP.

Em 2009 voltei para Belo Horizonte para fazer Mestrado na UFMG, levei o Noble para um rancho próximo para treinar. Nesse mesmo ano fiz um curso de laço com o Rafael Paoliello ‘Chifrinho’.

Dessa forma fui seguindo. Em 2011 me mudei a trabalho para o Think a Mite Ranch, da Dona Sandra Navarro, em Florestópolis/PR. Um tempo depois levei o Noble também. Quando tinha alguma prova que coincidisse com minha folga, passava alguns dias antes galopando ele às 5h30, começava a trabalhar às 7h e a noite batia cavalete. Em 2012 voltamos para MG e o aposentei aqui no rancho, faleceu em 2019 com 28 anos”.

Em Morrinhos/GO 2007, com Tião Cândido – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Doc

“Logo depois dele veio o Doc Peptolena EMB, em 2012, que ganhei de um amigo que já faleceu, Rogério Pinheiro. Um cavalo muito bom, criação dele. Levei-o para o Rodrigo Calderan ‘Pilha’ colocar no laço de cabeça, ficou excelente.

Fiz um curso de laço com o Miguel Camargo em 2013 eem 2014 pedi ai Pilha que me ajudasse com o Doc. Eles foram para o Nacional da ABQM e ficaram reservados na Aberta Castrado. Passei um mês no rancho do Rafael e Rodrigo Paoliello, em Rubiácea/SP com o Doc, que estava se preparando para a Copa dos Campeões no Laço Cabeça Técnico Aberta Castrado.

Em seguida, 2015, fiz um curso de laço com o Marcelo Pepa, que me deu a dica de prender os loros do estribo na barrigueira dianteira. Doc melhorou, mas ainda pulou outras vezes. Classificamos para a final da Divinaexpô em 2014 com dois parceiros, um deles meu pai. 2017 voltei com ele e meu pai, final de novo. Faleceu em 2019 e foi o cavalo mais habilidoso e com a melhor base de doma e treinamento que já montei.

Mais recentemente, em 2018, fiz um curso de Horsemanship com o Fernando Rolim, da Global Equus em Cotia/SP. E ano passado, 2019 minha grande amiga Eliziane Nogueira me emprestou o cavalo dela para que eu voltasse a laçar. Ele está comigo no rancho. Agradeço pela confiança da família”.

Com Doc Peptolena EMB, Divinaexpô 2014, com o pai – Foto: Divulgação/André Silva

Dias atuais

“Gosto de animais e gosto muito de pessoas. Acredito que a melhor forma de gratidão é fazer bom uso do que nos é proporcionado, com amor e alegria, servindo ao universo. Ajudo crianças e adultos a alcançar seus sonhos com os cavalos, sem precisar passar pelos caminhos tortuosos que passei. Busco ser uma ponte para aumentar a qualidade de vida dessas pessoas oferecendo boas experiências com os cavalos e contato com a natureza.

Utilizo o método de ensino que desenvolvi chamado Equoessência, onde uni: minha vivência com os cavalos; cursos que fiz com profissionais do cavalo; aprendizados da profissão; cursos em desenvolvimento pessoal como Constelação Familiar, Leis de Bert Hellinger, Programação Neurolinguística e Eneagrama; meu gosto por ensinar outras pessoas, aulas desde 1996; sustentado pela forma de ensinar de Pestalozzi: com amor, afeto, empatia, alegria, intuição e conexão com Deus e a natureza, independente de religião”.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Com Doc Peptolena EM em 2016 – Foto: Divulgação/André Silva

Filosofia de trabalho

“Além da equitação e aprendizado sobre os cavalos (Equo), busco o fortalecimento da pessoa (Essência). Semanalmente ou no formato de curso de dois a três dias, ensino um passo a passo desde o funcionamento da mente dos cavalos, comportamento, instinto, forma de comunicação, como ocorre o aprendizado deles e toda a equitação, voltada para o estilo western.

Ajudo as pessoas a desenvolverem sua própria habilidade de sentir, se comunicar, ensinar e pedir o que desejam dos cavalos. Alunos que queiram praticar uma modalidade comigo, iniciam nos Três Tambores ou no Laço em Dupla, dependendo da vontade deles.

Fica clara a diferença entre a pessoa que apenas monta a cavalo, puxa a rédea e bate a perna como o treinador pede, para aquela outra que entende e trabalha em sintonia com o cavalo. É assim que algumas pessoas com experiências anteriores desagradáveis constatam que o que antes era difícil se torna algo mais simples, natural e prazeroso.

O cavalo nos ensina a ser pessoas melhores, na verdade ele exige isso para que possa evoluir. Pode parecer muito filosófico e abstrato, mas é a realidade, você acreditando nisso ou não. Para haver uma melhora em um cavalo foi necessário que antes houvesse uma melhora em algum nível da pessoa que lida com ele.

Somente quando focamos na mente do cavalo, entendendo a forma como ele pensa, se comunica e aprende, é que se torna possível uma interação e evolução real para o nosso objetivo com esse animal.

É aí que mora a mágica, toda a transformação que ocorre na jornada do ponto A ao ponto B, nas pessoas e nos animais”.

Congresso Internacional de Bem-Estar Animal Equestre e Rodeio em 2013 – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Transformando vidas

“Pais têm percebido a importância dos filhos iniciarem de uma melhor forma o contato com os cavalos. Noto uma transformação positiva, não só nas crianças mas também nos adultos em diversos aspectos da vida: relacionamentos, melhora da coordenação motora,concentração, controle emocional, autoestima,empatia e, sobretudo, alegria.

Com crianças pequenas a partir de 2 anos de idade, trabalho com atividades lúdicas.Observo resultados positivos nas pessoas que atendo com leves alterações neurológicas, em crianças e adultos. Recebo também pessoas que buscam diminuir o stress e ansiedade da vida urbana. O cavalo exige que você esteja 100% presente alí com ele, como uma meditação, trabalhando o fortalecimento do foco e atenção, e isso sustenta muitas curas.

Como citei anteriormente, o método de ensino Equoessência também enquadra o Bem-Estar animal. Desde o meu mestrado (2010), estudo sobre o bem-estar de equinos de esporte. Em 2012 trabalhei na Divinaexpô assegurando o Bem-Estar animal das provas de Laço, Tambor e Bulldog.

Posteriormente trabalhei para os Independentes como veterinária responsável pelo Bem Estar dos animais de rodeio na festa do peão de Barretos. No ano seguinte integrei a mesa redonda do 1º Congresso Internacional de Bem Estar de animais de provas equestres e rodeio. Portanto, esta é uma área de meu interesse e que me preocupo para que se desenvolva de forma correta.

Além do desenvolvimento com as pessoas, trabalho os meus cavalos e os de clientes nas modalidades de Três Tambores e Laço em Dupla”.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Com Noble parada para o almoço no posto da estrada – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Lembrança

“Foram muitos momentos bons para mim, os cavalos literalmente fazem parte da minha vida. No entanto o mais marcante não foi de vitória ou competições importantes que participamos.

Nas viagens com cavalo sempre procurava um posto que tivesse algum local afastado com sombra e grama.

Voltando de SP para MG com o Noble na carretinha, parei na hora do almoço num posto, fui comprar um lanche, voltei e desembarquei ele. Coloquei água no balde e sentei segurando a ponta do cabresto. A gente ‘almoçava’ junto alí no chão.

Nesse dia o gerente do posto foi até nós, ficou surpreso e pediu para tirar uma foto. Disse que a filha era apaixonada com cavalos e que ia mostrar a foto para ela. Depois que ele saiu eu olhei para o Noble, veio um sentimento bom. Agradeci a Deus bem forte e relembrei a importância de eu valorizar os pequenos e simples momentos, os detalhes e todas as oportunidades que me são oferecidas. Noble era um companheirão que eu tinha”.

Com Noble San JA em Piumhi/MG em 2010 – Foto: Arquivo Pessoal/Lili Gontijo

Parceria

“Sem dúvida o Noble é um cavalo, entre todos, que é mais especial na minha vida. Por 7 anos foi meu companheiro de viagens e provas, ficará para sempre em meu coração.

Hoje é a potra que adquiri recentemente, em novembro de 2019, se chama Rose Black. Foi domada pelo Marcão Toledo (in Memorian). Sinto-me honrada e pretendo fazer o melhor que eu puder com ela.

O Marquinho Toledo (filho do Marcão) me ajudou a decidir sobre a compra e me passou importantes orientações sobre treinamento. Havia feito um curso com ele em janeiro de 2019 de doma e iniciação de potros para Três Tambores. O aprendizado com o Marquinho foi um divisor de águas no meu conhecimento sobre os cavalos.

Lili Gontijo conta sua vida com os cavalos e o Laço
Com pai na Divinaexpô 2013 – Foto: Divulgação/André Silva

Prova que marcou

“Foi, certamente, uma prova de laço em 2010, organizada pelo Luiz Edson ‘Sorriso’, em Piumhi/MG. Um grande desafio pessoal, já que estava muito gripada, com febre. Deixei o Noble San JA com tudo ok e fui embora para o hotel com febre alta. Tomei muito soro caseiro, antipirético e rezei.

Não melhorei a ponto de laçar bem e fiquei chateada. Quem me ajudou foi o Cleiton Dias (In Memoriam). Treinei cavalete no meio da prova exaustivamente, mas com vontade de largar tudo e ir embora pra casa.

Resolvi mudar meus pensamentos, fiz um trabalho mental para me corrigir, junto com o físico. Era preciso sentir muita alegria e gratidão por tudo. Estava lá me esforçando para melhorar e fazer algo que eu gosto, que é laçar.

Acabei laçando a noite e a madrugada toda, fechando médias para a final do dia seguinte. Graças a Deus deu certo, já que acabei com uma moto na somatória 3 e uma na 4. Embarquei meu cavalo e voltei para minha cidade feliz e agradecida.

Rodamos 170 km e há 50 metros da porteira do rancho, descendo um morro a noite, devagar, o engate da caminhonete quebrou. Um barulhão e meu cavalo querido “embicado” para frente, porque minha carretinha era de um eixo. Um susto grande. Inesperadamente veio na minha cabeça o que já havia rodada pelas estradas de vários estados.

E exatamente daquele jeito: com a mesma caminhonete, mesmo engate, mesma carretinha, meu cavalo e eu. Alguns apertos mas absolutamente nada de mal havia nos acontecido. Rezei e agradeci a Deus”.

Foto: Divulgação/Guilherme Silva

Cavalo é:

“Um presente de Deus na minha vida. Me aproxima da natureza e de uma vida com mais significado. Acordar e sair de casa para ir montar os cavalos é uma satisfação plena.

Gosto de ficar observando os cavalos soltos no pasto, o comportamento entre eles, o instinto e a individualidade de cada um. São seres maravilhosos. Para mim, Deus está em cada um deles e, sentindo isso, fortaleço minha conexão com Ele, que está em mim”.

Por Luciana Omena
Foto de chamada: Lili Gontijo com Rose Black Hobby RKB | Crédito: Divulgação/Guilherme Silva

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Team Roping

Revolution Team Roping divulga calendário de provas de 2024

Serão três etapas disputadas, além do tradicional Potro do Futuro, que acontecerá junto com a primeira etapa da competição

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Revolution Team Roping divulga calendário de provas de 2024

A tradicional competição de Laço em Dupla, Revolution Team Roping, divulgou na quarta-feira (24), o calendário oficial de provas com as etapas da disputa de 2024.No total, serão três etapas da competição, além do Potro do Futuro.

A primeira etapa será realizada de 16 a 19 de maio, junto com o Potro do Futuro, já a segunda etapa, ocorrerá 16 a 18 de agosto. Por fim, a terceira e última etapa, que finaliza a temporada 2024, está marcada para acontecer de 29 de novembro a 01 de dezembro.

Vale destacar que a competição segue acontecendo em Araçatuba, cidade no interior de São Paulo, que se tornou a casa do Quarto de Milha, recebendo grandes competições oficiais da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha – ABQM.

Revolution Team Roping

A Revolution Team Roping é um projeto que nasceu de um ideal de três laçadores e que juntos e com o apoio dos seus parceiros conseguiram ganhar o público, promovendo um dos maiores campeonatos de Laço em Dupla do Brasil.

Hoje, a competição é uma das maiores da modalidade no Brasil, sendo aguardada por todos os laçadores. Entre as disputas, estão as Provas Técnicas, Provas Cronometradas, Potro do Futuro, etapa da ETR. No último ano, a competição teve em sua programação Super Leilão Revolution com Garanhões filiados e a ‘The Big Battle’ (A grande batalha), onde os profissionais disputam com os amadores, além de todas as outras somatórias de prova.

Todas as informações sobre a Revolution Team Roping, assim como os resultados completos, podem ser conferidas através do @revolutionteamroping.

Por Heloisa Alves/Portal Cavalus
Fotos: Divulgação/Caio Marcelino Fiorini

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Team Roping

CPLD chega na reta final da Temporada 2023 com muita emoção

Mega Final do Circuito Paranaense de Laço em Dupla acontece de 17 a 19 de novembro no Rancho Quarto de Milha, em Presidente Prudente (SP)

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CPLD chega na reta final da Temporada 2023 com muita emoção

O ano vem se aproximando do fim e junto com ele, as competições equestres já vão cravando as finais de temporadas. É o caso do Circuito Paranaense de Laço em Dupla – CPLD, que é considerada uma das principais competições equestres de Laço e também a mais aguardada entre os competidores.

Mega Final CPLD

A final, marcada para acontecer de 17 a 19 de novembro, no Rancho Quarto de Milha, em Presidente Prudente (SP), promete ser um sucesso, já que neste ano, de acordo com Anderson Proença, um dos organizadores, a CPLD já entregou um total de R$ 500 mil em prêmios, além de fivelas e troféus. Para essa terceira e última etapa está previsto R$ 200 mil em premiação, com as fivelas da Mega Final Classificados e Mega Final Ouro.

“Esperamos concluir o ano com sucesso e a expectativa para uma nova temporada é grande, já que contaremos com algumas novidades nas somatórias. Gostaríamos de agradecer a todos os competidores que se identificam com a CPLD, que está sempre buscando o que tem de melhor para o esporte do Laço em Dupla que é nossa meta”, destaca Anderson Proença.

 

ETR Premium

Além da Mega Final CPLD, o Rancho Quarto de Milha vai receber também as disputas da ETR Premium, que ocorrem na sexta-feira (17). Considerada a Elite do Team Roping, as disputas da ETR neste ano ultrapassaram a cifra de R$1,8 milhões.

Assim como em outras modalidades com suas devidas competições, no Team Roping a ETR busca a valorização do esporte e dos competidores, sendo um estímulo aos laçadores. Criada em 2015, a competição ocorre em grandes campeonatos da modalidade em substituição da categoria Aberta.

Por Heloisa Alves/Portal Cavalus
Foto: Divulgação/Rodolfo Lesse – CPLD

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Team Roping

Circuito Venceslauense de Laço em Dupla (CVLD) vai agitar Presidente Prudente (SP)

Durante dois dias, o público da cidade do interior paulista terá a oportunidade de conferir os melhores cavaleiros do laço no CVLD

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Circuito Venceslauense de Laço em Dupla (CVLD) vai agitar Presidente Prudente (SP)

Mais um evento que promete movimentar o interior paulista. Desta vez, a arena do Rancho Quarto de Milha, em  Presidente Prudente (SP) se prepara para receber a segunda edição do Circuito Venceslauense de Laço em Dupla (CVLD) – Etapa Trots, será realizada nos dias 2 e 3 de junho.

As provas deste serão divididas em Pró Amador  – com uma premiação de 70% das inscrições, Breakaway e Breakaway Mirim. Na prova do Cavalete haverá fivelas e brindes para os vencedores.

CVLD: inspiração de fora

O organizador do CVLD, Murilo Nunes, conta que a inspiração para criar o campeonato, em 2014, veio dos eventos realizados nos EUA, onde todos os atletas têm condições de competir igualmente. “Outro ponto positivo é que trata-se de provas com menor tempo de duração, buscando poupar o animal”.

De lá para cá, o CVLD que começou em Presidente Venceslau (SP) cresceu, necessitando de uma arena coberta e sendo transferido para Regente Feijó (SP). No entanto, o evento tomou uma proporção ainda maior e foi para Presidente Prudente, onde uma arena coberta possibilita a realização de provas em duas pistas. “Isso deixou a competição ainda mais dinâmica”, analisa Murilo.

Durante os dois dias de evento, o público terá uma praça de alimentação completa e os cavaleiros terão baias disponíveis para alugar.

Informações para inscrições que vão até o dia 1/6 podem ser adquiridas neste link. 

Por Wesley Vieira/Portal Cavalus
Foto: Divulgação/Copa World Trailers de Team Roping
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Team Roping

Revolution Team Roping Week distribuirá R$ 600 mil em premiação

Maior campeonato de Team Roping do Brasil será realizado nos próximos dias 23 a 26 de março em Araçatuba (SP)

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Revolution Team Roping Week

Nos próximos dias 23 a 26 de março, Araçatuba (SP) será palco do maior campeonato de Team Roping do Brasil, o Revolution Team Roping Week. A tradicional prova será realizada no Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado, e distribuirá R$ 600 mil em premiações. Tradicionalmente realizada em novembro, a prova agora passa a ser promovida no mês de março e reunirá os melhores conjuntos da modalidade. 

Revolution Team Roping Week distribuirá R$ 600 mil em premiação
Revolution Team Roping distribuirá R$ 600 mil em premiações

Chancelado pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), um dos pontos altos da competição é o Potro do Futuro Laço Cabeça e Laço Pé, que reunirão grandes promessas quartistas da modalidade. A prova será aberta a todos os animais que estejam com idade do ano hípico da categoria, mesmo não sendo produtos do Projeto Revolution.

A competição reunirá ainda provas somatórias, Warm Ups, Final Revolution – A Grande Batalha, além do Leilão Revolution.

Leilão Revolution Team Roping

Outro ponto alto da competição é o 4º Leilão Revolution. Realizado na sexta-feira (24/03), reunirá 43 lotes, potros e potrancas que participam do Projeto Revolution, um programa de incentivo que oferece a possibilidade do animal, em seu Potro do Futuro Revolution, concorrer a uma premiação extra de até R$ 45 mil.

Revolution Team Roping Week distribuirá R$ 600 mil em premiação
Lotes estão disponíveis no site da Criar Leilões

“Ao participar do leilão, tanto vendedor quanto comprador colaboram com o fomento do esporte, pois é revertido grande parte do resultado do leilão em premiações aos próprios animais nele comercializados, o que torna essa competição um das mais almejadas da modalidade! Isso tudo deve-se à participação efetiva dos grandes criadores, cujos garanhões são habilitados Revolution e nos permitem realizar esse projeto com tanto êxito”, comenta Rafael Leão, da Criar Leilões.

O 4º Leilãol Revolution será transmitido ao vivo, a partir das 19h pela Criar Leilões, com Rafael Vilella no comando do martelo e assessoria de Rafa Leão, Guga Trape, João Duprat, Diogo Rossi e Claudinho Rodrigues.

Por Camila Pedroso . Redação Cavalus

Fotos: Divulgação / Revolution Team Roping Week

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Team Roping

Revolution Team Roping agitou fim de semana em Araçatuba (SP)

Competição de Laço em Dupla cravou seu nome no esporte e segue sendo uma das mais esperadas do calendário equestre

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Revolution Team Roping agitou fim de semana em Araçatuba (SP)

A cidade de Araçatuba, em São Paulo, segue sendo palco das maiores competições equestre do Brasil, a prova disso é que o município recebeu de 05 a 07 a 2ª Etapa da Temporada 2022 da Revolution Team Roping.

A competição promovida pelo renomado treinador e laçador, Rafael Correa Paoliello, o ‘Chifrinho’, contou com competidores do país inteiro, que movimentaram o Recinto Clibas de Almeida Prado durante esses três dias de disputas.

De acordo com a organização, a 2ª Etapa da Revolution Team Roping 2022 recebeu 3.072 inscrições, sendo 600 competidores. E com tantas inscrições, a premiação também seria alta, no total, foram distribuídos R$ 420.500,00 em prêmios somando com a etapa da ETR disputada durante a competição.

“Foi uma prova muito boa, graças a Deus. Tivemos um público grande, do Brasil inteiro, que vieram para prestigiar a competição, que segue crescendo a cada etapa. Estamos ansiosos para a próxima, que deve seguir com esses números, que refletem na qualidade dos competidores e da premiação”, destaca Chifrinho.

Resultados da Revolution Team Roping

  • Warm Up Soma #8 – Athos Barone X Guilherme Cavalheiro
  • Soma #8 – Gabriel Pacheco X Diogo Dos Santos
  • Warm Up Soma #6 – Vinícius Mineiros X João Pedro Honorato
  • Soma #6 – Vitor Bareto X Danilinho
  • Warm Up Soma #4 – Wesley Parisi X Danilo Piano
  • Soma #4 – Murilo Moreno X Betinho Carvalho
  • The Big Battle – Netinho São Carlos X Felipe Foição
  • Warm Up Incentivo – Alcidone Filho X Rogério Balaio
  • Incentivo – Gu Marim X João Lucas Coqueiro

“A emoção é grande demais, é um campeonato muito disputado, com alto nível. Fico muito feliz com o meu desempenho e de ter saído campeão”, cometa Gabriel Pacheco, campeão da Soma #8, em entrevista ao instagram da prova.

Por fim, a organização da Revolution Team Roping destaca que a próxima etapa já tem data marcada: 11 a 15 de novembro, em Araçatuba. Além disso, durante a etapa, que encerra a Temporada 2022, será feita também a competição do Potro do Futuro de Laço Pé e Laço Cabeça.

Todas as informações sobre a Revolution Team Roping, assim como os resultados completos, podem ser conferidas através do @revolutionteamroping.

Por Heloisa Alves. Redação Cavalus

Créditos das Imagens: WTR Produções

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Team Roping

Circuito de Laço Individual 2ª Etapa será no próximo sábado (2)

Inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo site da JVS Sistema. Etapa oferece mais de R$ 50 mil em premiação sendo R$ 48.30 para o Laço Individual e 80% das inscrições no Breakaway

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Laço Individual

Presidente Prudente/SP recebe no próximo dia 02 de julho o Circuito de Laço Individual 2ª Etapa.

A prova será realizada no Rancho Quarto de Milha e reunirá as provas de Breakaway e Laço Individual, nas categorias 1, 2, 3 e 4. Na modalidade de Breakaway, a etapa terá as categorias Feminina e Mirim.

A expectativa da organização é receber mais de 200 inscritos na primeira etapa, dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Distrito Federal, Goiás e Ceará.

O Circuito oferecerá mais de R$ 50 mil, sendo R$ 48.300 em premios para as provas de Laço Individual e 80% dos valores das inscrições no Breakaway.

“Após o sucesso da primeira etapa, nossa missão é sempre primar pela excelência na organização e transparência, visando atender as expectativas dos competidores e patrocinadores”, enfatizou João Velasco, da JV Sistema.

O Circuito de Laço Individual 2ª Etapa é credenciado pela Associação Nacional do Laço Individual (ANLI).

As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas através do site: jvsistema.com.br.

O JV Sistema

Desenvolvido pelo laçador João Vellasco, o sistema oferece a administração das provas de Laço Individual e em Dupla.

O sistema oferece um cadastro com mais de mil laçadores das duas modalidades, contribuindo para uma maior divulgação do evento aos atletas.

O JV Sistema oferece a possibilidade dos laçadores de inscreverem 24h por dia, de maneira simples, intuitiva, com cadastro atualizado pelo handicap e passível de customização de acordo com cada evento.

Além disso, oferece os resultados ao vivo, em tempo real, via internet.

Para saber mais acesse: JV Sistema.

Por: Camila Pedroso

Fotos: Divulgação

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Team Roping

2º Copa do Vale do Ivaí de Laço Individual apoia a APAE da cidade de Lindianópolis/PR

Além de reunir os melhores laçadores na pista, etapa apoia a instituição com venda de rifas. Prêmio principal será um violão da dupla Teodoro e Sampaio

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Lesão no curvilão

Se a primeira etapa já foi um sucesso, imagine a 2º edição da Copa do Vale do Ivaí de Laço Individual!

Lindianópolis/PR será palco do Laço Individual no próximo dia 18 de junho. A etapa, credenciada pela Associação Nacional do Laço Individual, (ANLI) receberá laçadores de vários estados em busca da premiação de 80% do valor das inscrições.

Segundo Sandra Loures, presidente da Associação de Cavaleiros e Comitiva São Sebastião de Lidianópolis e uma das responsáveis pela organização do Campeonato, a expectativa é muito grande e positiva. “Com o sucesso da primeira etapa, muitos laçadores de vários estados estão se organizando para prestigiar a nossa etapa. Estamos muito felizes”, comemorou.

Além das provas de Laço Individual, a etapa contará ainda com provas de Breakway e Mirim, tudo para reunir a família inteira em prol do esporte.

Laçada do bem de Laço Individual

Já está se tornando tradição o apoio da Copa do Vale do Ivaí de Laço Individual a APAE da cidade.

Na primeira edição da prova, toda a praça de alimentação teve a renda revertida para a associação, e nessa edição, além dos lucros da praça de alimentação, terá início a venda de números de rifas que terão como prêmio um violão autografado pela dupla Teodoro e Sampaio, fivela da dupla, relógio e outros brindes.

Os números serão vendidos em todas as etapas da Copa Vale do Ivaí, com o sorteio e abertura da rifa na final da etapa. “Solicitamos o apoio de todos os presentes para ajudar a APAE e ainda concorrer a estes prêmios incríveis”, reforçou Sandra.

Ainda segundo Sandra, as rifas serão vendidas através do Facebook da APAE de Lidianópolis.

Mais informações e inscrições pelo telefone: (43) 99952-2912

As próximas etapas da Copa Vale do Ivaí de Laço individual 2022 serão em agosto, 13/08/2022 e a quarta etapa (final) 01/10/2022.

Por: Camila Pedroso

Fotos: Divulgação

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Team Roping

Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual foi um sucesso

Credenciada à ANLI, etapa reuniu mais de 200 laçadores em busca da premiação de R$ 150 mil

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Laço Individual

Sucesso absoluto! Mais de 200 competidores se inscreveram para participar da 1ª Etapa do Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual, realizado no berço da raça, Presidente Prudente/SP.

“Graças a Deus correu tudo muito bem! Gostaria de agradecer a todos que prestigiaram nossa etapa e nos ajudaram a transformar o Circuito em um sucesso”, comemorou Gustavo Bertocco, um dos idealizadores da etapa.

Credenciada pela Associação Nacional do Laço Individual (ANLI), a etapa distribuiu mais de R$ 150 mil em premiação, e contou com gado selecionado pelo Artur Rodrigues (conhecido como Zoião de Martinópolis).

A etapa reuniu competidores dos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais, “todos em busca do sonho de ser campeão na arena do RQM”, ressalta.

Grandes campeões

Na categoria Breakway, Lavinia Dias Souto foi a grande campeã, seguida de Gabriela Savio, Fernanda Trojilo, Ana Clara Dias e Estela Bueno.

No Breakway Mirim, Gabriel Gregório foi o grande campeão, seguido por K-Leo Marques, José Henrique Corte, Ricardo Ortiz e Manuela Halo.

Wilian Filho foi o grande campeão da Categoria 1. Junior Trajano foi o segundo, seguido por Pedro Paulpo Cury Scatimburgo, Márcio Rogério Bernardo da Silva e Lyon Monteiro.

A classificação final da Categoria 2 ficou com Gustavo Sichieri Lesse em primeiro, Marlos Moreira Fernandes em segundo, Felipe Capo Penha em terceiro, Mateus Capo Penha em quarto e João Rocha no quinto lugar.

Já na Categoria 3, Diego Araujo liderou a prova, seguido por Tiago Sanfelice, Rodinei Ravanhani, Murilo Pereira Figueredo e Valter Yoshio Hato.

Finalizando, na Categoria 4, José Neto ficou em primeiro lugar, seguido por Eduardo Peres, Kenny Cunha, Cesar Lopes e Eduardo Peres.

E a próxima etapa do Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual já está marcada. Será no dia 2 de julho.

Por: Camila Pedroso

Fotos: Rodolfo Lesse

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Team Roping

Berço do Quarto de Milha recebe Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual

Credenciada à ANLI, etapa distribuirá mais de R$ 150 mil em premiação e reunirá laçadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás

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Provas de Laço agitam o primeiro final de semana do 32º Congresso da ABQM

A cidade berço do Quarto de Milha, Presidente Prudente/SP, realiza neste sábado (28) a primeira etapa do Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual, a mais disputada e desejada da modalidade.

Credenciada pela Associação Nacional do Laço Individual (ANLI), a etapa distribuirá mais de R$ 150 mil em premiação.

A prova surgiu da união de Gustavo Bertocco e mais 19 amigos, que se reuniram para realizar o Circuito, pois há muitos não haviam provas de Laço Individual parecidas na região. “A ideia é que esse circuito seja feito todo ano, filiado à ANLI, com premiação fixa, gado de qualidade e na arena mais icônica do país!”, afirma Bertocco.

O gado da etapa de Laço Individual será selecionado pelo Artur Rodrigues (conhecido como Zoião de Martinópolis). “Ele está reunindo o que há de melhor na região, domando todos os bezerros (um a um) para garantir o sucesso da prova de Laço Individual ”, garante o organizador.

A etapa reunirá competidores dos estados de São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais, “todos em busca do sonho de ser campeão na arena do RQM”, ressalta.

A expectativa da organização é receber mais de 100 inscrições para competir nos handcaps Categoria 1, Categoria 2, Categoria 3 e Categoria 4, sendo essa categoria com a possibilidade do laçador realizar duas inscrições diferentes, porém o cavalo não pode correr com outro competidor.

A etapa contará ainda com a modalidade de Breakaway, com premiação de 80% das inscrições.

As inscrições para o Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual pode ser realizada pelo e-mail [email protected].

Rancho Quarto de Milha

Considerado o primeiro Clube do Cavalo de Trabalho do Brasil, o Rancho Quarto de Milha é o maior divulgador da raça Quarto de Milha no país.

Localizado na cidade de Presidente Prudente/SP, está no centro da região para onde vieram os primeiros animais da raça Quarto de Milha, importados na década de 1950 dos Estados Unidos pela Swift King Ranch (SKR), que possuía fazendas na região.

Com as primeiras provas equestres rurais realizadas durante as exposições regionais, nos anos de 1971 e 1972, foi despertado o interesse dos criadores locais nos cavalos Quarto de Milha, vencedores absolutos nestas competições pioneiras.

Como consequência, um grupo de entusiastas e dedicados criadores da região adquiriu uma área de 10 alqueires, próxima ao aeroporto da cidade, que mais tarde se transformaram na sede de campo da primeira e única entidade do gênero em todo o país, com a denominação de Clube de Adestramento do Cavalo Rural, fundada oficialmente em 20 de janeiro de 1974, anos após transformada na Sociedade de Adestramento do Cavalo Rural (SACR).

O Rancho Quarto de Milha, como a SACR ficou nacionalmente mais conhecido, sempre teve como objetivo principal o adestramento de animais para competição e serviço de fazenda, bem como a promoção da raça Quarto de Milha em todo o país, fato confirmado pelas inúmeras apresentações pioneiras realizadas em diversos pontos do Brasil, sendo a primeira em Corumbá/MT, seguida de muitas outras, como em Vacaria/RS, Goiânia/GO, Rio de Janeiro/RJ, Maceió/AL, Londrina/PR, Blumenau/SC, além das constantes presenças das principais exposições e feiras anuais da época, como em Bauru, Novo Horizonte, Ourinhos e, é claro, Presidente Prudente.

Atendendo os vários convites para apresentações e demonstrações das provas rurais do Quarto de Milha, o Rancho foi o grande incentivador da criação das primeiras pistas de provas de Laço Individual, verdadeiras “pontas de lança” para a introdução da criação do Quarto de Milha no país, a exemplo da região de Presidente Prudente, Sul de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Norte do Paraná, Sul de Minas Gerais e Sul de Goiás.

Num raio de 200 quilômetros ao seu redor, que engloba o norte do Paraná, sul do Mato Grosso do Sul, região Sorocabana, Paulista e Noroeste, Presidente Prudente chegou a concentrar em sua época de ouro cerca de 2/3 do rebanho da raça no Brasil.

Em parceria com a ABQM, através da promoção de diversos cursos de adestramento, inclusive com a vinda de profissionais americanos, o Rancho também foi pioneiro na busca de novos conhecimentos técnicos e aperfeiçoamento de criadores e de seus peões.

No Rancho foram realizados os primeiros leilões de cavalo de Trabalho, o primeiro Potro do Futuro, as primeiras competições de Laço de Bezerros, de Laço em Duplas e de Laço Individual, daqui saindo vários campeões nacionais. Foi também nos leilões anuais do Rancho Quarto de Milha que os criadores nordestinos, amantes da tradicional Vaquejada, aprovando a eficiência do Quarto de Milha, vieram buscar seus primeiros animais da raça, os quais foram posteriormente campeões do Nordeste, alguns sendo valorizados em milhares de dólares, mesmo sendo mestiços castrados!

Atualmente o Rancho Quarto de Milha, transformado em ABCTER- Associação Brasileira do Cavalo de Trabalho e Empreendimentos Rurais, possui cerca de 100 associados, dentro de uma das melhores estruturas para estas atividades, com uma confortável sede, cocheiras, tattersal com cadeiras individuais para 500 pessoas, quatro pistas de provas, sendo a principal uma arena coberta de 12.000 m2, onde, além das consagradas competições do Quarto de Milha, se realizava um dos melhores rodeios do país, o “Rodeio de Campeões”, onde o Rancho também foi pioneiro, realizando o primeiro Rodeio Completo do Brasil.

Serviço

Circuito Rancho Quarto de Milha de Laço Individual

Data: 28 de maio

Local: Rancho Quarto de Milha/Presidente Prudente/SP

Por: Camila Pedroso

Fonte: facebook.com/ranchoqdm/

Fotos: Arquivo

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Team Roping

2ª Copa World Trailers de Team Roping reúne mais de 200 competidores em Brasília/DF

Realizada no último domingo (22), prova ofereceu premiação t otal de R$ 300 mil nas três modalidades Team Roping, Calf Roping e Breakway

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Team Roping

No último domingo (22), mais de 200 competidores e 150 cavalos estiveram em Brasília/DF para prestigiar a 2ª Copa World Trailers de Team Roping.

Realizada no Parque de Exposições Granja do Torto, na pista coberta, a etapa ofereceu uma premiação total de R$ 300 mil, em todas as três modalidades Team Roping, Calf Roping e Breakway e reuniu atletas dos estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Bahia e Distrito Federal.

Segundo Marcelo Pity, diretor da modalidade de Laço do Núcleo do Quarto de Milha de Brasília, o grande diferencial da etapa foi a estrutura montada no Parque da Granja do Torto, com área para show, praça de alimentação e área de camping para os competidores.

Nessa edição, a modalidade de Breakway entrou na Copa World Trayller, o Team Roping contou com a Elite Tem Roping (ETR) e Calf Roping a Associação Nacional do Laço Individual (ANLI), que são as duas maiores associação de Laço do Brasil.

Confira os grandes campeões 2ª Copa World Trailers de Team Roping

No World Trailers 8.5, o cabeceiro Luan Araújo e o peseiro Felipe Rosa foram os grandes campeões com a média 5,125 e receberam R$ 20 mil de premiação e um carro oKM.

Araújo ainda conquistou o segundo lugar ao lado do peseiro Nonete, com a média de 5,257 e receberam R$ 10 mil de premiação e um trailler, seguidos pela dupla Ricardinho Round e Maycon Unai, com a média de 5,445 que receberam R$ 5 mil de premiação e uma moto 150 cc.

Já no World Trailers 5.5, o cabeceiro Bibi e o peseiro Tales Perilo com a média de 5,430 foram os grandes campeões.

Hugney Filho, cabeceiro e Jeferson Procopio peseiro com a média 6.000 forma os grandes campeões.

David Jaragua, cabeceiro e Brutim, peseiro, com a média 7,370 ficaram com o terceiro lugar.

As três duplas receberam R$ 20 mil de premiação cada.

Na Elite Team Roping, o cabeceiro Pedro Borges e o peseiro Luiz Eduardo foram os grandes campeões.

Diogo Campos, cabeceiro e Luan dos Reis, peseiro, ficaram com o segundo lugar, seguidos por Atos e Diego Barone (cabeceiro e peseiro) ficaram em terceiro lugar.

No Calf Roping categoria 01, Rogério Alvarenga foi o grande campeão, seguido por Ronaldo e Paulo Henrique. Na categoria 2, Jorge Alves ficou em primeiro lugar, seguido por Pablo Gontijo e Caio Vieira.

Na categoria 03 no Calf Roping, Rafael Rezende ficou em primeiro, Sávio Alves em segundo e Lucca Alvarenga em terceiro.

Finalizando a modalidade de Calf Roping, na categoria 04, José Neto ficou em primeiro, seguido por Marcelo Pit e Douglas Renato.

No Breakway, Letícia Vieira foi a grande campeã, seguida por Beatriz Alvarenga e Valéria Valença.

“Eu queria agradecer o PGT, o Thiago da Word por incluir o Laço Individual dentro da prova dele, e aos competidores que saíram de suas casas em pleno domingo, para competir, e em especial ao Fábio Parizi e Gabriel Parizi, que não mediram esforços e mandaram seus cavalos”, finalizou Marcelo Piti.

Por: Camila Pedroso

Foto: Divulgação

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