Aurea de Emilio Benites, de Campo Grande, conta sua história no cavalo

“Por causa dos cavalos em si, consegui superar algumas dificuldades em outras áreas da minha vida”

Seguindo os passos da mãe, que praticava Três Tambores, a sul-mato-grossense, Aurea de Emilio Benites, Pecuarista e Estudante de Administração, começou no esporte com apenas cinco anos de idade.

Morando na capital Campo Grande, ela diz que a distância das principais provas do país é seu principal desafio. “É preciso sair do estado para competir, o que complica deixar os cavalos em ritmo de provas”, disse. Para Aurea, o esporte significa superação, desafio e aprendizado. “Por causa dos cavalos em si, consegui superar algumas dificuldades em outras áreas da minha vida”, acrescentou.

Ela é dez vezes campeã estadual do Mato Grosso do Sul, considerando as modalidades de Tambor e Baliza. Hoje, o principal campeonato que Aurea acompanha é a ANTT. Mas ela já tem bagagem internacional: “Fui vice-campeã da Summer Classic, na cidade de Eatonton, na Georgia (EUA) em 2015, com o cavalo Easy Sixum (Deep Sixum x Easy Lavon)”.

Aurea de Emilio Benites
Ela morou nos Estados Unidos nessa época. “Nesse mesmo ano, também me classifiquei para dois mundiais da NBHA: NBHA Youth World, qual ganhei o título da internacional mais rápida do mundial; e o NBHA Open World. Em ambos, montei Easy Sixum e NNN Sixum Arrow (Deep Sixum x Never Been Asked). Os dois de propriedade do Triple N Ranch, de Jeanette Nelson”, contou Aurea.

E os bons resultados não param por aí. Em 2016 ela representou o Brasil e foi Campeã no Mundialito no Panamá. Esse é o título que Aurea considera mais importante, já que os cavalos que ela montou eram sorteados na hora, durante a competição.

Atualmente ela está com três cavalos: Flower Wood (Chivas Regal x Flower Chico HA), Impact Rock Mig (VF The Rock Crusher x Sofia Leo ZD) e Candy Stones Onix (VF Modan Red Stones x Onix Snoopy). Seus animais são treinados por Helington da Cruz (Ferrerinha).

“Treino, sempre que possível, de segunda a sábado no CT Ferreirinha, que é integrado com a clínica EquineMed do veterinário Marcelo Nunes (Batata)”, explicou a competidora, que pretende continuar seguindo o campeonato da ANTT e voltar a competir nos Estados Unidos futuramente.

Por Juliana Antonangelo
Fotos: Hugo Lemes

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