O cavalo a ajudou com a Dislexia, transtorno de aprendizagem, dando a ela mais foco em tudo na vida
Moradora de Tambaú, no interior paulista, Daniela de Freitas Vieira começou nos Três Tambores aos cinco anos de idade. O amor aos animais e a paixão pelo esporte foram as principais razões dela se dedicar à modalidade.
“Eu escolhi os Três Tambores, pois gosto muito de estar perto dos animais. Também gosto de praticar o esporte, estar aprendendo e evoluindo sempre e cada vez mais ter habilidade. Eu amo muito montar cavalos”, conta a paratleta.
Atualmente, Daniela compete pelo Handicap 4 e monta com os animais: Garib More Leo F2R (Shady More Leo COB x Scam fancy JA) e Bill Brown (EF Shady Brown x Figueira ELS). Entre suas melhores passadas, ela cita os tempos 18s100 e 19s300, conquistados em Jaguariúna/SP e Bauru/SP.
De acordo com o SGP Sistema, Daniela já esteve nove vezes no lugar mais alto pódio até o momento. Além da categoria Paratleta, ela também costuma correr na Jovem C e Principiante C. Entre os principais campeonatos que participa estão: Campeonato Barretos, Copa Guadalupe, Núcleo Bauruense do Cavalo Quarto de Milha (NBQM) e Copa Interior.
Daniela ressalta: “O esporte traz muitas coisas boas para a minha vida. Eu tenho Dislexia e melhorei muito devido a convivência com os cavalos”. Além disso, uma das coisas que ela diz mais gostar no esporte são as amizades que ela faz por causa da convivência com os cavalos.
Em sua rotina de treinos, ela diz que monta a passo, no trote e galope. “Também faço trote e galope sem estribo, pois dá mais força nas pernas”, afirma a estudante de Educação Física que afirma não ter nenhuma dificuldade em montar seus cavalos.
No esporte, Daniela diz que se espelha muito em Vagner Simionato. “O Vaguinho sempre me ajudou e torceu muito por mim. No futuro, eu quero continuar montando cavalos e ser uma amazona”, afirmou a competidora.
Ela complementou: “Quero agradecer meus pais, minha irmã, o tio Fábio, o Lico, Ives e todo o pessoal do rancho 20/20. Também, aos meus amigos dos Três Tambores: tio Vaguinho, tia Sílvia e Juninho Simionato, e a todos que me ajudaram muito e me apoiam gritando e torcendo por mim.”
A paratleta segue firme nos seus treinos e sonha em voar cada vez mais alto!
Por Juliana Antonangelo
Foto: arquivo pessoal