O 30º Congresso Brasileiro da ABQM – Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha foi palco do recorde mundial de Três Tambores. O Parque Clibas de Almeida Prado parou para ver tal feito, que bombou em todas as redes.
O treinador Evelino Rocha, montando a égua alazã Rollin In The Fame (Dash Ta Fame x Rods Last Ladybug), se tornou o novo recordista mundial de Três Tambores com o tempo de 16s369, que foi alcançado na categoria Aberta Senior. Antes de mais nada, vale lembrar o recorde anterior que era de Sidnei Junior x Game Boy EK – 16s374, também batido em solo brasileiro.
Para Evelino, a conquista foi emocionante, sendo a terceira vez que ganha um Congresso da ABQM e dessa vez, com mais um recorde batido. “É uma emoção muito grande, só me dei conta quando o locutor anunciou o feito”, comenta.
Qualidade das pistas
Bem como, o treinador destaca que a qualidade da pista contribuiu bastante e elogia a competição realizada em Araçatuba (SP). “A pista estava ótima, não tinha como ser diferente. Não adianta ter o preparo do animal, o meu preparo, se a pista não estiver em boas condições para a prova”, destaca Evelino.
Igualmente, Octávio Faria, que contribuiu na orientação do preparo da pista, comemora o recorde mundial. “Em 2019, essa pista apresentou alguns problemas e teve algumas reclamações. E para este ano, a ABQM me procurou para auxiliar no preparo”, relembra.
Conforme Octávio, membro da Comissão de Pista e também competidor de Três Tambores, é muito satisfatório ver algo em que trabalhou apresentando um resultado positivo e com visibilidade mundial.
“Para mim, a pista é a parte fundamental da prova, onde os cavalos mostram o seu desempenho. Foi um trabalho que vinha sendo desenvolvido há algum tempo, com muito estudo. A sensação é de que todo o trabalho valeu a pena, é gratificante”, comenta Octávio que tem em sua trajetória duas pistas com recorde mundial.
Sob o mesmo ponto de vista, a segurança da pista também é parte fundamental na sua construção, o quartista destaca que para a pista funcionar, a base é a segurança que ela vai ter tanto para o competidor, quanto para o cavalo.
Por fim, ele agradece a todos que contribuíram para esse recorde. “Sozinho não fazemos nada, preciso agradecer ao tratorista ‘Zoi’, que trabalha comigo há um tempo, sempre me escutando e sendo parceiro”.
Por: Heloísa Alves
Crédito das imagens: Hugo Lemes/ABQM
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