Após atuar no Brasil e EUA, Abelardinho Peixoto está com CT próprio em parceria com o Haras Valente Campos, em Brasília/DF
Por sempre acompanhar o pai ao trabalho, desde muito cedo a modalidade Três Tambores faz parte da vida de Abelardo Itamar Peixoto Junior ‘Abelardinho’. Filho de um dos maiores treinadores da modalidade no Brasil, Abelardo Peixoto, ele é extremamente grato aos pais por todo incentivo dado em sua carreira.
Desde sua primeira oportunidade como treinador de cavalos, no Haras HS, em Boituva/SP, ele se desenvolveu, aperfeiçoou suas técnicas e agora compartilha com alunos e clientes sua expertise nos Três Tambores.
Em 2007, Abelardinho pode montar e aprender com a americana Latricia Duke, e depois, em 2009 retornou aos Estados Unidos, onde conviveu com Joyce Lommis Kernek e Dena Kirkpatrick.

“Ali, iniciei a realização de um sonho: ir aos Estados Unidos, conhecer a origem dos Três Tambores e trabalhar com pessoas tão renomadas. Considero a Joyce minha segunda mãe. Ela me acolheu em sua casa, acreditou no meu trabalho e acrescentou muito na minha formação profissional. Ao seu lado, vivi momentos inesquecíveis como ter vencido um Jackpot. Com a Latricia e a Dena, pude conhecer técnicas diferentes de treinadoras vitoriosas e famosas”, conta o treinador.
Hoje, aos 30 anos, Abelardinho vive uma nova fase profissional: Tem seu próprio Centro de Treinamento junto a um acordo com o Haras Valente Campos, onde atua na Capital Federal. “Tenho uma parceria em que eu treino os cavalos do haras e tenho cliente de fora. Além disso, aqui em Brasília, consigo conciliar meu trabalho com a faculdade de Gestão de Recursos Humanos”, explana o treinador.
Ele diz que o local possui 20 animais de competição entre cavalos prontos e potros domando. “O haras tem uma estrutura excelente, em que temos rodador eletrônico, um redondel para doma, uma pista oficial ótima para treinando dos cavalos”, relata.
Quanto à sua equipe, Abelardinho menciona: “é integrada pelo auxiliar Nivaldinho, presente nas pistas constantemente; o Sr. Marcos é o tratador e quem cuida dos campeões dando ração e feno; o Juscelino desempenha a função de tratador e caseiro do haras. E ainda, o Bruno Moreti, veterinário responsável pelos cavalos, e o Carlinhos é o ferrador”.
Há cerca de dois anos em Brasília, ele salienta que a região, tem crescido muito, em todos os aspectos, à nível competitivo de cavalos e treinadores. “Isso, deve-se ao bom trabalho dos núcleos regionais no fomentarem dos esportes equestres. Daqui, já tive oportunidade de ir à Bahia, Goiás, Minas Gerais, e em todos esses estados o esporte tem crescido muito e continuam em constante evolução”, finaliza.
Por Juliana Antonangelo
Fotos: Arquivo Pessoal