Uma homenagem a ST Cajuína, uma matriz premiada e diferenciada

Inegavelmente, um dos maiores ícones do esporte brasileiro de todos os tempos, entre as matrizes mais produtoras de Três Tambores

 ST Cajuína alcançou há um ano, durante o Campeonato Nacional ABQM, a marca histórica de R$ 500.000,00 em ganhos da sua produção. Já são R$ 592.278,00 e ela é primeira matriz a atingir essa marca segundo dados do SGP Sistema. Até hoje, apenas 15 garanhões no Brasil chegaram a esse montante ganho de seus filhos, segundo o SGP, e olha que nenhum deles com menos de 40 filhos premiados. Desde que o ranking começou a ser computado, há sete anos, dados essenciais como esses podem ser divulgados.

Há dez anos ST Cajuína é a melhor reprodutora de Três Tambores pela ABQM, venceu todos os Awards em sua categoria desde que este prêmio foi estabelecido na história da Associação. Sua linhagem é tão forte, que suas filhas despontaram e já concorrem com a mãe nos rankings de reprodutoras, como o é caso da premiadíssima ST Tapioca. Sua posição atual é quinto lugar no ranking ABQM, enquanto Tapioca ocupa o terceiro posto entre as reprodutoras. Aos 22 anos, ST Cajuína tem contabilizados mais de 3000 pontos como matriz, pela performance de seus filhos. E não para por aí, é mãe da única atleta a alcançar 1.000 pontos pela ABQM, ST Tapioca.

Os filhos e netos de ST Cajuína são diferentes e isso se deve aos segredos do Haras ST em seus cruzamentos. “Antes de mais nada, porque ela transmite aos seus descendentes genética e morfologia dominantes. É muito fácil identificar um filho da ST Cajuína pelas suas proporções musculares e ósseas.  Ela traz o DNA dos maiores clássicos americanos formadores da raça: Three Bars, Leo, Sugar Bar, King e Poco Bueno. O Haras ST estudou e programou esse cruzamento, ao escolher a mãe dela para cobrir com o Shady Leo. Outra característica muito valorizada pelo ST é a regularidade de seus descendentes, somada à impressionante saúde atlética. O resultado é a durabilidade nas pistas: anos e anos competindo,” explica Márcio Tolentino, proprietário do Haras ST e criador e proprietário de ST Cajuína.

ST Tapioca. Foto: Hugo Lemes

ST Cajuína tem 18 filhos em idade atlética, sendo nove deles com mais de 100 pontos RMT e 17 já pontuados pelo SGP. Produziu campeões com sete garanhões diferentes, e essa produção contempla: três campeões Potro do Futuro ABQM;  quatro campeões Congresso ABQM; dois bicampeões Nacionais ABQM; duas campeãs Grand-Prix Raphaela.

 ST Cajuína já é avó e bisavó, mas a cada ano surpreende os tamborzeiros como mãe. Apresentou às pistas ST Dashin Leo, jovem garanhão que com menos de seis meses de treinamento na sela do André Coelho, tornou-se campeão do Congresso ABQM. Na geração Potro do Futuro 2016, levou duas potências para as pistas: ST Cajuete, montada pelo Edson Francisco, top five Ouro Grand Prix Haras Raphaela 2016, além de várias vitórias em sua categoria; ST Treissete, na sela de Fabiana Damásio, encantou a todos no Nacional de 2016, quando alcançou o tempo de 17s111 e fez o segundo melhor tempo da classificatória Feminina entre 138 competidoras.

Além dos cruzamentos já conhecidos, ST Cajuína fez acasalamentos inéditos nos últimos anos, com renomados garanhões brasileiros, como: Aim Ta Fame (Haras Two Brothers),  Mr Ta Fame (Haras Nossa Sra Aparecida),  Famous Bullet  (Haras Agae), e  KR Moose de Danilo Rahal.

Para o Haras ST é de extrema alegria essas vitórias, o criatório que tem nas mãos uma fórmula mágica de fazer grandes éguas campeãs em pista e excelentes na reprodução.

Por Equipe Cavalus
Foto: Jeferson Araújo

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