Juízes de Bem-Estar Animal têm atribuições e responsabilidades

Manual de Bem-Estar Animal da ABVAQ foi uma grande conquista para a modalidade

A Associação Brasileira de Vaquejada chancela eventos da modalidade através de um regulamento rígido vigente desde 2015 e respaldada pelo Manual de Bem-Estar Animal, nesta versão desde 2017. Nada mais é do que normas de conduta que salva-guarda a integridade física dos animais participantes das provas. E que é continuamente aprimorado e atualizado.

De acordo com a Associação, esse regulamento contém regras bem detalhadas de Bem-Estar Animal. Acima de tudo, devem ser seguidas e obedecidas na íntegra nos eventos regulamentados e chancelados pela ABVAQ. É ele, portanto, que define diretrizes e normas para a garantia de atendimento aos princípios de bem-estar animal para todos os animais envolvidos nas competições.

“A ABVAQ espera que todos os envolvidos na prática da Vaquejada pratiquem o bem-estar, reconhecendo e aceitando que é algo primordial para a segurança de bovinos e equinos. Em todos os estágios da preparação e treinamento dos cavalos de Vaquejada, o bem-estar deverá preceder todas as outras demandas”, reforça a ABVAQ.

Entre todos os itens e capítulos desse Manual, um deles é fala sobre as atribuições e responsabilidade de um Juiz de Bem-Estar Animal. Cargo que foi criado, primordialmente, quando o manual foi lançado e começou a ser praticado com rigor. Como toda mudança de hábito, a função desse profissional recebeu resistência no início. Contudo, nos dias de hoje todos os envolvidos reconhecem a importância deles para a sobrevivência do esporte.

Juízes de Bem-Estar Animal da Vaquejada têm atribuições e responsabilidades Manual de Bem-Estar Animal da ABVAQ foi uma grande conquista para a modalidade
Protetor de cauda foi uma das vitórias da Vaquejada no quesito Bem-Estar Animal

Atribuições e responsabilidades

Conforme está descrito no manual, a designação como juiz de bem-estar animal aprovado pela ABVAQ é um privilégio, e não um direito. Dessa forma, conferido pela Diretoria da ABVAQ, de acordo com os procedimentos por ela formulados, a indivíduos cuja perícia em assuntos equinos e caráter pessoal justifiquem essa honra. Portanto, confira algumas características dessa função.

  • Deverá estar credenciado pela ABVAQ após seleção e avaliação
  • Permitido atuação apenas por profissionais Médicos Veterinários e Zootecnistas
  • Técnicos de nível médio em agropecuária e estudantes de Medicina Veterinária e Zootecnia com 6° período concluído podem atuar como auxiliares de fiscalização
  • Sempre que estiver acontecendo prova na pista, uma equipe de juízes de bem-estar animal estará no recinto, devidamente trajados e identificados, em local adequado, com tenda e tendo rodízio entre os participantes
  • A decisão do juiz de bem-estar animal é soberana e pode acarretar desde uma nota zero até a desclassificação do competidor
  • Passa por ele a avaliação física de todos os cavalos inscritos, antes e durante o transcorrer do evento; podendo determinar descanso, suspensão ou que se retire do evento por não ter condições físicas
  • A qualquer momento da prova, o juiz de bem-estar animal pode parar o evento para readequar e fazer cumprir o regulamento
  • O juiz de bem-estar animal trabalha sempre em conjunto com a equipe veterinária
  • Para tomar alguma decisão, o juiz pode se utilizar do recurso da reprise na TV
  • Para atuar na função, acima de tudo, o profissional deve estar isento de vínculo com os animais julgados e seguir sempre as diretrizes da ABVAQ

Qualquer outra informação e regulamento completo: www.abvaq.com.br.

Por Equipe Cavalus
Crédito das fotos: Aninha Clark

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