Ela competiu quando era adolescente e, após um tempo afastada do Western, voltou com tudo há dois anos
Reservada Campeã Amador Congresso ABQM 2016, 3° lugar Potro do futuro ABQM 2015, Campeã Congresso Amador Principiante 2017, Campeã Nacional Amador Principiante ABQM 2017, Reservada Campeã Nacional Amador ABQM2017, 3 ° lugar Aberta Junior Nacional ABQM 2017, Reservada Campeã Nacional Amador Principiante ABQM 2016, Campeã Nacional Amador Apalloosa 1996, e agora, Reservada Campeã Potro do Futuro Amador 2017, Reservada Campeã Copa dos Campeões Amador 2017, Campeã Copa dos campeões Amador Principiante 2017.
Esses são os títulos de Letícia Farina Cândido de Oliveira, nascida em Jundiaí/SP, que já competiu em Três Tambores e Seis Balizas, e agora dedica-se a Rédeas e ao Wetern Pleasure. Ela compete desde nova. Em 1996 já fazia Rédeas e Pleasure, mas ficou um tempo parada, voltando com o Western a todo vapor em 2015.
Casada com Jonathan Cândido, mãe de Helena e Lorena, ela mora em Avaré/SP, e toca junto com a família o Cândido’s Ranch, centro de treinamento e criatório de animais da raça Quarto de Milha voltado para o trabalho e a Rédeas. Com uma história no cavalo, ela falou conosco sobre uma de suas paixões, o Western Pleasure. Confira!
Como foi seu primeiro contato com cavalos?
Letícia: Tenho contato com os cavalos desde que nasci. Na época, meu pai criava Mangalarga Paulista e por volta dos meus 14 anos, ele mudou para a raça Quarto de Milha. O cavalo sempre fez parte do meu dia a dia, em Jundiaí, na minha época de infância e adolescência no Rancho Dom Quixote. Depois fui para a faculdade fazer Medicina Veterinária, onde me especializei na área de reprodução de equinos. Hoje atuo na minha área como Veterinária, administradora do Haras e competidora aqui no Cândido’s Ranch, em Avaré.
Como e quando o Western Pleasure entrou na sua vida?
Letícia: Fiz minha primeira prova de Pleasure quando tinha uns 14 anos, mais ainda não sabia muito bem que modalidade eu ia seguir. A minha primeira prova fiz em uma égua da Laurie Deleu, quando ela ainda estava aqui no Brasil. Quando voltei a praticar a modalidade, em 2015, realmente me apaixonei e decidi que ia levar a sério e me dedicar de corpo a alma. Estou bastante determinada a dar continuidade.
O que mais te chama atenção nessa modalidade?
Letícia: É uma modalidade linda, clássica, que exige muita interação entre o cavaleiro e o cavalo, qualquer detalhe faz toda a diferença. É preciso muita equitação. É bárbaro para quem quer melhorar a equitação, pois exige muito da gente. Toda a disciplina, a beleza dos cavalos, é realmente um show.
O que você acha que poderia ser feito para que se popularizasse mais?
Letícia: Uma maior divulgação da modalidade, mais provas regionais, cursos, pois somos carentes aqui no Brasil de cursos sobre Pleasure. Toda e qualquer forma de fomentar essa modalidade é muito válida.
Como você se prepara para as provas de Pleasure?
Letícia: Treino diariamente, na parte na manhã na guia e na parte da tarde montada. Normalmente, uso os animais que serão treinados posteriormente para Redéas. Procuro os animais mais calmos e com uma movimentação melhor para o Pleasure.
O que você mais curte dentro da pista e o que menos curte?
Letícia: Eu já fiz umas 12 provas e gosto de tudo, dos treinos, dos preparativos, da escolha das roupas para as provas, de preparar os cavalos no dia na prova, da hora de entrar na pista, de tudo. Não tem nada que eu não goste.
O que te motiva a continuar no Western Pleaseure?
Letícia: A paixão pela modalidade me faz continuar. Mesmo com poucos competidores, é uma pena que tão poucos conheçam esse esporte, pois é apaixonante. Por isso, deixo aqui meu convite a todos para que venham conhecer essa modalidade tão linda e especial! E temos uma data para que todos compareçam, que é dia 28 de outubro, aqui em Avaré, durante a prova de Rédeas do Núcleo Castelo Branco, vamos fazer a primeira prova, de três, do Núcleo Castelo de Western Pleasure.
Por Luciana Omena
Fotos: arquivo pessoal