Com toda a certeza, a modalidade mais elegante do meio equestre. O Western Pleasure coloca em julgamento o passo, trote e galope do cavalo e a habilidade do cavaleiro em manter a calma e o controle completo. Quem olha da beira da cerca pensa que é bem fácil competir nesse esporte. Mas, não se engane.
Essa sensação de que o conjunto – cavalo e cavaleiro – não faz esforço algum se dá justamente por conta da habilidade e treinamento deles. Buscam, acima de tudo, parecer o mais leve possível. Por isso, a dupla tem de ter harmonia total. O cavaleiro comanda o cavalo, que recebe os comandos de maneira praticamente imperceptível.
Como o nome já diz, o Western Pleasure é o prazer de montar o cavalo. Então é uma prova de passo, trote e galope; galope, trote, passo e recuo. Bastante difundida nos Estados Unidos, que nunca perdeu por lá a grandeza e a quantidade de praticantes, no Brasil os apaixonados pelo esporte seguem na luta pelo fomento. Para ajudar nesse fortalecimento, nasceu em maio de 2020 a Associação Nacional do Cavalo de Western Pleasure – ANWP.
O cavalo de Pleasure é mais tranquilo, a prova não é contra o cronômetro, não tem obstáculos. Então, em teoria, ela é uma grande porta de entrada para as pessoas que gostam de montar, que as vezes não montam tão bem ou que querem começar para uma modalidade. Ganham confiança em montar a cavalo, a competir, e depois seguem para outras modalidades.
Origem do Western Pleasure
A modalidade, então, tem origem no velho oeste, período em que se percorriam grandes distâncias a cavalo. Para que o cavaleiro e o animal suportassem esses longos trajetos, os criadores passaram a selecionar animais com movimentação boa no trote, ou seja, macio. Cobriam uma distância grande, porque a passada é longa e não cansa o animal e o cavaleiro conseguia montar.
Em outras palavras, notou-se a importância de se formar conjuntos harmônicos no andamento e surgiu a modalidade Western Pleasure. Nela, os participantes competem juntos, caminhando em volta do perímetro da arena a passo, depois a trote e, por último, a galope. A pedido do juiz da prova, os cavaleiros seguram as rédeas apenas com uma mão, por exemplo, e não se pode mudar de mão durante a prova. O cavaleiro não pode tocar na sela ou no cavalo com a sua mão livre ao decorrer do percurso.
Seguindo tais princípios, o cavalo mostra sua facilidade em mudar de andamento a pedido do juiz e ao comando do cavaleiro. Outro fator importante nas provas é notar a tranquilidade do animal nas mudanças de andamento. Se está andando na mão correta, além da posição do pescoço e da cabeça. Requer, sobretudo, dedicação, concentração e paciência daqueles que a praticam. Apesar de ser técnica, com necessidade de um conhecimento aprofundado de montaria, ela é até mais fácil de se praticar do que outros esportes equestres.
Algumas raças que mantém o Western Pleasure em suas programações de eventos são Quarto de Milha, Paint Horse e Appaloosa.
Fonte: Canal Rural e Editora Passos
Crédito das fotos: Divulgação/APHA e AQHA
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