“Não podemos nos furtar de lidar com os nossos irmãos, seja qual for a necessidade especial que eles tenham”, garantiu um dos organizadores da cavalgada
Da Barra do Ribeiro/RS a Pelotas/RS. A 21ª edição da tradicional Cavalgada da Costa Doce levantou, literalmente, a bandeira da modalidade que incentiva a participação de pessoas com deficiência nas provas do Cavalo Crioulo: a Inclusão de Ouro.
Ao longo dos 300 quilômetros percorridos na cavalgada, os participantes a carregaram a fim de representar aqueles que são exemplo de superação na busca dos seus objetivos. Sobretudo, a cavalgada é promovida pela Associação dos Cavaleiros da Costa Doce e reúne anualmente cerca de 100 tradicionalistas.
De acordo com um dos organizadores da empreitada, Carlos Gonçalves, deixou bem claro em conversa com a coordenadora da modalidade, Josilene Martins, que a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e a Inclusão de Ouro podem contar sempre com os cavaleiros.
“Antes de mais nada, quando tomei conhecimento dessa iniciativa, vi que é algo que todos os grupos de cavalgada devem participar. Assim, nós não podemos nos furtar de lidar com os nossos irmãos, seja qual for a necessidade especial que eles tenham”, ressaltou Carlos.
Dessa forma, para Josilene trata-se de mais uma emoção proporcionada pela Inclusão de Ouro. “Me sinto honrada e feliz vendo a aceitação das pessoas e o incentivo delas para o Inclusão. Eu mesma sempre quis participar da Cavalgada da Costa Doce, porém nunca me senti com condições físicas para isso. Quem sabe, futuramente”, finaliza a coordenadora.
Crédito das fotos: Divulgação/Maurício Vinhas Fotografia