Estreantes foram destaque na final Nacional do Movimiento a La Rienda

Prova também contou com cavalos novos e muito competitivos, além de um novo modelo na apresentação

A final Nacional do Movimiento a La Rienda 2019, organizada pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, se encerrou na sexta-feira, dia 13 de setembro, com a disputa das categorias Crioulos do Futuro, Profissional B e Profissional A. Os vencedores das categorias Infantil, Feminina, Amador B e Amador A foram conhecidos na quinta-feira, dia 12. Todas as etapas ocorreram no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, e foram realizadas com momentos de muita emoção.

Na categoria Profissional A venceu o conjunto Cleiton Guimarães de Vargas montando Vento Negro da Robsur (foto), com a nota 62,333. Segundo Vargas, é muito bom transportar para a pista o trabalho de um ano inteiro. “O Vento Negro foi o cavalo em que mais tive confiança. Por ser muito bom, às vezes ele ia até na nossa frente, superou todas as manobras. E deu tudo certo com uma nota muito boa”, afirmou, ressaltando que usou a camisa da sorte dada pelo proprietário.  Vargas também venceu a categoria Crioulos do Futuro montando Balaqueira Malaga.

No pódio da categoria Crioulos do Futuro (na qual concorrem animais com até três anos hípicos), história que se repete, com direito a conquista de um tetracampeonato pelo ginete Cleiton Guimarães. Desta vez, a montaria foi Balaqueira Málaga, com a qual chegou ao somatório de 47,500 de pontuação.

Cleiton Guimarães de Vargas também foi segundo lugar na Profissional A com Mapuche Kadete. Simone Rocha montando Vaidosa da Oca marcou nota 54,500 e ficou com o título da Profissional B. Simone levou o segundo lugar na Crioulos do Futuro com Expoente da Oca e foi campeã e reservada da Feminina. Outros campeões: Infantil – Martin Alba Heller – RZ Plachadora Da Carapuça; Amador B – Roberto Vidal Hawerroth – Galanteador do Vô Aldo; Amador A – Leonardo Kruel Borges – RJ Alvoroço.

O Movimiento a La Rienda é a principal prova de adestramento do cavalo Crioulo no Chile e na Argentina, e surgiu para evidenciar a potencialidade do animal sob o comando das rédeas. Chegou em 2009 no Brasil. Neste ano, a ABCCC modificou a forma de julgamento adaptando para um molde mais atual. Os jurados Leandro Amaral, Andrés Lalanne Salas e Golbery Vasconcelos tiveram a mesma visão do público, de fora para dentro da pista.

Aos 31 anos, a ginete Simone Rocha vive seu melhor momento nas pistas crioulistas. Há seis anos Simone trabalha na Cabanha Oca, local que lhe concedeu a primeira oportunidade de dar os pequenos passos rumo ao seu grande sonho: viver de cavalo Crioulo. 

Para Amaral essa foi uma prova com muitas novidades, com cavalos bons estreando neste semestre e também com a participação de novos ginetes. “É importante termos uma prova com renovação. Isso ficou demonstrado pelas novas categorias, dos Jovens e a Feminina. Sempre é bom conseguir reunir a família em um evento e foi uma boa oportunidade para isso”.

O jurado salientou ainda o nível dos animais que ganharam as suas categorias são exemplares de destaque que poderiam participar em qualquer lugar da América do Sul onde ocorresse o Movimiento a La Rienda. “São todos muito competitivos e estão de parabéns a Comissão e a Associação por este grande evento”, afirmou.

Sobre a mudança na maneira de avaliação da prova, Amaral disse que trouxe um modelo novo para a competição como forma de apresentação. “Temos exemplos de outras modalidades como a Vaqueira da Espanha, a de Rédeas norte-americana, onde o ginete entra e faz a sua apresentação. A prova ficou mais dinâmica, com uma visão melhor do público e dos jurados para os participantes”, observou, lembrando que antes, com os jurados dentro da pista, as posições ficavam um pouco confusas para quem assistia.

Colaboração: Assessoria de Imprensa
Fotos: Felipe Ulbrich

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