Freio do Proprietário e Inclusão de Ouro realizaram suas provas finais no último sábado, 30 de setembro, na Arena do Cavalo Crioulo, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). As duas modalidades registraram um maior número de participantes em relação ao ano passado.
O Freio do Proprietário, cuja prova é dividida em cinco categorias, chegou na sua fase final classificando os 14 melhores conjuntos de cada categoria. O vencedor na categoria Amador A foi o ginete Ramiro Raposo de Moura, montando Capanegra Brigadeiro, da Cabanha São Francisco, de Dom Pedrito (RS), com média final de 11,828. Já na categoria Master A subiu ao pódio em primeiro lugar o ginete Vanderlei Lima da Silva, montando Santeobalda Quelinda, da Cabanha, Santeobalda, de Rosário do Sul (RS), com 10,865 de média final.
Na categoria Amador B o lugar mais alto do pódio ficou com o ginete Rafael da Silva Zanetti, que montou Resplendor do Liscano-TE, da Fazenda Liscano, de Arroio Grande (RS). Ele terminou a prova com média final de 11,621 pontos. Já a categoria Master B teve como vencedor Anderson Ramon Schnaider, montando Paulo Afonso Légua e Meia, da Cabanha Ilhota, de Paulo Afonso (SC), com 10,912 de média final. Na categoria Feminina, a vencedora foi Elisa Carvalho dos Santos, montando Mandinga Membrillo, do CT Ricardo Wrege, de Jaguarão (RS), que alcançou 12,503 de média final.
Freio do Proprietário: crescimento
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), César Hax, destacou o sucesso do Freio do Proprietário com o aumento de participação na modalidade. Segundo ele, neste ano o ciclo contou com 636 participantes, proporcionando uma final robusta com 176 competidores. “A prova traz um espírito de congregação, de convivência. Talvez, quando começamos no Freio de Ouro, esse era o espírito do criador com o seu próprio cavalo, que foi depois para uma profissionalização, e a modalidade Freio do Proprietário trouxe esse reinício”, observou.
Conforme Hax, as provas realizadas nestes últimos dias reuniram pessoas de todos os cantos do Brasil, de várias idades, e motivadas pela paixão ao Cavalo Crioulo, “o que é fundamental para o crescimento da raça”. “Esta modalidade traz uma adrenalina diferente ao permitir que o proprietário veja o comportamento do seu animal no Freio, acompanhar o seu processo de seleção”, enfatizou.
Na final do Inclusão de Ouro, os atletas que mais pontuaram foram Augusto Magalhães da Silva, montando Três Pontas Tarca, na Força D, enquanto Leia de Menezes Cavalcante Melo foi a vencedora na categoria Força C, também com Três Pontas Tarca. Na Força B, o destaque ficou com Jucinei Rosa de Fraga montando Lua Extremidade. Já o vencedor na Força A foi Itano Kelvin Pereira Figueiredo, que montou o El Barquero 33 Chubut.
A coordenadora da Subcomissão do Inclusão de Ouro, Josilene Martins, agradeceu à raça Crioula por proporcionar um show como o que foi visto neste sábado. “O Cavalo Crioulo que permite ser conduzido por pessoas com as mais diversas patologias e dando show em pista, tem que ser aplaudido, enaltecido, ovacionado”, colocou, ressaltando que a prova foi desafiadora e linda devido ao grande número de participantes. Josilene destacou que o resultado foi muito expressivo com 28 inscrições confirmadas. “Iniciamos com dois participantes e chegamos a uma final no quinto ciclo com esse número”, afirmou emocionada.
O presidente da ABCCC destacou, em relação ao Inclusão de Ouro, que é uma prova importante onde o cavalo traz uma energia diferente e motiva a todos. “A gente aprende várias coisas em uma tarde como esta em termos de convivência, de harmonização, e o cavalo como ligação. Portanto, é fundamental para a raça esse processo de humanização”, finalizou.
Os resultados completos de todas as categorias podem ser conferidos no site da ABCCC.
Por Divulgação/Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação/Maurício Vinhas e João Morais
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