Primeira classificatória ao Freio de Ouro 2018 realizada na Argentina

Prova começa a ganhar destaque no país com apoio dos criadores argentinos e treinadores brasileiros

Oito conjuntos garantiram vaga na grande final da modalidade, com destaque para ginete que classificou metade dos animais. Os primeiros classificados para o Freio de Ouro 2018 foram conhecidos neste sábado, 3 de março. Em disputa realizada na Sociedad Rural Jesús María, em Córdoba, na Argentina, quatro machos e quatro fêmeas já têm seus lugares garantidos na disputa principal da raça Crioula.

Pelo segundo ano consecutivo os argentinos completam o time de selecionados para a final da modalidade promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos – ABCCC, que ocorre no primeiro final de semana da Expointer. Horacio Casin foi um dos destaques desta prova colocando quatro animais, dois machos e duas fêmeas, entre os finalistas do Freio, incluindo o campeão macho e o segundo lugar nas fêmeas.

Prova da Mangueira

Os melhores exemplares dessa primeira classificatória foram a égua Chake 4051, de propriedade de La Estrella, com o ginete Ramon Eduardo Diaz, e o cavalo Perdido Baleal, de Los Potreritos, montado pelo ginete Horacio Casin. Chacra Vieja Forastera, segundo lugar fêmeas, Charque Señorita, terceiro lugar fêmeas, e ainda Bodeguero Huracan, quarto lugar machos, foram apresentados por Casin.

O vice-presidente de Eventos da ABCCC, Eduardo Azevedo, acompanhou a prova na Argentina e salientou o nível de evolução dos conjuntos que entraram em pista para disputar as oito vagas para a grande final do Freio de Ouro. “Iniciamos com o pé direito com uma boa participação, sendo 20 fêmeas e 27 machos. Observamos um ótimo nível principalmente nas fêmeas, e bastante público acompanhando os dias de prova. Uma avaliação muito positiva”, declarou.

André Luiz Narciso Rosa, um dos jurados das fêmeas, avaliou que o nível da prova foi altíssimo, com médias que refletem diretamente o momento que vive a Argentina. “Os ginetes argentinos mostraram muita evolução na conduta quanto a apresentação dos animais. Tivemos quatro das vinte fêmeas em alto grau de competitividade e a égua que ganhou a prova deve ter feito a maior média da história, sendo que se sagrou bicampeã do Freio de Ouro da Argentina”.

A etapa argentina ao Freio de Ouro teve como jurados, além de André Luiz Narciso Rosa, João Francisco Silveira da Silveira e Rodrigo Diaz de Vivar nas fêmeas e Carlos Milicevic, Lauro Varela Martins e Marcelo Montano Coelho julgando os machos. A seletiva argentina também definiu os campeões nacionais da modalidade pela Asociación Criadores Caballos Criollos (ACCC). A próxima parada do Freio de Ouro ocorrerá de 4 a 8 de abril, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, quando ocorre mais uma edição do Bocal de Ouro.

O Freio de Ouro é a prova máxima do cavalo Crioulo. Ao longo do ano, os conjuntos passam por classificatória e credenciadoras e chegam à final os melhores entre machos e fêmeas, para mostrar a funcionalidade, rusticidade e resistência, que são características marcantes da raça. Para compor a nota final, os conjuntos passam por diversas fases de julgamento, realizando provas de Morfologia e Funcionais (Andadura/Figura/Volta Sobre Patas, Bayard/Sarmento, Mangueira e Paleteada).

Colaboração: AgroEffective Comunicação
Fotos: ACCC/Divulgação

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